segunda-feira, 2 de agosto de 2010

FESTIFARSA, o engôdo.

Olá Buenas Blogsfera!!!
Passando da hora de virar esta página...
Respirando ares Arrainos, purificada da mágoa, da murmuração a ação numa fração de tempo.
Nos próximos posts , pauta Arraial d'Ajuda, uma radiografia do inusitado.
Não deixem de conferir.

Quanto a FESTIFARSA, um Anônimo nosso comentarista assíduo, nos envia a fundamentação legal para nossa petição inicial:

"Em concurso público, a tentativa deliberada de chancelar a escolha de candidato anteriormente indicado por critérios meramente subjetivos viola o disposto no art. 37 da CF/88 por inobservância do princípio da impessoalidade e provoca dano moral àquele que, confiando na seriedade do certame, é preterido." (STF, Jurisprudência).
Abraço fraternal.
mnc.
Do banco de imagens do FESTIVALE, ato falho deles, palhaçada mesmo. só palhaços engolem marmelada sem vomitar

Como participante do FESTIVALE, senti na pele e doi na alma, constatar a falta de lisura, transparência e o profundo desprezo que nutrem aos compositores e artistas selecionados para o festival da canção.


Não tivemos acesso a pauta de avaliação devidamente assinadas com as notas dos jurados, durante a apresentação. Tudo feito a portas fechadas, na calada da noite.


É direito do julgado saber os critérios de julgamento do Julgador. Afinal é nosso nome e imagem que são expostas, qualquer concurso tem obrigação legal de expor a público a pontuação , jurado a jurado, de seus participantes.


Outro ponto é o descrédito , anuciaram que o resultado das classificadas na final sairia na sexta, depois no sábado pontualmente a 10, só saindo 14 horas, uma longa espera de agonia.


Não é difícil na era da informática somar no excel a pontuação de 20 concorrentes. Claro que eles já sabiam o resultado manipulado, sadismo psicótico e desconsideração total aos participantes. Eu faria em meia hora, ora bolas.

Um evento bancado com gorda verba ministerial, além da CEMIG, CEF ...etc. afinal é nosso dinheiro, carecia ser tratado com mais cuidado, tendo apoio financeiro de grandes empresas, não pode ter esta tratamento inumano aos participantes, que inclusive pagam taxa de inscrição.

Quando inscrivi minha música, ainda não sabia que seria selecionada, daí não foram os nomes dos músicos, na secretaria do FESTIVALE um ser das trevas padre-parisiense chamado Jô me disse que poderia ser penalizada com perda de pontos caso apresentasse os meninos e seus respectivos instrumentos. Tive que pedir o Dr Gonzaga para fazer.

Não é ético colocar na banca avaliadora pessoas nascidas no lugar do evento e muito menos membros do FECAJE. Como foi em Padre Paraíso, 2 canções locais imerecidamente foram agraciadas e menos ainda para presidir o Júri o responsável pela arte "impressa" do FESTIVALE (o que castrou os versos de minha música)

A música de Maria Letícia,linda, merecia certamente estar entre os 3 primeiros lugares.

O tema de nossa autoria, foi convidado a ser apresentado no conservatório de música da UFMG em congresso patrocinado pela universidade de Nova York, "Encuentro de las Americas", BH, parceria como a UFMG, reúne a cada biênio em um país diferente, pesquisadores de etnias ameríndias, antropológos de todo o mundo e foi ovacionada, sendo convidada pelo Prof NYU Guilhermo Penea a reapresentá-la no teatro Francisco Nunes. Ano passado foi em Còrdoba (Argentina) tive a honra de ser convidada a ir, não pudemos mas ano que vem com certeza iremos.

Trata-se de um enredo, em forma de samba sincopado, com 4 variações melódicas, que conta a História da colonização do ponto de vista e semiótica do Índio... Arranjo e partitura feito por um mestre virtuoso, Maestro Luis Neto. Não entendo como não conseguimos chegar nem nas 10 finais.

O mais grave, foi adulterada, 6 (seis!) versos dela não foram impressos no livrinho distribuido aos 4 cantos, acredito que propositalmente, o que temo é que tenham feito o mesma sabotagem com as entregues ao Jurados, tenho backpeado no meu note-book, provando que ela foi na íntegra, detalhe o presidente do Júri é membro da FECAJE responsável pela arte impressa da instituíção...Uma parte crucial da música.

Acompanhada por impecáveis músicos com mais de 20 anos de carreira, horas e horas de ensaio, para chegarmos ao ponto, além das despesas que foram muitas. Alisa um agradecimento do fundo de meu coração ao Rosemberg (cavaco), Clóvis meu peixe (violão), Roberto (bumbo e surdo), Wesley (pandeiro e tamborim) e Tilica (repinique, caixa)

Contamos com o patrocínio da universidade UNIPAC, que patrocinou o trasnporte dos músicos. Nossos mais sinceros agradecimentos a UNIPAC, por acreditarem em nosso potencial.

Agradeço também aos meus amigos e amigas que nos prestam solidariedade, tanto aqui no blog como na vida real.

E a minha família que não tem medido esforços para me tirarem desta profunda depressão em que me encontro, o filhão vai me arrastar para o Arraial, curar as mágoas na água da Santa.

Para me dedicar ao festival deixei de lado meus afazeres profissionais, as férias de Julho no Arraial d'Ajuda.

Não choro aqui o choro dos perdedores, mas entrar em jogo de cartas marcadas, sem trasparência, exige providências inclusive jurídicas.

Para ter acesso a pauta de pontuação do jùri minha advogada vai precisar protocolar um requerimento junto a FECAJE, segundo acordo verbal com o presidente Dr Gonzaga Medeiros.

Espero que nos próximos FESTIVALES levem em consideração os músicos participantes que não são bichos, o alojamento campo de concentração é desumano e os hotéis (se é que podemos chamar hotel) nos cobraram preços extorsivos.

Tem um ditado espanhol que diz "Ao inimigo nem água", pois bem, no momento em que iamos nos apresentar, já no camarim, várias garrafas de água mineral expostas na mesa, nos dirigimos a Nina (staff) e pedimos por favor um pouco de água...ela fechou a cara e disse rispidamente, que água era só para o pessoal do staff e músicos, disse-lhe humildemente que era música e ia me apresentar naquela hora, não poderia ir até o bar comprar, ela respondeu ... músicos de verdade aqueles contratados profissionais do FECAJE e o bar era pertinho.

Entre decepcionada, indignada, deprimida, envergonhada e abatida moralmente, não vemos outra saída a não ser providências jurídicas cabíveis.

Mil desculpas em ocupar este espaço sagrado com minhas lamentações, que sirva para os próximos festivais este alerta, sejam coerentes com o que pregam...

Quanto as imagens do festivale, me desculpem mais uma vez, preciso apagá-las da lembrança, tudo deletado. Fica aquele palhaço da head line, projetado pelo diretor de artes gráficas num ato falho do FESTIVALE, o mesmo que amputou os versos de nossa música...palhaçada!!!

Lanço aqui um apelo aos patrocinadores: Antes de soltarem a verba, exijam como contrapartida lisura e transparência, o FESTIVALE carrega o nome e a credibilidade penhorada pelos senhores...ao menos água aos músicos no camarim e alojamento decente merecemos. Pega mal o público percebeu e também não entendeu o motivo de não estarmos nem entre as 10 finais.

Os cavalos e bois da exposição agropecuária têm melhores tratamento do que nós.


A arte como permanência no mundo

Dança nas beiradas de olhos fechados

Muiots morreram no globo da morte antes da estréia

Cairam da corda bamba antes da rede erguida

Até os bambas vacilam e tombam

Ouvem o chamado que ensurdece

Voz do mundo que encarna em si

Cabaça de biriba

Não trocam o ofício

O Tornam sagrado

O ofício do novo

Não estamos sozinhos

A arte permanece quando morrem as mães

A arte permanece quando fracassam os políticos

Quando o casamento acaba, quando não se evitam as falências

Somos artistas até sem domicílio ou nação

Não faremos concursos públicos

Nem seremos crianças obidientes

Seremos expulsos, mas a arte permanecerá

Não somos intelectuais nem eruditos

Somos artistas

Criatividade insubmissa

Exuberância íntima, intuição

O cotidiano como medida de plenitude

Sem meio expediente

Ainda que se fabriquem armas nos desertos

Ainda que se auto-destruam

Comensais no manicômio

Piratas das heranças

Poetas não morrem

Antecipam a madrugada.





Para comentar ou ler nossos comentaristas, click aqui: Post chat, solte o verbo.

51 comentários:

  1. Anônimo2/8/10 07:50

    Bom dia Mariene, trasnporto do post anterior meu comentário postado lá.

    Anônimo disse...
    Caríssima Mariene,
    Pega mal é para os organizadores.
    Todo mundo notou ao ler, que sua música foi cortada, quando você cantou...que também no livro impresso nem sua cidade tinha, anunciaram seu nome errado e você inabalável e hulmide nem reclamou...sorriu e emocionou com sua voz doce e forte.
    Todo mundo comenta o jeito desonesto deles de fritarem os partipantes que ficaram aguardadando a classificação, primeiro disseram que era na sexta o resultado, depois no sábado 10 h da manhã e o mesmo só chegou ás 14 horas do dia final, um espera com gastos.
    Será que eles não sabem que era só somar as notas dos vinte partipantes e ponto e depois expor a público a pontuação?

    Muito músico ali não tinha o que comer.
    O alojamento de desabrigados, apenas colchões finos num chão gélido de escola terceiromundista.
    Os cachês gordos da verba vão na sua maioria para o bolso do integrantes da FECAJE, vivem dizendo que divulgam a cultura do Vale mas o Vale continua cada dia mais miserável, melhor p eles que vivem de embelezar a pobreza para torná-la palatável ao povo manada que a sofre, assim despertando a peninha dos doadores de verbas públicas, quanto mais miseravel e anestesiado cantando os passarinhos e florezinhas do Vale do Jequitinhanha, melhor p eles.
    Muito gente estranhou e perguntou por você e questionava o porque da não classificação de sua música. A queimação de filme é deles.
    Quando você conseguir a pauta de votação, cuidado p não adulterarem, certifique as assinaturas com firma reconhecida, você publica p gente.
    Nossa solidariedade e desculpas pelos maltratos recebidos nesta terra madrasta de Padre Paraíso.
    Me permita o anonimato, pois posso receber retaliações.
    Vá fundo e apure mesmo, sei que você tem cacife pata isto.
    Bjs amiga!
    E não fica deprimida não que isto não combina com você.

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  2. Anônimo,
    Muito obrigada!!!
    Vou usar minha indignação como força motriz para ir até o fim para desmascarar esta farsa sórdida chamada FESTIVALE
    Sim, a temática musical imposta, anestesiante chororô do Vale: "Sou esfomeado, miserável, IDH da Somãlia, PIB -12%, mas sou feliz."
    Abçs!

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  3. CAra MNC,
    A vida não se resume em festivais.
    Levanta sua cabeça, você é talentosa e não vai ser isto que vai desabonar sua arte.
    Vi no top10, que seu blog foi indicado para concorrer ao prêmio dos 10 melhores blogs no Brasil. O prêmio mais importante na internet.
    Coloca o sêlo p gente votar.
    Deus alivie sua alma e lhe restitua sua habitual alegria de viver.
    Conte com minhas orações, paz no seu coração.
    Abraços!

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  4. Jane minha estimada amiga!!!
    Deus lhe pague pelas orações, estou precisando...
    Realmente recebi um e-mail dizendo que nosso blog recebeu indicação para concorrer ao top10, mas acho meio pretencioso colocar o sêlo de votação, pois não considero que mereça estar entre estes 10, tb deve ter milhões de blogs concorrendo...
    No caso do top10 os votos são computados com transparência né?
    Abraço!

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  5. Mariene meu anjo, não se deprecie mulher!!!
    Vai coloca aí o sêlo, se seu blog não fosse bom não teria recebido indicação.
    Só ser indicado é uma vitória.

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  6. Ô Jane, vamos pensar tá?
    Vc não imagina como me alivia a alma saber que tem gente de verdade como você, que acredita no nosso potencial, neste momento em que me sinto o cocÕ do cavalo do bandido...

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  7. Letra de uma das músicas classificadas p a final e premiada:

    A Natureza também é uma Santa:

    A natureza briga, xinga, apanha, mata, mas tá sempre ali.
    Nos dando fruto, o grão a vida, ervas proibidas neste mundo aqui.
    Ela é esposa e também marido (????)
    Vira até cupido e nos faz amar.

    Ha, Ha, Ha, TÔ com vontade de cantar? (sim uma interoogação)
    He, He, He, tô avexado mas eu vou falar.

    ..............................................

    (ùltima parte, sem saco p digitar este no-sense)

    He, he, he...hahahhaha (refrão)

    Com esta mistura de bichos e gente, insetos, sementes, que faz germinar doenças duras e algumas sem cura, vírus implacavéis, capaz (assim mesmo no singular).
    E o tal progresso que eles inventaram?
    Só que não notaram o mal a causar.
    Só que não notaram o mal a causar
    na natureza que é a base de tudo, eu
    Acho um absurdo e vão continuar.

    Refrão:
    He, he, he....

    A natureza briga, xinga, apanha, mata, fere, arranha, mas tá sempre aí..

    (rsrrsrsr)

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  8. Ôôô MNC! minha solidariedade a vc!

    eu acho super importante divulgação da cultura local, festivais de música, de literatura...mas realmente é preciso se certificar da lisura disso antes de entrar em barca furada. já testemunhei inúmeros casos de desrespeito a músicos, autores (qdo esses são desconhecidos ou não fazem parte da 'panelinha'), enfim...é duro constatar, presenciar e acima de tudo ser parte dessa 'marmelada', mas...infelizmente acontece.

    deixa eu te falar...conhece o festival de música que a EPTV organiza todo ano? a EPTV abrange o sul de Minas e boa parte do interior paulista...o festival deles é super sério e bem organizado. nesse ano já aconteceu, mas quem sabe ano que vem vc poderia inscrever suas composições (verifique pelo site da eptv se suas músicas tem a ver com música de raiz, de viola...). é o festival VIOLA DE TODOS OS CANTOS..veja aí se tem a ver com seu estilo...e boa sorte!

    http://eptv.globo.com/viola/

    bjo gde e arriiiibaaa!!

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  9. As pérolas do Vale...KKKK.
    Premiaram uma aberração destas?
    Natureza mais barraqueira, briga, xinga, arranha, mata...rsrrsrs, manda prender a natureza.
    Parece a campanha contra xistose aqui no Vale: Chistose endoida, aleja, cega e mata, p convencer o pessoal a fazer exame de fezes...KKKKK.
    VAi p Arraial Mary, lavar sua alma naquele paraíso de verdade.
    Posta p gente a letra de sua música.
    È linda!
    Bjs.

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  10. Drica, a ESQUISTOSSOMOSE, mata mais do que qualquer doença em nossa região ela é edêmica.
    O Homem da SUCAM passou aí recoolhendo suas fezes também?
    Engraçado é a aula dele de como colhê-las p o exame...rsrrs.
    Bjs querida!!!

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  11. Oi, Mariene, toda minha solidariedade com vc.

    Eu acho que a melhor posição diante disso é o pessimismo ativo. Entro nesse tipo de concurso sem esperar muito, mas não se pode deixar de agir. Imagino como foi doloroso, nesse contexto, ver os versos de sua canção deturpados.

    Tudo o q vídeo q vc postou disse é verdade. Já viu um texto de LFV que falava das drogas? É isso aí mesmo.

    Abs do Lúcio Jr.

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  12. ´Lúcio meu querido, valeu!
    Pessimismo temporário talvez, sou sagitariana, uma otimista incurável.
    Vou é agir e denunciar, só assim consigo me curar.
    Engolir marmeladas sem vomitar adoece.

    Quem é LFV? Diz aí p eu dar um googlada.
    Abçs amigos e mais uma vez valeu sua solidariedade.
    Abçs!!!

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  13. Sim Lúcio meu querido, ainda masi com esta rede solidària terceiro setor que formamos.

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  14. Disparou o comentário ante de falar com vc Ânima que lhe mando um grande abraço fraternal e agradeço comovida suas palvras de consolo.
    Valeu!

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  15. Gente, please, estou comendo s e etcs na digitação pela pressa...tenho de trabalhar.
    Me desculpem.

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  16. Ops, Ânima meu anjo...
    Foi p o espaço o comentário que postei p vc.
    VC disse tudo, o X da questão, a panelinha.
    Pensava tratar-se de um festival sério e trasnparente no quesito julgamento.
    Bjs!!!

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  17. Ana Paula minha flor quando aparecer, receba um abraço nosso. Vc e seu tirocínio singular fazem muita falta aqui no blog.

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  18. Eis a letra, conforme enviada entre aspas os 6 versos, parte castrada pela organização fo FESTIVALE.
    Nos comentários posteriores a fundamentação do enredo.

    AMERÍNDIOS: SAGRADOS GUARDIÕES DE MILENARES TRADIÇÕES.

    Autoria e Interpretação: Mariene Nunes de Campos

    Ô Mãe Terra vem pulsar em mim
    Faz o um coração de novo cantar
    Jequitinhonha
    Vem renascendo das cinzas
    E a História o Índio vai contar

    Montar galope na águia
    Cruzar a porta dourada
    Buscar visão junto ao
    Pai Céu

    Quando o Povo dos Barcos
    Na Ilha da tartaruga atracou
    Ancestrais habitantes
    Na América nativa encontrou

    Sagrados Guardiões
    De milenares tradições
    Sondam o grande Mistério
    Os buscadores de Visão

    Caraíva chegou
    Harmonia acabou
    E o Povo índio dominou

    Cortez, Pizarro
    Caçadores de tesouros
    Mercadores de escalpes
    Sanguinários predadores


    Cumpriu-se a profecia
    Sábio Xamã dizia
    Numa trilha de lágrimas
    Povo índio ia andar

    Na Terra Brasilis
    Nativos nus e felizes
    Viviam feito meninos
    Em plena inquisição
    À utopia inspiração

    "Tantas tribulações
    Por tantas e quantas mais gerações?
    Chama os seus Guias de Cura
    Avô Sol e Avó Lua
    Da Terra Retoma o Manto Índio
    Pra secar seu pranto" (esta foi a parte amputada)

    Guerreiros do Arco-íris ressurgidos
    Nos trazem tempos purificadores
    Unindo todas as cores
    Videntes e Sonhadores
    Geração Filhos das Flrores
    O Caminho se reafaz

    Vale tem Pow-Wow!
    Fala Heiyokah
    Quinto Mundo de Paz
    Chegou

    Ô Mãe Terra vem pulsar em mim!

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  19. Fundamentação:

    Este tema de duas vertentes que se fundem, inspirou-se na força e na beleza das tradições Xamãnicas dos Ameríndios; e na História da colonização das Américas, visão e concepção cerne alma de Índio.
    A terminologia antropológica designa Ameríndio, o Americano Nativo, da Patagônia ao Alaska.
    Sua intenção é despertar o imaginário coletivo na História com o sentimento focado no ponto de vista do Índio.
    Trilha uma linha de tempo não linear como o nosso, foca o fluir do fatos sempre na visão do Índio.
    Inicia-se com a chegada do “Povo dos Barcos”, o Colonizador, passa pelo tempo da “Trilha de Lágrimas” (vide roteirizarão) e desemboca no “Quinto Mundo de Paz”, que se desponta com a “Retomada do Manto”, a volta do Índio à “Mãe Terra”.

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  20. Roteirização do Enredo

    Ô Mãe Terra vem pulsar em mim
    Faz o um coração de novo cantar
    Jequitinhonha
    Vem renascendo das cinzas
    E a História o Vale vai contar

    Evocação da Pacha-Mama, Mãe Terra, várias nações indígenas por todas as Américas, concebem a Terra como Mãe; aquela que gera e alimenta a vida. Ela é viva e tem uma pulsação como batidas do coração.
    Esse pulsar da Mãe-Terra alinhado com as batidas do coração e o bater rítmicos de Tambores são agora evocados para promover essa comunhão espiritual coletiva com a Mãe-Terra.
    O Jequitinhonha vive um momento “renascer das cinzas”.
    O renascimento da genuína riqueza cultural e artística do povo do Vale que repercute mundo afora, ganhando reconhecimento além fronteiras.

    Vale lembrar que, esse tema é uma “Contação de História”, cantada, fruto da influência de mestria peculiar que os nativos do Vale trazem em sua bagagem artística.

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  21. Montar galope na águia
    Cruzar a porta dourada
    Buscar visão junto ao
    Pai Céu

    Metáfora Xamãnica: Num vôo ilimitado, galopar espiritualmente uma águia simboliza a superação de todas as formas de ignorância e Intolerância.
    A águia é a guardiã das idéias elevadas, vive nas alturas em proximidade do Avô Sol .
    Cruzar a “Porta Dourada” onde mora o “Avô Sol” , o rumo leste ao mar, para onde corre o Rio Jequitinhonha.

    “Busca de Visão” um dos instrumentos mais antigos usados pelos Xamãs (Pajés) das Tribos, para que o indivíduo tenha uma compreensão do seu papel ou caminho no mundo como também para que se tenha cura e solução de seus problemas.

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  22. Quando o Povo dos Barcos
    Na Ilha da tartaruga atracou
    Ancestrais habitantes
    Na América nativa encontrou


    “Povo dos Barcos” era a maneira pela qual Ameríndios chamavam os Colonizadores que chegavam.
    Marco zero na linha do tempo da História que contamos.
    “Ilha da Tartaruga” nome dado pelos nativos da América Central e do Norte a América Nativa, pré-descobrimento.



    Sagrados Guardiões
    De milenares tradições
    Sodam o grande Mistério
    Os buscadores de Visão

    Esses Ancestrais eram sagrados porque tratavam a Terra como sagrada e viviam em comunhão com todas as criaturas.
    É ofício de um Xamã sondar o “Grande Mistério”, o imponderável , Deus.

    “Buscadores de Visão” são navegadores do fluir do Grande Mistério

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  23. Caraíva chegou
    Harmonia acabou
    E o Povo índio dominou

    “Caraíva”: Cara Pálida, homem branco, colonizador em Tupiniquim.



    Cortez, Pizarro
    Caçadores de tesouros
    Mercadores de escalpes
    Sanguinários predadores

    Hernam Cortez e Francisco Pizarro foram vorazes e genocidas desbravadores.
    Em nome da ganância e ambição desenfreada diante da imensa riqueza a ser pilhada, sedentos por ouro, prata, esmeraldas, diamantes.
    Impeduosamente dizimaram as Nações Astecas e Incas.
    De forma abrangente citando Pizarro e Cortez, procuramos traduzir nosso repúdio as mais variadas formas de atrocidades sofridas pelo Ameríndio ao longo da História.

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  24. Cumpriu-se a profecia
    Sábio Xamã dizia
    Numa trilha de lágrimas
    Povo índio ia andar

    As profecias de velhos Xamãs (Pajés) anteviam o tempo da chegada do “Povo dos Barcos”.
    Sabiam por esta profecia que iriam ser dominados, subjugados e quase aniquilados, Denominaram esse tempo de “Trilha de Lágrimas”.



    Na Terra Brasilis
    Nativos nus e felizes
    Viviam feito meninos
    Em plena Inquisição
    A Utopia inspiração


    A fictícia Ilha da Utopia, no livro de Thomas Morus, é fruto de uma imagem criada a partir de histórias contadas sobre a exuberância da América, por reais desbravadores do continente americano quando do retorno destes à Europa, em 1516
    Morus descreve uma Ilha Imaginária, onde todos vivem em harmonia e trabalham em favor do bem comum.
    No século XVI o velho continente vivia em plena Inquisição, época tenebrosa quando atrocidades em nome de uma fé cega, rígida e sanguinária, eram cometidas.

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  25. Guerreiros do Arco-íris ressurgidos
    Nos trazem tempos purificadores
    Unindo todas as cores
    Videntes e Sonhadores
    Geração Filhos das Flrores
    O Caminho se reafaz


    A profecia “Geração Filhos das Flores”, ressurgiria no “Tempo do Búfalo”.
    Uma geração cara-pálida deixaria o cabelo crescer a passaria a falar de paz e amor, trazendo a cura para todo planeta.
    Vivenciariam novas maneiras de entender a si próprias e aos outros.
    Usariam penas e colares, roupas coloridas, pintariam seus corpos e buscariam os Anciões da Raça Vermelha para beberem da fonte de sua sabedoria.



    Esses Homens brancos são um sinal para o povo Indígena de que seus ancestrais estão retornando em corpos brancos por fora , índios por dentro.
    Esta “Geração Filhos das Flores” aprenderá a viver novamente em equilibro com a “Mãe Terra” e viverá o amanhecer do tempo “Quinto Mundo de Paz”.

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  26. Vale tem Pow-Wow
    Fala Heyokah
    Quinto Mundo de Paz
    Chegou

    Quando a riqueza do verão se espalhava pela “Mãe Terra” Tribos e Nações Indígenas se reuniam para uma celebração o “Pow-How”.
    Este momento de reunião servia como uma injeção de ânimo para o Povo.
    Nos Pow-Wows velhos amigos se encontravam, os homens se reuniam em círculos, partilhando novas técnicas de rastreamento, caça e pesca.
    As mulheres partilhavam novas técnicas de artesanato, tingemento de peles. Trocando receitas de cozinha e medicamentos.
    Os “Ciclos de Cura” e os Anciões da “Fogueira do Conselho” discutiam novos usos para as plantas, estudavam as necessidades do povo, conversavam sobre suas visões e sonhos de magia.
    Os Clãs Guerreiros comentavam seus mais recentes atos de bravura.
    “Tendas Negras” compartilhavam os ensinamentos das mulheres e falavam dos sonhos que elas podiam alimentar.
    As Crianças se dedicavam a novas brincadeiras e contavam umas as outras as hisstórias que ouviam das Avós.
    Além das música, danças , comilanças e pajelanças.
    Todos se sentiam plenamente satisfeitos reanimados pelo sentimento de unidade do “Pow-Wow”
    O conceito FESTIVALE é um grande Pow-Wow.
    Ainda nos dias de hoje são promovidos Pow-Wows (vide wkipédia)

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  27. Deixei por último a parte "oculatda" da música:
    Vale lembrar qu eno wikiédia encontra-se toda a fundamentação Histórica, tipo "Trilha de Làgimas", Heiohah...etc.

    Tantas tribulações
    Por tantas e quantas mais gerações?
    Chama os seus Guias de Cura
    Avô Sol e Avó Lua
    Da Terra Retoma o Manto Índio
    Pra secar seu pranto

    Os Nativos Ameríndios foram os Guardiões da terra durante vários séculos.

    Na época da colonização foram obrigados a seguirem a “Trilha de Lagrimas”, dizimados e expulsos das Terras férteis em que viviam e confinados em reservas de terras inférteis.
    O sentimento de perda, geração a geração foi, é e continua sendo devastador.
    A eles só restavam como elos de união, os ensinamentos vivos, passados de geração a geração, que representavam o “Espírito do Povo”
    Na Tradição Xamãnica a profecia da “Trilha de Lágrimas” duraria até que o povo Indígena “Retomasse o Manto” ou seja voltasse ao lar e aos braços da “Mãe Terra”, o índio evoca seus Guias de Cura e volta a chamar o Sol Avô e a Lua Avó, reconectando-se a seus rituais e tradições.

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  28. Vale também lembrar, que não postamos nossa música aqui, por ética e respeito aos meus colegas concorrentes.
    Ficaria desigual usar este espaço p poder promover nosso tema.

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  29. Agora hora de trabalhar,
    Abçs e até o pôr do sol.
    Câmbio, desconectando.

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  30. Sim,, vamos postar um vídeo com ela cantada e tocada.

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  31. Ops, sobre o Heiokah, quem é....

    Heiokah : Mestre Palhaço que possui enorme sabedoria e leva seus ensinamentos ao povo através do riso e dos contrários.
    Este “Trickster Divino” é chamado Heiokah pelas Tribos Koshari, Hopis, Senecas, Sioux, Tolatecas, Pueblos dentre outras.
    Esses Professores brincalhões costumam usar fantasias como palhaços e operam através dos contrários, de “pegadinhas”.
    O principal ensinamento de Heiokah que as pessoas não se levem tão a sério,
    O riso passa a ser a lição definitiva, por romper as barreiras do medo que mina o equilíbrio humano.
    Através do riso Heiokah está sempre trazendo um ensinamento que guarda uma lição de vida.
    Tricksters ou “Cabelos trançados”, eram os “Contadores de Histórias”, responsáveis por repassar para as futuras gerações, oralmente, todo o conhecimento coletivo acumulado das últimas gerações.
    Como os Contadores de Cauzos do Vale.
    (vide Wikipédia)

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  32. MNC que letra meus Deuses!Um verdadeiro tratado antropológico
    Imagino uma escola de samba levando na avenida, se trata de um enredo né?
    Parabéns.
    Não se abale, está evidenciado comparando a letra aberração de "A natureza também é uma Santa" com o seu tema.
    A Panelinha como disse a Ânima, ferveu marmelada e das feias.
    Só falta você postar para gente um vídeo cantando.
    Vou cobrar viu?
    Abraços!

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  33. Concordo com ´você Sírius, em Gênero, número e grau.
    Congratulations.
    Arrasou!
    Também quero assistir e vou cobar.
    Bjão!

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  34. Foi mal...cobrar!

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  35. Anônimo2/8/10 17:39

    Olá boas tardes a todos!
    Estive no FESTIVALE e tenho o livreto distribuído realmente falta um bom pedaço de sua música e a sua cidade não consta, todos têm um berço natal, que desfaçatez!
    No palco anunciaram seu nome errado você nem corrigiu a garfe...deu um sorriso maroto.
    O "Bicho voador" também classificada é outra pérola do Vale...
    Difícil né Mariene?
    Imagino o que você está sentindo.
    João Carlos

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  36. Olá Saudações a todos e todas,
    Deus é Pai não é padrasto!
    Estava out of money e o Fred me trouxe uma cliente hiper simática de Juíz de Fora, além de vender me sinto melhor pelo faro dela ter gostado muito de meus colares, pulseiras, anéis de pedras, tudo feito por nossa múltipla pessoa.
    Fredão meu rei é nois!!!
    Ainda por cima ela que ia viajar hoje resolveu ficar para um churrasco regado a sanfona e viola.
    Assim que estou indo para lá.
    Mais vale amigo na praça qu edinheiro no bolso, já dizia meu velho sábio Avô.

    Bem agora ao feed-back de nossos ilustres comentaristas, one by one.

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  37. Osso né João CAlos,
    PIor que trago nos meus documentos Padre Paraíso, nasci lá na luz de lamparina, parto feito por um afamacêutico, ante smesmo da cidade virar cidade.
    Meu umbigo foi enterrado lá...
    Meu pai era Toógrafo e estava trabalhando na construção da BR 116, incrível a perfeição das cuvas calculadas e feitas por ele.
    Pela profissão do velho, viviámos de obra em obra, de Padre Paraíso fomos para o Mato Grosso, Terenos, fronteira com a Bolívia, meu pai foi contratado pela ONU para fazer nivelamento de alta precisão na Fronteira com a Bolívia.
    Fui batizada na Igrejinha de lá e meus Padrinhos são de lá...arrumei meu padrinho Fausto Barbosa no caixão...
    Eles se mudaram aqui morando já qui em Teófilo Otoni no mesmo bairro...num domingo morreu dormindo a priemira pessoa que tia Nardeli ligou foi aqui p casa...
    -Mariene seu padrinho acho que morreu, tá frio, todo duro e não acorda.
    Larguei tudo e desci o morro voando, sem antes chamar o médico...era mesmo. Infarto fulminante!
    Daí chamei a mãe de Fredão, amiga desde éncarnações passadas, ela muito despachada nestes ofícios, me chamou... vem cá Mariene, me ajuda a cuidar do seu Padrinho. Relutei no início, só de olhar me dava uma vertigem horrível, mas daí ela me convenceu...quando vc nasceu sua madrinha cuidou de vc, do seu umbigo, agora é sua vez de retribuir.
    Aí fizemos a barba, demos um trato no cabelo, escolhemos a roupa, e fomos comprar o caixão e alugamos os acessórios, as flores, o lugar de velar.
    Quando tudo terminou ela me chamou p tomar umas cervejinhas p espairecer.
    O Padrinho Fausto era o chefe do Trecho da Rio Bahia do antigo DNER.

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  38. Vera vamos estar aí ao vivo e a cores,
    Voltando p Bahia.
    Bjs amiga e valeu.

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  39. Tô voltando para Bahia
    Resgatar minha alegria
    Já chegando na Bahia
    Eis minha Carta de alforria

    Sabiá voltou cantar
    Com a Benção do meu Orixá
    Tô de férias na real.
    Já é Soul
    No Arraial.

    Soltar na areia meu Erê
    Me rever praia do Espelho
    Neste imenso mar sem fim
    Assim bem Tupiniquim

    Manguear e mambembar
    Rodar a Baiana
    Que em mim Há

    Baianidade de um Nativo
    Eis meu ser definitivo

    Ver o sol brilhar manhã
    Rede, festa, Haja-Rham
    Tribo toda reunida
    Out-door life here and now

    (um sambinha malemolente, que cabe batidas eletrônicas), ai que a Bahia me dá régua e compasso, mas precisamente Arraial d'Ajuda.

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  40. Sírius, that's it, you got it!
    O música nasceu num sonho que tive.
    Este tema também é cenográfico.
    Un desfile de escola de samba, baianas de pacha-mamas, o planeta terra impresso em sua saias rodadas.
    Abre alas de heiokahs, carro alegóricos, um dos (são vaprios) seria a Terra Brasilis: ilha de utopia.

    O carro abre alas uma enorme águia de Neon azul da Portela.
    O sonho começou só com refrão: Caraiva chegou, Harmonia acabou e o povo índio dominou.

    Eu flutuava por cima de todo o sambódromo e via detalhe por detalhe das alegorias, alas, enfim um desfile completo de escola de samba.
    Acordei com um canto de sabiá, que me deu a melodia inicial (só tinha o refrão no sonho).
    Daí fiz um café sentei no computador como que cumprindo uma ordem, escreve a História do Ameríndio com o ponto de vista dele...
    Dai foi tomando forma a melodia e a letra tudo encaixadinho.
    Era um domingo de carnaval.
    Sírius obrigada viu, por entender minha música.
    Abçs!

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  41. Quero agradecer profundamente mais uma vez atodos vcs amigos e amigas que me prestam solidariedade.
    Me sinto privilegiada de estar cercada por gente tão fina stampa como todos nossos colaboradores.
    Um beijo no coração de cada um.
    Deus Abençoe.
    Até mais.

    A sanfoneira já está agoniada p ir logo sanfonar...rsrsr, bom que queima glicose.

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  42. Abre alas de Heihokahs não, comissão de frente.
    Sim comi alguns sss, relevem.

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  43. Bom dia tribos Blogueiras!!!
    De Maças prontas, indo p o Arraial d'Ajuda que sempre nos acolhe hospitaleira, esta é de verdade, não é a toa que o turismo lá está a todo vapor.
    Limpei as poeira da bota, tirando qualquer vestígio de passagem naquela terra madrasta.

    Chegar na Bahia, romaria de Nossa senhora dAjuda me lançar ao mar, nosso lugar comum.

    Ouvir do alto-falante da Igreja a música que a mnc compôs e deu para a Santa e seus romeiros, o dia inteirinho, a renda dos CDS, vai p as obras da Igreja.

    NInguém é profeta em sua própria terra.
    Quanto a este povo, que se diz do Vale, são tão do Vale que nem lá moram, ficam na mordomia de mamar verbas públicas em BH e que se lasque os miseráveis do Vale. Tão é se lichando.

    O encaminhamento do requerimento para ter acesso a pauta de pontuação já etsá.
    Agora é ver se eles vão me cozinhar com pouco fogo.
    Caso façam hora, dia 1 de set estarei em BH pessoalmente e vamos lá no ninho da serpente, a sede da entidade responsável pelo festivale.
    Resta saber se as torneiras de verbas que sustentam esta palhaçada ainda vai continuar Jorrando.





    DEsta vez é sério vamos documentar a romaria de Nossa Senhora d'Ajuda.
    Esra merece.

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  44. Ontem a fstinha que o Fred e Jac improvisaram de última hora, aliviaram nossa deprê, tocamos mais de 3 horas seguidas e o povo cantando com a gente, dançando...
    No fim o pai da Jac já bem velhinho fez questão de ir andando com dificaldade, até onde a gente estava, para nos abraçar e agradecer por levar alegria a sua casa.
    Isto já basta, recompensa toda a tristeza, saber que pessoas que nos ouvem ficam mais aliviada da dor da vida.

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  45. Venha sim curar suas mágoas aqui no Arraial sempre recebendo a todos de braços abertos.
    Bjs!

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  46. Oi oi!
    Como testemunha ocular do FESTIVALE, ouvi este lixo premiado de "A natureza é uma Santa"(leiam a letra acima postado pela MNC). Tendo entre os Jurados uma Professora de renome de Língua Potuguesa da renomada da UFMG, qual deve ter sido a nota que a mesma sentenciou? Nem numa sinfonia de Mozart ou melodia de Elomar esta música com esta letra ficaria digna de estar numa final daquele que se diz o maior festival de cultura popular de MG.
    Sei de festivais sérios, mas este, faça-me o favor!!!
    Lanço aqui uma pergunta que não quer calar.
    Se fosse num exame de vestibular daquela respeitável universidade, que nota levaria?
    Isto põe em cheque a credibilidade e evidencia a má fé.
    Também quero ver publicada aqui as notas.
    Ainda por cima com verbas públicas.

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  47. A natureza briga, xinga, apanha, mata, mas tá sempre ali.
    Nos dando fruto, o grão a vida, ervas proibidas neste mundo aqui.
    Ela é esposa e também marido (????)
    Vira até cupido e nos faz amar.

    Ha, Ha, Ha, TÔ com vontade de cantar? (sim uma interoogação)
    He, He, He, tô avexado mas eu vou falar.


    Fiz questão colar/copiar aqui.

    Tão profundo a meta-linguagem,
    não consigo alcançar.
    Merece uma indicação para a ABL.
    Quá!

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  48. Anônimo3/8/10 17:03

    "Em concurso público, a tentativa deliberada de chancelar a escolha de candidato anteriormente indicado por critérios meramente subjetivos viola o disposto no art. 37 da CF/88 por inobservância do princípio da impessoalidade e provoca dano moral àquele que, confiando na seriedade do certame, é preterido." (STF, Jurisprudência)


    Há, há,há tô com vontade de cantar...ou gagar?

    Até consigo imaginar o lugar que o cidadão se inspirou para compor esta pérola, no trono onde ele se sente rei e despeja suas merdas..rsrrsrs.
    A Taty quebra barraco é uma freirinha de convento perto desta tal natureza.
    Natureza é nome de guerra da sujeita???
    Deixa barato não MNC!!!

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  49. Buenas,
    RP vc e uma figura~ça...rsrsr.
    Bem vindo!

    Animo...valeu o toque.

    Adiantando pauta sobre Arraial.
    Bjs a todos e bençãos de N.S,A

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  50. Anônimo9/8/10 10:46

    Mariene;

    Seu blog è um sucesso...
    adoro sua técnica em escrever...
    Moro em São Paulo e sou professor de literatura da USP...
    você é fantástica gostaria de lhe conhecer pessoalmente...
    O mundo precisa de pessoas antenadas como vc...

    Atenciosamente:

    Prof.Dr: Paulo Martins.

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  51. Caro Professor,
    Que honra!
    Agradeço comovida, não sou isto tudo não.
    Abraços e muito obrigada pelo incentivo.

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