A filadéfia sonhada!

Buenas people!
Faxinei o blog,
Varri para o espaço, qualquer coisa que não seja de boa.
O Título do post anterior, se refere á "Patriazinha dos Ottoni", não no sentido pejorativo.

Muito pelo contrário!
Uma amiga dileta ligou e deu este toque, disse que explicaria aqui de maneira mais detalhada...
Nossa cidade foi fundada por Theofílo Benedictus Ottoni o "Senador do povo", recolucionário sonhador e visionário.
Ainda no Império, antes da Independência, idealizou por estas bandas sua Filadèlfia, nos moldes liberais Norte Americanos, declarada livre há bem mais tempo, declarada nada, lá a coisa foi na marra. A guerra de sesseção foi sanguinária, mas isto é outra História.
Voltando à vaca fria:
O sonho era uma nação livre. Iria de Minas Novas até Caravelas, saída estratégica para o mar, escoar a produção via mar tornava-se vital à região desta parte de Minas Gerais.
Teófilo Otoni, senador eleito pelo povo, foi impedido pelo rei de tomar posse, só depois de muitos anos, isto tb é outra história...
Ele tinha uma influência enorme sobre o povo com seus discursos eloquentes,, questão Crhistie a revolta de Santa Luzia eporaivai....
Dom Pedro queria se ver livre dele e encomendou a falsificação de uma carta de navegação, vendendo a posse das terras das Selvas do Mucury, por uma bagatela.
Naquele tempo a região nordeste de Minas por ter acesso ao mar, era deixada sem civilizar, barreira natural contra aventureiros que quisessem contrabandiar ouro...mas o ouro já dava sinais de esgotamento, ou melhor ainda não existiam as tecnologias de prospecção mais profundas existentes hoje.
A densa Selva,doenças tropicais e índios ferozes desestimulava qualquer aventureiro.Na carta era garantidérrima a navegabilidade do tortuoso Rio Mucury.
Para cumprir seu ideal, fundou a Compania de navegação do Rio Mucury (antes de navegá-lo)comprou um Vapor imenso na Inglaterra, trouxe p cá e se embrenhou rio acima...
O vapor não navegou bem até a nação nhacnuque, se estraçalhou nas pedras das corredeiras estreitas do rio.
O enorme vapor, despertou a curiosidade dos índios que iam seguindo o Vapor rio acima, Teófilo Otoni, trazia consigo línguas, intérpretes, e aos poucos foi aprendendo a se comunicar e e interagir com os índios,, conquistou-lhes a amizade dando-lhes instrumentos agrícolas, dentre outras coisas., como sementes de feijão, etc...nada de bugingangas.
A péssima navegabilidade do Rio Mucury não desalentou t.Otoni, muito pelo contrário, não dá ir pelo rio,? Façamos um caminho.
Chamou seu Irmão Engenheiro Crristiano Ottoni, traçando a primeira estrada para veículos tracionados (rodas, carros de boi, charretes.) do Brasil, o "Caminho de Santa Clara".
Fundou aqui onde hoje é a cidade que leva seu nome, a sede de sua Filadélfia.
Mas o que ele queria mesmo era uma estrada de ferro até o mar, febre do momento, Cristiano traçou a ferrovia, já havia traçado a primeira do país a " Central do Brasil", amparou seu irmão nesta missão.
Trouxe primeiro 100 chineses, chegaram p trabalhar na estrada e aqui se perpetuaram.
Misturaram-se depois sangue belgas, alemães, suissos, italianos, holandeses, austríacos, enfim um caldeirão de raças da gota!

Esses europeus logo também entrelaçaram às índias, aparentando-se entre si.

O termo para índio aqui é "Bugre" palavra de origem alemã.

Conheço um velhote muito peça, neto de índia com Alemão que sempre fala: Vovô pegou Vovó no laço p casar...era bugra. Havia poucos mulheres entre os colonos.

Muitos afrodescendentes da mesma forma entraram nesse caldeirão.

Cativos foram alforriados, Ottoni era contra a escravidão.

Isto não quer dizer que seus descendentes não usaram mão de obra escrava.

Relata-se o primeiro casamento havido aqui, ocorrido no dia em que o caminho de Santa Clara foi inaugurado...

O casamento de Capitão Leonardo Esteves Ottoni com a filha do Barão de Araújo Maia, Maria leopoldina de Araújo Maia Esteves Ottoni. Na relação do dote pago ao noivo consta que trouxe 50 cativos, das terras de seu pai, Barão, cafeicutor pioneiro da regiâo de Rio das Flores, RJ.
Outra curiosidade. O arroz veio para o Brasil na Bagagem desses primeiros chineses, logo caindo no gosto popular, somando-se ao feijão.
Hora destas vou entrevistar a Dona Ercy, uma descendente de chinês com Belga, de 95 anos, zen até o talo.

Adoro sentar e ouvir as Histórias que ela conta, e as fotos...vou pedir para scanear.
Bem...mas onde é que eu estava mesmo? Sim, o termo "Patriazinha dos Ottoni", tem este sentido, do Ideal de T Otoni de fazer daqui um pais.
Os colonos, para formarem nossa geração.... Ottoni foi Europa afora recrutando, andou por lá tudo e trouxe levas deles.

Liberdade total aos cultos religiosos de cada coLònia.

Distribuiu glebas de terras dando-lhes subsídios agrículas.
Muitos se adaptaram formaram fazendas, outros enlouqueceram de chegar a lugar inóspito e desconhecido e cheio de perigos.
Tinha de ter tripas e culhões de aço...Encarar esta lida dura, definitivamente não era para frívolos.
E assim hoje aqui estamos, perfeitamente centrados na "Patriazinha dos Ottoni"
Minha Penta contou p Tetra, que contou pra tri que contou p bisa e contou p vó, que contou p mãe e que contou p mim, que conto aqui.
Moral desta história é: Nunca compre gato no saco...rsrsrrs...E " O tinhoso mora nos detalhes"

Hoje estaremos sem falta, no programa "Cidade em revista" de DJ Junior.

Debateremos sobre: O Paradígma da web, ética e o que fazer em caso de assédio moral virtual ...E outras coisitas mais. Surpresa.

Canal 21 / tv a cabo.

Assistam!

Rodando tb na Internet.
Fica aqui o link da tv Alfa Minas:
http://www.tvalfaminas.com.br/

Estamos tb preparando um novo post sobre o debatido no programa.
Abraço fraternal,

mnc.