sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O Parque central está sendo comido pelas beiradas (Pres da Soc doa Amigos de Arraial)









BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS
RCC de Serviços Ambientais
EQUIPE DOCENTE:
Prof. Dra. Fabiana Cezar Feliz Hackradt
Prof. Dra. Olívia Duarte

Discente: Mariene Nunes de Campos
                                                         
PROJETO PILOTO DE VALORAÇÃO MDL:
“DA VIABILIDADE DE AUTOGESTÃO VIA, CRÉDITO DE CARBONO, NO PARQUE CENTRAL EM ARRAIAL D’AJUDA”





                                  
                                                             INTRODUÇÃO:

             Para se dimensionar o fundamental papel sócio- ambiental e territorial do Parque Central de Arraial d’Ajuda, tema ao qual se dispõe elaborar o presente hipotético projeto piloto de autogestão por conversão em crédito de carbono das espécimes arbóreas pré-existentes e o plano de reflorestamento das áreas do parque degradadas, o anel ecológico previsto em seu projeto original de criação em 1995, previamente cabe um breve relato de seu contexto geopolítico e histórico logo nesta fase introdutória de nossos levantamentos.
             Situado estrategicamente no eixo central longitudinal, sentido leste/oeste em Arraial d’Ajuda Distrito de Porto Seguro, ocupa uma área de 402.000 mil metros quadrados.  
             Surgiu a partir da desativação do campo de aviação, construído no ano de 1939, chegando nos seus tempos áureos a receber três vôos diários, segundo registros de memórias dos remanescentes nativos que viveram àquela época: “ todos os dias vinha um  “pinga-pinga” indo para o sul e outro para o norte (aeronave de pequeno porte que taxeava de campo em campo entre Salvador e Rio de Janeiro e vice e versa) e o avião dos Correios”.
             O Campo de Aviação caiu em desuso, com a inauguração do BR 101 em meados dos anos 70, sendo completamente desativado. Por este viés se ao mesmo tempo em que a imensa área de espaço vazio no eixo central do Distrito, tornando local de acúmulo de lixo,  alto índice de violência,  assaltos , queimadas constantes, invasões e especulação imobiliária.  Por outro lado, espontaneamente uma sucessão ecológica foi promovendo a regeneração da camada orgânica do solo, uma particularidade que torna a área um precioso laboratório a céu aberto para pesquisa de processos simbióticos regenerativos do solo. Deixando a natureza fazer o que a natureza faz, se recompor. O que por si só justificaria desenvolver ações de recuperar a mata nativa e salvaguardar a configuração vegetal  que de lá para cá se desenvolveu, assim como restabelecer o anel ecológico previsto no plano original.
               Diante do quadro exposto, com esta finalidade que o presente projeto almeja, por meio de estudo de viabilidade para autogestão  por valoração da parte da biomassa de carbono disponível e a ser disponibilizada via reflorestamento , ainda que  hipoteticamente uma  autogestão sustentável,  como meio plausível ou não de captação de recursos  financeiros para benfeitorias e manutenção do mesmo tendo como ferramenta os Créditos de Carbono que o PC já gera e venha a gerar num período de quatro décadas
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                                                 METODOLOGIA

              Primeiramente, foi feito um levantamento do contexto social e histórico com entrevistas e consultas de dados na literatura e na web disponíveis e relacionados ao Parque Central de Arraial d’ajuda.
            Outro procedimento metodológico foi revisão de várias publicações sobre o tema, como “cases” de sucesso de projetos similares, dentre eles o de Serra das Antas no norte do RJ, por ser de Mata Atlântica, do ponto de vista de coleta de dados apresenta verossimilhança com as características do  Parque Central, reconhecendo-se que os resultados finais são valores aproximados e não absolutos, para hipoteticamente estimar a viabilidade técnica de autogestão pela  valoração de bens e serviços ambientais prestados pelo PC transformados em créditos de carbono.
             Diante da ausência de ferramentas tecnológicas de aferição, num quadro  de vazio de pesquisa de aferimentos ambientais em nossa região de Mata Atlântica de Tabuleiro do Sul da Bahia, a alternativa foi, por analogia, delimitar a unidade experimental de Serra das Antas no norte do RJ, como nossa referência do índice de carbono gerado por hectare,  além de  ser área ecossistêmica de Mata Atlântica, a unidade já é certificada e seus métodos técnicos de aferição foram auditados, depois de replicados e aferidos.  
              De posse destas informações, foi elaborada visita técnica a unidade experimental delimitada neste estudo: o Parque Central, para mensurar a extensão do anel ecológico previsto no projeto, e qual a real dimensão da área verde, totalizando aproximadamente 8 hectares, apenas 20% da área.
             Conforme o entendimento de que em pesquisa experimental: “Medir é o primeiro passo que leva para o controle e eventualmente para a melhoria. Se você não pode medir algo, então você não pode entendê-la. Se não puder entendê-la, não poderá controlá-la. Se não puder controlar não poderá melhorar.” (HARRIGNTON apud LEVY, 1999, p. 10.)
               A quantificação da biomassa da vegetação é importante para o desenvolvimento de projetos para geração de créditos de Carbono como,  por exemplo da modalidade REED geram demanda para a elaboração de métodos que quantifiquem o Carbono estocado na vegetação (Myneni et al, 2001; Foody et al., 2003).
                 Ainda, métodos precisam ser confiáveis, replicáveis e auditáveis para estarem no padrão do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) (Ally et al., 2007). O desenvolvimento da geotecnologia ou geoprocessamento no inventário florestal de Carbono é essencial para se alcançar a qualidade esperada. Zerbine et al. (1995), Bernardes (1998), Araujo (1999), Matos (2006) geraram equações correlacionando a biomassa em florestas tropicais com dados espectrais do sensor TM do Landsat-5.
               Os índices de vegetação são frequentemente usados nestas estimativas. O Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME) é outra ferramenta de processamento digital usada. Ele considera que a radiação detectada por um sensor é resultado de uma combinação ou mistura de alvos presentes na superfície terrestre, adicionada a contribuição atmosférica (Shimabukuro e Smith, 1991).
               Segundo o estudo, no caso de regeneração desse tipo de vegetação se esperaria uma captação de 2,4 ton. C/ ha. Porém, segundo os dados de Rambaldi et al. (2003), no caso particular da unidade experimental avaliada, chegou-se a quantidade de 3,66 ton. C/ ha, em média, por ano, sendo portanto, a referência para nossos cálculos.
             Como medida referência para simplificação de cálculos, revertemos metros quadrados em hectares nossa unidade numérica referência. Esse hectare é uma combinação média de diferentes tipos e tamanhos de cobertura vegetal e áreas abertas, servindo como “terreno médio” para a valoração.
              Após ser elaborado um levantamento para estimar a extensão do previsto no projeto original  anel ecológico, hoje inexistente,  na planta  que nos foi apresentada em entrevista ao presidente representante legalmente revestido Sr Wiliam Gama, a entidade que responde pelo Parque Central, Sociedade dos Amigos de Arraial d’Ajuda, prevê pequenos nichos isolados em 4 setores desconectados  do parque que somados suas áreas, ainda foi estimado em valores aproximados o corredor interligando estes 4 nichos entre si, que somam quase 8 hectares os 4 setores desconectados, destinados a área verde preservada e a ser reflorestada.  
              Uma vez a dimensão estimada da  área e com referência de índice de captação de carbono  de 3,66 ton. C/ ha, em média, por ano, tivemos os meios para modelar matematicamente  3 tipos de sistemas com 3 combinações dimensionais para a área verde a configuração atual de 8 ha, 16 ha e 32 ha, em média, por ano ao em três modos temporais, que são modos de venda de créditos de carbono no mercado de futuros: Tempo presente, 20 anos e 40 anos.
             Para fins de estudo de viabilidade econômica os resultados acima foram adicionadas  as três proporções modeladas da fatia verde, ou seja, no resultados destes algebrismos metodológicos que será respondida nossa pergunta chave:  qual a porcentagem da área do Parque Central poderia produzir os ativos financeiros que compensassem reverter em crédito  de carbono visando sua autogestão, os resultados monetários seriam compensatórios ou não?
             Segundo Wu e Hamada (2009) o planejamento experimental é o corpo do conhecimento e das técnicas que permitem o investigador conduzir melhor os experimentos, analisar os dados eficientemente e fazer conexões entre a conclusão da análise de dados com os objetivos iniciais da investigação.
                Trocando em miúdos, o ato de planejar envolve utilizar conhecimentos sobre o sistema e envolve as técnicas a serem usadas na execução dos testes com finalidade de obter dados para análise e interpretação, (WU e HAMADA , 2009).
               As modelagens usadas nesta pesquisa, teve ainda como referência a metodologia    desenvolvida por Fisher,  focada em lidar com problemas encontrados na agricultura e na biologia (WU e HAMADA, 2009). Na agricultura há restrições em algumas características do solo, como fertilidade, por exemplo, que são difíceis de serem alteradas. Percebendo isso, Fisher desenvolveu um delineamento capaz de lidar com essa restrição (WU e HAMADA, 2009).
                 Embasados por  Rambaldi et al. (2003). A unidade experimental de Rio das Antas Chegou ao resultado de 84,08 ton. C seqüestrados por cada hectare de área reflorestada depois de vinte anos de projeto. Como o ritmo do seqüestro de carbono cai na medida em que a floresta cresce, no final dos quarenta anos, chega-se ao número de 146,30 ton. C por hectare.
                Para chegarmos ao valor presente da receita total proveniente da venda de créditos de carbono, primeiramente precisamos estabelecer os preços desses certificados.  Usamos o preço reveladas pela Price-WaterhouseCoppers para projetos ao preço de US$ 25,00 por tonelada,  afinal, se trata de um projeto ligado a preservação de um ecossistema muito ameaçado (hot spot), como a Mata Atlântica, com forte impacto sócio-ambiental e turístico, esse projeto pode despertar o interesse de diferentes organizações como o Banco Mundial, ou alguma grande empresa multinacional, elevando seu “valor de mercado”.
               O valor de US$ 25,00 é sabidamente elevado, porém será utilizado como um “preço teto” para a tonelada de C, já que dificilmente será ultrapassado. Em seguida, foram feitas duas projeções para a distribuição da receita ao longo dos anos, utilizando os dados de Rambaldi et al. (2003).


                                                 DISCUSSÃO E RESULTADOS

                Os Parques Lineares são intervenções urbanísticas que visam recuperar para os cidadãos a consciência do sítio natural em que vivem, ampliando progressivamente as áreas verdes, são um elemento essencial para o bem estar da população e cumprem inúmeras funções que melhoram este ambiente excessivamente impactado pela ação do homem. (Rambaldi et al., 2003). Dentre suas funções, destacam-se: Sua função ecológica, pois ao manter preservados fragmentos naturais, as áreas preservadas garantem o locus para o desenvolvimento de biodiversidade.
                  O crédito de carbono refere-se ao certificado eletrônico emitido, quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa, gerador de aquecimento global. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser emitido para a atmosfera, (MENEGUIN, 2012). Aos outros gases reduzidos são emitidos créditos, utilizando-se uma tabela de equivalência entre cada um dos gases e o CO2.
               Entidades legalmente organizadas que  diminuem a emissão de gases de efeito estufa (GEE) obtêm esses créditos, podendo vendê-los nos mercados financeiros. Os créditos de carbono são considerados commodities (mercadorias negociadas com preços estabelecidos pelo mercado internacional).
               Estes créditos geralmente são comprados por empresas no exterior que, em função do Protocolo de Quioto, têm metas obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas não conseguem atingir o patamar determinado. A compra dos créditos permite-lhes manter ou aumentar suas emissões, sendo um dos polêmicos e criticados métodos de PPP (Princípio Poluidor Pagador)
              Ou seja, empresas que poluem acima do limite permitido pelo Protocolo de Quioto “pagam” pela poluição adicional que geram, remunerando as atividades que reduzem as emissões de gases.
               Países industrializados deverão reduzir suas emissões de GEE em relação às emissões de 1990. O Protocolo estabeleceu três mecanismos inovadores, conhecidos como Comércio de Emissões, Implementação Conjunta e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os dois primeiros são exclusivos dos países que possuem metas obrigatórias, o que não é o caso do Brasil.
              Apenas no caso do MDL é que existe a finalidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
                O comércio de emissões é um sistema global de compra e venda de emissões de carbono, baseado no esquema de mercado cap-and-trade. A expressão cap-and-trade, que na tradução livre seria algo como “limite e negociação”, é usada para denominar um mecanismo de mercado que cria limites para as emissões de gases de um determinado setor ou grupo. Com base nos limites estabelecidos, são lançadas permissões de emissão e cada participante do esquema determina como cumprirá estes limites.
              As cotas (ou permissões) de emissão podem ser comercializadas, ou seja, aqueles países (ou firmas) que conseguem emitir menos do que foi estabelecido a eles podem vender o excedente àqueles que não conseguiram (ou não quiseram) limitar suas emissões ao número de cotas que tinham.
       Nesse ponto é que surge o interesse nos projetos de MDL realizados nos países em desenvolvimento (que não possuem metas obrigatórias), pois esses projetos dão direito aos seus idealizadores de receberem créditos de carbono para comercializar.
             Há uma série de critérios para reconhecimento desses projetos, como estarem alinhados às premissas de desenvolvimento sustentável do país hospedeiro, definidos por uma Autoridade Nacional Designada. No caso do Brasil, tal autoridade é a Comissão Interministerial de Mudança do Clima. Somente após a aprovação pela Comissão, é que o projeto pode ser submetido à ONU para avaliação e registro.
                De acordo com o estabelecido pelas regras do MDL, todo projeto deve ter um proponente, que será o responsável por ele perante as instâncias do Conselho Executivo do MDL.
                O proponente deve ser uma pessoa jurídica – o que significa que projetos de MDL podem ser propostos por governos, ONGs, cooperativas, associações e empresas ou outras instituições formais, mas não por indivíduos ou entidades informais.
               Os requisitos gerais que devem ser atendidos por um projeto de MDL, segundo o Conselho Executivo, são: ter a participação voluntária dos atores envolvidos; contar com a aprovação do país onde será implantado; apoiar os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelo país onde será implantado; reduzir as emissões de GEE em relação ao que ocorrerá se ele não for implementado – princípio da adicionalidade; contabilizar o aumento de emissões de GEE que ocorra fora dos limites das suas atividades (chamadas “fugas”) e que seja atribuível a essas atividades; trazer uma estimativa dos impactos de suas atividades – as partes envolvidas e/ou afetadas por esses impactos deverão ter sido comprovadamente consultadas; gerar benefícios climáticos – mensuráveis, reais e de longo prazo.
                Depois que um projeto de MDL entra em vigor, o Conselho Executivo do MDL emite, de tempos em tempos, a Redução Certificada de Emissões (RCE), documento eletrônico que especifica os créditos de carbono alcançados por esse projeto.
               Em termos mundiais, o valor total do mercado de carbono cresceu 11% em 2011, alcançando a cifra de US$ 176 bilhões (o que corresponde à transação de 10,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente), conforme o relatório “State and Trends of the Carbon Market”, publicado pelo Banco Mundial em 2011.
                 Relativamente aos números do mecanismo de desenvolvimento limpo, até julho de 2012, foram aprovados e registrados na ONU 4.329 projetos de MDL oriundos de todo o mundo. Desses, 49 % ocorreram na China.


                    CICLO DE PROJETO MDL: MECANISMO DE DESENVOVIMENTO LIMPO








domingo, 10 de julho de 2016

Transitado e Julgado, o direito à ampla defesa.








Buenas Blogsfera!

Depois de 3 anos de diz-que-me-diz sendo apontada como aquela que foi processada pela Professora e de ver só um lado da história sendo contada, ou seja o da referida, que faz questão de no meio acadêmico que é uma aldeia, e até para nossos familiares, e colegas pintando uma imagem caluniosa de nossa figura,  decidi usar do nosso sagrado espaço virtual, o direito a ampla defesa, publicando os fatos expostos na nossa argumentação, apresentada diante do tribunal em que estive na condição de ré,  a qual fui inocentada. Nada mais tendo que responder judicialmente sobre os fatos que agora vamos publicar.

A referida senhora tentou em vão arrancar 30 mil reais de idenização, o Juíz indeferiu o pedido, então a Sra propôs que meu castigo fosse ir de sala em sala expor a nossa pessoa como exemplo do quanto pode se dar muito mau quem se atreve a se meter com Professores, o que o Juíz a repreendeu veementemente, posto que, a ela não seria de forma nenhuma dado o direito de fazer de nossa pessoa bastião de sua intenção de usar nossa demanda para aterrorizar os alunos. Então ela quis que escrevesse uma "carta" de arrependimento para ser publicada no site da Universidade UFVJM, recurso também negado, o Juíz alegou que a site da Universidade se quisesse poderia publicar, mas que a ele não cabia o mérito de ordenar tal publicação.

Então nossa pessoa concordou, a parte autora também de que escreveria uma carta, carta esta que está anexada ao processo, protocolada no Forum de Teófilo Otoni, e o caso foi ENCERRADO, TRANSITADO E JULGADO!!!

Durante todo este tempo, venho sendo vítima da animosisdade desta senhora que por onde vai faz questão de se posicionar de pobre vítima e dissemina calúnias para promover como vingança o linxamento acadêmico da mnc. Havia decidido praticar o "let it be", lá se vão 3 anos, quando recomecei do zero, fiz outro ENEM, passei na quarta colocação na UFSB.

Tamanho foi meu espanto quando agora, sendo selecionada como Monitora Senior de tecnologia e Inovação, na reunião da SBPC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, reunião esta que aconteceu no Campus UFSB,  me deparo com esta senhora nos seguindo dentro do Campus, na imensidão do espaço, ia numa direção oposta a do grupo dela, quando cruzamos com a referida, que imediatamente  deu meia volta e passou a ir no mesmo sentido nosso.  Quando na fila do almoço, local restrito destinado apenas para monitores, me deparo com a mesma lançando sorrisos provocativos, na tentativa de gerar uma situação pública de revide de nossa parte, claro que não mordemos a isca. 

E após consultas jurídicas e aconselhamentos, não só posso como devo publicar nossa defesa, apenas os fatos, para não cansar muito nossos leitores. Claro que registramos visualmente a cena recente narrada acima, só não vamos publicar por questões legais de direito de imagem, mas caso seja acionada novamente temos a prova definitiva de quem assedia quem. 


 DOS FATOS

Mariene Nunes de Campos, mui respeitosamente vem e este  Douto Juiz, contestar e expor suas razões,  no pleno exercício de ampla defesa a que esta ré, neste reto tribunal, é garantido.

Nas qualificações profissionais iniciais, onde se localiza o foco originário  das delongas desta  inglória  demanda  judicial, os papéis sorrateiramente foram invertidos pela autora,  se vitimiza, e trata de  demonizar  a  replicada. Ressalte-se, com fins meramente monetários , buscando seu quinhão na lucrativa indústria do  “Dano Moral”.  

Constam  registradas na Petição Inicial, mera  e vulgarmente que a relação institucional,  Professora e aluna, pressupondo-se  fosse a ré, estudante  num cursinho noturno para alfabetização de adultos.

Ao declarar assim por alto, Professora e Aluna, não qualifica fidedignamente em quais circunstâncias: Professora  Servidora Pública Federal  da  UFVJM (Universidade federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)  na disciplina de  GESTÃO PARA SUSTENTABILIDADE, e nesta qualidade  teve como aluna  Acadêmica  no 4º  Período do  curso  INTERDISCIPLINAR  de Ciência e Tecnologia, ora  Requerida Mariene Nunes de Campos.

Ainda, valendo-se do mérito compensatório do esforço pessoal; a solicitada foi  admitida naquela instituição na 18º  colocação em  120 vagas, no curso de INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA, aprovada pelo ENEM no ano de 2010, na ampla concorrência, ou seja, não beneficiada por nenhum  regime de cotas. 

Sendo também aprovada no PROUNI para o curso de Engenharia Ambiental Sanitária em terceiro lugar, e primeiro lugar em psicologia. Por razões óbvias escolheu a Universidade Federal, por acreditar ser de melhor qualidade a UFVJM.

Ainda, para maior clareza da exposição dos fatos, cabe fazer um breve relato do conceito, propósito e  história da criação do complexo Plano de Ensino, fio condutor no desenvolvimento das competências  propostas  ao longo da formação acadêmica dos corajosos discentes que se  lançam  na senda  do ICT.

Criado na Universidade de Bolonha, na década de 80 do século passado, portanto, recente em termos de mudança de paradigmas.  O curso de Ciência e Tecnologia,  originado de um congresso em torno da pauta do  já  falido e obsoleto sistema de fragmentação mecanicista da Ciência, compartimentada dentro de especialidades que não se dialogam, fechadas, “cada um no seu quadrado”, como define a suplicada ao Mestre de História da Ciência, analogia aceita.

A solução deste paradigma foi severamente discutido  por autoridades científicas e acadêmicas de escopo mundial, resultando na criação do curso.

A Universidade de Bolonha é  uma das  mais antigas e renomadas  do mundo, fundada  no século XIII,  quando a humanidade  se preparava para  sair do primitivismo bárbaro  e entrar na  Idade Média,  logo após a invasão  árabe de oito séculos a Europa.

O propósito de uma instituição de ensino superior é a solidez do conhecimento  aprimorado,  que vai  perdurando e se transformando  ao longo  dos séculos. O  conhecimento à medida que é passado  geração a geração, plantando e colhendo  os bons frutos da compreensão  do Homem do  universo que o cerca,  da cura dos males e mazelas do planeta,  nas soluções dos problemas que afligem nosso gênero humano, na engenhosidade que melhora a qualidade de vida.

Para se ter uma medida mais exata da complexidade do mesmo, ICT ou BCT, até para nominar o curso, houve controvérsias. Até 2011 era registrado na poucas Universidades Brasileiras que oferecem  o mesmo, como USP, UNICAMP, UFF : de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), a partir de 2012 passou a ser denominado: Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (ICT), para justamente enfatizar a transversalidade  no conceito semiótico: INTERDISCIPLINAR.

Nos moldes pedagógicos do  MIT (Massachussets  Institute Tecnology), referência mundial,  que tem a mesma proposta do Plano de Ensino do nosso ICT da UFVJM. O MIT está para ICT assim como os  CEOs estão para Havard.

O ICT, está subordinado ao  ICET, Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia da UFVJM,  UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI,  Campus avançado de Teófilo Otoni.

O ICT tem como pilar o conhecimento interdisciplinar na tentativa de reunir  o espelho fragmentado do modelo mecanicista aristoteliano  que as especializações trouxeram e  que se tornaram presentemente  ultrapassados, dada às complexidades das novas fronteiras impostas pelo avanço da Ciência e a Busca de novas tecnologias que se lancem além destas fronteiras.

O objetivo é provocar o FRANCO E ABERTO  diálogo entre as ciências HOLISTICAMENTE  na conciliação transversal  que restabeleça este elo perdido.

São inúmeras  e complexas disciplinas de todas as áreas do conhecimento  humano, em tempo integral e  meio período aos sábados  em  que o aluno vai sendo treinado a  desenvolver habilidades  de conexões interligadas e   contextualizadas dentro do rigor acadêmico  que navegam tanto  pela  iniciação científica e trabalho intelectual, da lógica para busca de soluções e aplicações inovadoras, no cruzamento constantes de dados conjecturados na criatividade,  e principalmente visão crítica, investigativa e questionadora

Relevante se faz ainda registrar algumas das disciplinas da grade curricular, a qual a partir do segundo período o discente tem a liberdade de montar, seguindo as suas habilidades e vocação profissional,  misturando-se a outros discentes, independente do período em que se encontrem.

Na área das Ciências  exatas, são ministrados  Cálculos 1,2 3, Geometria Análítica e Descritiva, Desenho para Computador ,  Física (1,2,3), Químicas Orgânica e Tecnológica, Ciência dos Materiais, Mecânica dos Solos e dos Fluídos, Cálculos Estruturais, Físico-Química,  Tecnologia e Desenvolvimento, Projetos Arquitetônicos e Paisagismo, Introdução às Engenharias,  dentre outras.  

Nas Humanas e Biológicas: História da Ciência, Antropologia e Sociologia, Empreendedorismo, Biologia celular, Microbiologia, Bioquímica, etc.
Ciências Lógicas: Linguagem e  Algoritmos de Programação.

No desenvolvimento das competências que darão habilidades  no manejo  ambiental , fazem parte do currículo:  Planejamento e Gestão ambiental, Economia Ambiental , Tratamento de Efluentes  e a Disciplina da Sra  Docente, autora desta aventura Jurídica em busca de vantagens financeiras,  Gestão Para Sustentabilidade,  antes optativa, não obrigatória e passou a ser obrigatória para estudantes de Engenharia.

Dentre inúmeras outras disciplinas, o ICT exige do aluno honesto e comprometido, que não se vale de colas, tampouco  métodos ilícitos, total dedicação e foco.

As aulas em tempo integral  e centenas de atividades como seminários, pesquisas, estudos para as provas, extensão, horas acadêmicas obrigatórias, visitas técnicas, e TRABALHO DE CAMPO. Absorvem totalmente  o tempo do discente, acarretando inúmeros sacrifícios, inclusive da vida social, familiar, comprometendo até mesmo a saúde de muitos dos alunos que escolheram o ICT, como esta demandada ora com sérios problemas na coluna pelas horas intermináveis de estudos, diuturnamente, principalmente no pós greve setembro de 2012,  quando chegou a demandada a freqüentar aulas das 7 da manhã às 10 da Noite, para cumprir a carga horária totalmente defasada pela greve de mais de quatro intermináveis meses.

Vale ainda ressaltar que mesmo introdução ao Direito é  ministrado  aos discentes, para que os futuros pretensos Engenheiros tenham pleno conhecimento de que,  conseqüências legais das intervenções, acarretam responsabilidades Jurídicas,   no  que tange a parâmetros legais como legislação ambiental, Estatuto das cidades, leis de ocupação do solo, Plano Diretor.  A atividade humana mais impactante ao meio ambiente é  sabidamente  a Engenharia.

Segundo um  Mestre  apontando o dedo indicador  num 360º  ao redor de si, em alto e bom o tom: “Tudo que se vê ao redor  se  não foi criado por Deus, foi criado por um Engenheiro”, no intuito de  enfatizar  a tremenda responsabilidade de  exercer uma profissão que  de forma tão efetiva  e irreversivelmente  interfere e participa do processo de impactar profundamente o Meio ambiente.

A demandante mesmo após mais de 4 anos contratada para desempenhar a função de docente num curso superior singular,  parece querer ocultar o nível  escolar da relação Aluno/Professora ou não é  ciente  do conceito, plano de ensino , diretrizes, práticas  e habilidades a serem desenvolvidas, neste que hoje é  seguramente, um dos  mais difíceis e complexos cursos de nível superior da atualidade, no qual a requerida foi, na qualidade de aluna da  Professora em “GESTÃO Para SUSTENTABILIDADE” do quarto período de INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA na UFVJM, Universidade federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucurí.

A Sra Docente é uma das responsáveis  mediante de um soldo mensal  que provém  das verbas públicas na contrapartida  contratual, de  transmitir com empenho dentro da competência que será cobrada aos acadêmicos quando passarem a exercer suas profissões, conceitos teóricos, práticos ATUALIZADOS de GESTÂO PARA SUSTETABILIDADE. 

O curso de Ciência e tecnologia se conclui em 3 anos,  e ao final o graduado por mais  2 anos  finaliza sua trajetória acadêmica,  matriculando-se  em  qualquer das Engenharias,  assim como  seguir carreira de pesquisador, docência,  cientista, físico nuclear, arquiteto, climatologista, etc.  São mais de  36 opções que  nestes 3 anos de  transversalidade  entre ciências e tecnologias, o discente vai desenvolvendo aptidões bastante amplas.

A demandada  em 2010 aos 50  anos de idade, a conselho da  filha, nesta causa Advogada,  assistia sua  mãe  a sonhar  na remota possibilidade de  ingressar na Universidade, como Engenheira,  plantaram em frente ao horizonte  da casa onde  habitava há mais de três décadas, vide imagem anexada.
 
Sonho aniquilado, ora traumatizada, teve de mudar-se de casa e de cidade, por não mais suportar o devastador sentimento de fracasso, sempre que chegava a varanda e ver ao fundo da paisagem a imponente UFVJM.  

Ainda que edificada de maneira equivocada, as instalações do CAMPUS UFVJM produzindo-se danos ambientais como vossorocas, derrubando Ipês centenários, enterrando nascentes de águas e uma vereda, despejando lama no Córrego São Diogo onde na infância se banhava a demandada. Trazia a contrapartida compensatória de cursar um curso superior, sonho particular e de toda uma geração perdida, a chamada safra avinagrada,  dos “proscritos” que não puderam  ir para uma Universidade.

Dentro de tantos empecilhos, o preconceito geográfico,  o  esquecido   Vale  do Mucuri,  IDH (índice humano de desenvolvimento) terceiromundista,  como bem  tem sapiência este Justo Tribunal,  recebeu esta  chance de mudar sua história  há apenas  5 anos com a vinda da UFVJM Campus Mucuri, Teófilo Otoni.

A desastrosa intervenção na paisagem  que provocou  a implantação da UFVJM e seus incalculáveis prejuízos ao biota de onde era a fazenda do Sr Peroba Gazzinelli, é completamente invisível   a Sra Docente, expert em “vista grossa”. (vide fls 68) E-mail da aluna alertando de que a vereda estava sendo destruída. E-mail ignorado pela Suplicante, como era de praxe, em se tratando de fatos reais de insustentabilidade, crimes ambientais no mundo real à sua volta.

Antes da UFVJM , divisor de águas para  os poucos agraciados oriundos dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que conseguem mediante boa pontuação no ENEM adentrar  no disputadíssimo BCT do ICET, a solução era se conformar  em ser braçal. A brutal realidade dos que não tem um diploma de curso superior,  na base da pirâmide social do  mundo dito culto e civilizado e se conformar  com o estado de coisas. Um diploma de curso superior, significa revestir-se de dignidade, melhorar a qualidade de vida.

Aliás, em progressão geométrica a tendência crescente de que a  maioria preponderante  dos discentes vem ou do sul  de outras regiões e estados pertencem à classe média alta para cima,  e advindos da rede particular.

Ser aprovado no ENEM não basta, pois raros os que conseguem  concluir.  Pelas altas  despesas, os pais de classes menos favorecidas financeiramente,  não tem como manter  seus filhos, que não podem trabalhar pela carga horária integral, o que acabam fazendo desistir.

A contrapartida de retornar a sociedade o investimento feito, posto que a UFVJM, como  instituição pública que é, alimenta-se de verbas públicas advindas dos impostos pagos pelo  povo brasileiro, principalmente aos que nunca teriam como pagar uma Universidade. Seria no mínimo o compromisso de não impactar de forma tão brutal, o entorno da UFVJM e principalmente pela extensão prestar serviços à comunidade, no sentido de restaurar as partes impactadas.

Durante o  tempo em que a discente demandada esteve estudando no ICET do UFVJM, foram inúmeros colegas com um futuro brilhante pela frente que evadiram, a ponto de  o MEC querer entender a razão de tantas desistências.

Poucos e raros os escolhidos de algum tipo de ajuda financeira, as tais bolsas do PROACE.

A discente ora lançada ao banco dos réus, nunca foi chamada atenção por indisciplina, desatenção, conversas paralelas,  cola, trapaças de nenhuma natureza, muito comum naquela instituição, nem tampouco por má conduta.

Todas as suas tarefas eram entregues pontualmente. Comportamento  impecável , amistosa, generosa.  Ética com os colegas, professores, funcionários de todos os escalões, desde o jardineiro Sr Conrado, ao Diretor do ICET, Sr Carlos Alexandrino. 

Enfim nunca neste tempo de convivência, a demandada cometeu  absolutamente nenhum ato ou deslize moral ou ético que pudesse  merecer qualquer  tipo de advertência ou punição.      

Se posicionou veementemente desde o primeiro período contra os trotes da forma que eram violentos e humilhantes. Nunca participou de nenhum, o que acarretou uma certa animosidade por parte de alguns colegas adeptos às práticas, que passaram a hostilizar e assediar a demandada em sala de aula, principalmente, como será evidenciado, quando recebiam o aval de omissão Docente em forma de silêncio conivente.

Mesmo sendo o trote proibido, são realizados sem interferência por parte dos responsáveis em inibi-los. E nem mesmo o fato de recentemente uma caloura menor de idade abandonada na beira de uma estrada com coma alcoólico trouxe algum tipo de desagravo ou punição aos Troteiros.

Outro ponto a ser frisado é a exigência em que  o  rigor científico é a tônica, onde a orientação pedagógica é a disseminação do conhecimento com seriedade e ética e principalmente fundamentação.

Exposto a este Tribunal a ambientação em que foram deflagrados, geradores desta Ação Judicial, em que se propõe arrancar a exorbitante quantia de quase 30 mil reais de quem neste momento nem  pode se manter dignamente por motivos de saúde. Saúde esta comprometida por tantos dissabores e  exaustão de esperanças . A dor do desempoderamento somatizados em forma de dores lascinantes na coluna e na alma.

Da pessoa alegre e feliz resta uma  profunda depressão, comprometimento da saúde física e emocional, culminando com a perda total motivação de vontade de seguir adiante com os sonhos de ser tornar uma Engenheira.

Por aconselhamento médico se viu obrigada a mudar de cidade, não mais consegue chegar na varanda de sua residência onde de lá se vê a imponente UFVJM  ocupando o horizonte da paisagem,  atravessar o Portal do Conhecimento e adentrar o Campus e finalmente a sala de aula, se tornaram dolorosamente intransponíveis.
 
Os atos mais sórdidos da Sra Professora, serão nesta contestação listados e  evidenciados.  Indo, dentre outros, de adulteração de notas, elaboração de avaliação final completamente fora das diretrizes pedagógicas do MEC, erro tosco inadmissível a uma docente numa das questões de prova final e a total indiferença em relação aos questionamentos elaborados para esclarecimento dos mesmos.

Cairão por terra todas as vilanias que a Senhora Professora pretende nesta Demanda, puramente de interesse financeiro. Confirma-se tal  conclusão, á medida que a Sra.  Demandante não  anexou ao seu pleito nenhuma  retratação pública, como seria de praxe aos que se  sentem  verdadeiramente condoídos de fato em sua reputação afetada.

A Sra Docente segue sua vida cotidiana, imune a qualquer desdobramento dos fatos ocorridos. Só perante este tribunal ela se coloca como vítima. Continua no seu emprego, frequenta congressos bancados pela Universidade por todo o Brasil, tem seus projetos fartamente financiados com dinhero público, e continua impassível dando as mesmas aulas medíocres, seus “projetos” estão sendo levados a cabo. Mesmo  os artísticos, faz parte do centro de “Contação de Estórias”  da UFVJM. Nada que evoque um ser humano abalado por danos morais.

De fato, como afirma e confirma os e-mails anexados pela Autora, a convivência da Demandada com a Demandante era harmoniosa,  a  ré sempre cumpriu com suas obrigações, tendo sempre  conduta cordial,  indelével e respeitosa para com seus Mestres e todo o corpo técnico da UFVJM, funcionários de todos os escalões desde o Diretor ao Jardineiro, e a maioria dos colegas. Gentileza gerando gentileza o mantra diário que a aluna mentaliza e pratica no seu dia a dia.

Por outro lado, a postura adotada pela Demandante evidenciava total descomprometimento para com a responsabilidade de ensinar seus alunos, afetando o desempenho acadêmico e as habilidades exigidas da Disciplina que lecionava. Tábua Rasa sem profundidade que a matéria “Gestão para Sustentabilidade”  habilidade e competências para Discentes, pretensos Engenheiros deveriam ter.

Toda a ementa da Sra Professora eram vídeozinhos ecológicos inaptos até ao ensino fundamental. No e-mail da folha 33 b,em que a aluna solicita da Mestra ajuda na elaboração de projeto para montagem de uma usina de reciclagem de lixo, a Mestra em sustentabilidade, admite que não tinha como dar nenhuma orientação didática, por não ter em mãos nenhum roteiro e que havia tentado pesquisar na WEB, mas que não tinha sido feliz na busca.

A  aluna que no fim das contas, acaba dando as “dicas”.  Na flh 37 b, em e-mail registrado,  um roteiro com o passo a passo, elaborado pelos técnicos para suporte em projetos ambientais da Petrobras além dos do BNDS.

A pergunta é: Como uma Docente, que prepara pretensos Engenheiros, é completamente  incapaz de  simplesmente  orientar sua aluna , dar umas dicazinhas, na montagem de um projeto totalmente pertinente ao conteúdo programático que ministra a sua legitimamente matricualada sua  aluna?

O Teor dos muitos e-mails enviados, questionamentos nunca respondidos, como por exemplo a entrevista do climatologista Dr Molion ( vide fls 45, e-mail). Ao contrário da Maioria dos cientistas da comunidade internacional, nega que as evidências das “Mudanças Climáticas”  em esfera planetária, sejam reais. O Dr Molion neste vídeo faz chacota e satiriza físicos respeitados  como Dr Jacó Pinheiro Goldenbergue.

O efeito “Dr Molion” doutrinando  os alunos é desastroso, pois dão aos futuros engenheiros a pretensão de que podem tudo, Pilatos que lavam as mãos, um aval à negligência, em que a sustentabilidade deixa de ser o foco nas obras.  

Muito diplomaticamente, a Demandada tenta expor a Sra Docente via e-mail,  pois conforme mesmo relata a Demandada, num desabafo do Bullyng sistemático que sofria nas aulas, evitava falar em sala de seus posicionamentos e dúvidas. Flh 59, e-mail também sem retorno.  

Atribui  ainda a esta demandada, culpa por uma situação criada pela própria demandada ao disponibilizar um selfie de si mesma para divulgação pessoal,  num portal de pesquisadores  da UFVJM com projetos  científicos  que pleiteiam vultosas verbas públicas. O selfie vem anexado quando se compartilha o link do seleto clube fechado do Portal de Pesquisadores da UFVJM.

 O objetivo  era  polemizar  num campo aberto,  o espantoso projeto de  “Purificação da água para dessedentar a população baixa-renda  com garrafas PETs expostas ao escaldante sol por 8 horas” . Água Termoativada  pelo calor do sol. Ou seja “Bisfenol  termoativado”.

Certamente que este projeto levado adiante, matar a sede dos pobres e miseráveis habitantes da zona rural, seguramente se configura como genocídio, crime contra humanidade, a quem seria de competência Julgar o Tribunal de Haia na Holanda.

Ainda com um agravante: Levado a cabo por uma Professora pós, graduada em Química num dos maiores institutos do mundo. O que a torna ciente do grande malefício que estaria desencadeando, ora o Bisfenol é extremamente danoso, quando termoaquecido gera disruptores endócrinos, que causam degenerescência genética já detectável até na quarta geração, em ratos de laboratório,  além de câncer de mama e próstata. Por que a PROFESSORA se negou a responder os e-mails em que a ré alertava dos danos, descobertas? Durante pesquisa séria e acurada, feita por esta suplicada, avaliada pelo Mestre Jairo Lisboa, Doutor em Bioquímica, em que a aluna demandada fez 99,7 % da prova, a maior nota da sala. 

Na folha 61 b. a docente envia anexos das atividades a serem realizadas e eram conteúdo de prova. Como um paper de 12 páginas a serem estudadas e apresentado por escrito o conhecimento proposto. Métodos de racionalização no canteiro de obras. Apenas um detalhe, nenhuma linha que fosse de metodologias que apliquem metodologias sustentáveis, apenas sistema de produção analisados para maior eficiência de prazo. A Professora nem se deu ao desplante de examinar o conteúdo abordado. 

A imagem, ou selfie da Sra Profa  em escala macro para layout foi  anexada pela própria  no Portal de pesquisa, estava acoplada ao link, um applet (aplicativo),  recurso de programação opcional, criada exatamente para os que desejam promover sua imagem na WEB, quando tiverem seus links compartilhados na rede de mundial de computadores . Aliás diga-se de passagem, no meio científico, conforme  a Disciplina “Trabalho intelectual e Científico”, aprende-se que o foco deve ser a pesquisa, não o pesquisador.

No primeiro dia de aula, a Docente Requerente apresenta e obriga subliminarmente seus  alunos a assinarem como numa espécie de  "contrato" leonino monocrático, unilateral a sua Ementa, um “Termo de Responsabilidade”. A própria Docente anexa o mesmo em sua Petição Inicial, Folhas 22,23,24.

Nos termso deste "contrato" a distribuição dos créditos em 100% dos quais 5% referentes a  entrega de 20 das 27 atividades propostas. Vale ressaltar que a média de atividades e trabalhos  de outras disciplinas são no máximo 6 e geralmente cobrem 10 a 20% do total da nota.

Dentro os parâmetros que computam o desempenho, 10% é relativo ao "seminário", ou uma caricatura de um, em que o assunto é pautado a partir do sorteio  de uma revista sem nenhum escope cientìfico sobre  meio-ambiente ECO 21, de 2006. Com ridículos cronometrados sete a dez minutos de prazo para ser apresentado. Como num desfile de escola de samba.

Mais sulreal ainda é a distribuição dos créditos na prova e a exposição da mesma: 25 frases,  se verdadeiras  4%  , não justificáveis. Se falsas, 1% da questão e os outros 3%  computados pela justificativa.

Ora M.M! Para alunos com cérebros treinados nos cálculos, problema prova de Sustentabilidade equacionado dentro das probabilidades da linearilidade propostas nos testes de conhecimentos da Sra Docente Demandante, solucionado.  Era só sair  marcando todas as Frases como verdadeiras, de pontuação maior dentro da lei do menor esforço.

Em vista da não linear computação dos pontos na prova,  já que a conta não fecha, ou melhor fecha de acordo com os critérios de avaliação para favorecer a imparcialidade.

Vejamos as contas falseadas no item cinco da folha 22 : 4X25: 90?! Registrados como 85?! Como a mesma declara no termo de responsabilidade que os alunos assinaram. Há um lapso de 15 pontos, dos quais conforme a Professora mesmo anexa a sua petição, e-mails negando 1 ponto que fosse aos seus alunos para alcançarem aprovação. (flhs: 81).

Vale ainda ressaltar, a busca desesperada por boa média, CRA. Só os que alcançam média 60 podem se inscrever nos projetos, estágios, bolsas, Ciência sem fronteiras. A demandada sonhava em entrar no seleto clube dos que muitas vezes, valendo-se de colas e apadrinhamentos tinham acesso aos benefícios de ser um CR = > 60.

Num dos e-mails (fhs 36  ), de 15 de janeiro de 2013, desabafa com sua Professora Autora, sua decepção em relação à adulteração de suas notas. No SIGA (sistema de gestão acadêmica), consta registrado que no primeiro semestre de 2011, ainda caloura, cursou a disciplina de “Projetos Arquitetônicos e Paisagismo" e que fora reprovada por freqüência e nota insuficientes”.  Impossível! No primeiro periodo do curso não é dada ao calouro a possibilidade de escolher os componentes curriculares, não seria habiltada de forma alguma qualquer tentavtiva de montar a própria grade curricular. Nem o sistema eletrônico do portal UFVJM homologariam.

Na verdade, a ré se inscreveu na disciplina em 2012, quando no terceiro semestre era dada a possibilidade de escolha das disciplinas e foi aprovada! Tal fraude, mesmo reportada a Secretaria da UFVJM, nunca foi apurada, muito menos consertada. Esta “manobra” fazia com que a aluna ré, nunca alcançasse, por mais que se dedicasse aos estudos aos tão sonhados 60 pontos de CR, média geral. Ficando com seu CR 5,5, conforme anexo. 

A sensação era de Sísimo a rolar pedra morro acima...Tal injustiça  foi causando imenso abalo emocional e revolta na demandada.

Assim que com exceção  desta demandada e alguns poucos colegas realmente comprometidos com “Gestão para Sustentabilidade” estudavam e se interessavam em realmente aprofundar os temas propostos em sala de aula, já que as ferramentas de ensino da Sra Docente, funcionária pública federal eram bastante rudimentares e seus métodos pedagógicos pífios.

No conteúdo das provas, frases de teor muitas vezes dialéticos, sim e não ao memso tempo, não eram devidamente atentados.  Em ciência, nada pode ser inteiramente falso ou inteiramente verdadeiro. Os paradigmas estão aí a todo momento sendo desbancados, os enunciados científicos hoje aceitos, amanhã podem ser obsoletos.

Estamos vivendo uma revolução na Ciência sem precedentes , enquanto  metodologias de avaliação rudimentares,  inibem alunos criativos e inovadores de seguirem em frente. O índice de desistência no ICET já foi motivo de técnicos do MEC investigarem. Por que alunos que passaram na fina peneira do ENEM, com um futuro brilhante pela frente desistem?

E por que não justificar as frases verdadeiras? O segredinho era só marcar tudo verdadeiro, batata, lógica binária. Nos corredores do Campus, a receita para ser aprovado na matéria da Sra Docente, só marcar tudo como verdadeiro. Vem daí a “simpatia” dos alunos por uma Professora tão “boazinha”.

A Professora faz de conta que ensina e o Aluno faz de conta que aprendeu.  O conhecimento gerando frutos está longe de ser meta pedagógica da Demandante. Bem no moldes da  Pedagogia doutrinate bolivarista. 

Seria a Demandante cônscia de que 15 pontos de sua avaliação, segundo mesmo expõe no termo de responsabilidade a que alunos são convencidos a “assinar”, não fecham a conta? E por que estes 15 pontos flutuantes? Para favorecer uns e arruinarem outros? 

Qual maquinação estaria por detrás desta postura da Nobre Professora? Agente aparelhador da ideologia Bolivarista de idiotizar jovens?! 

À medida que a Demandada ia se decepcionando com o medíocre conteúdo sem nehuma atividade prática, visita técnica, trabalho de campo, teorias de que aquecimento global era uma balela, o sistema de avaliação, registrados nos e-mails acima supracitados e anexados pela própria Demandante em sua Petição Inicial. Constatava que a disciplina ministrada pela mesma, deixava uma lacuna gigantesca. Acarretando a mesma profunda frustração e prejuízo ao aprendizado.

Não bastasse tantos dissabores, as fortes dores de coluna, pela pesada carga de estudos e o stress, o pior de todos, o bullying sistemático que sofria em sala de aula com a conivência silenciosa da Sra Professora, que fingia não perceber o que estava acontecendo. No e-mail da flh 59b a ré desabafa, não mais suportar ser desrespeitada, assediada e coibida.

Numa tentativa de mostrar a sua Mestra, que a postura de seus Professores, fazia toda diferença no comportamento dos colegas. Havia Professores humanos e éticos, que coibiam e repreendiam os alunos quando acontecia o assédio em sala de aula. Os colegas acatavam e não mais molestavam a Sra Mariene. Foi mais uma vez, como na maioria, completamente ignorada. Pelo contrário, nas últimas aulas da disciplina, chegou ao ponto de ser insuportável freqüentar as aulas de Sustentabilidade e era perceptível pelo sorrisinho irônico da Sra Autora que aprovava tal conduta.

Conforme se torna factível pelos e-mails dirigidos à Demandante, não só da Demandada como de outros colegas, no fim do semestre, ainda não tinha publicado no SIGA (sistema de gestão acadêmica) absolutamente nenhuma nota das três avaliações feitas, sendo que o protocolo legal e a finalidade do SIGA é gestão acadêmica dos discentes. Como gerir o desempenho às cegas, sem saber como vem ao longo do semestre sendo avaliados?

No caótico fim de semestre, em que quem não consegue média  60 vai para a prova final. Uma verdadeira maratona de estudos. Considerado pela Professora “atípico” (fhs), pela greve e apenas no último dia de aula, no encerramento do semestre. ela por fim posta as notas.   

Um periódo em que até duas provas por dia (57b) física III e Tecnologia e desenvolvimento, eram submetidos os alunos.

Havia ainda o foco principal desafio a que esta agora lançada ao banco dos réus estava direcionada, passar em Cálculos III e por fim poder matematizar a Ciência. Conseguiu alcançar pontuação para chegar a prova final e estava completamente focada em ser aprovada e aumentar seu CRA para 60, para por fim poder se inscrever nos projetos acadêmicos.

O domínio do idioma Inglês, premissa para tal, já havia conquistado a dura penas, está concluindo o último período do Curso avançado para Discentes e Docentes, fornecido on-line pelo MEC e pelo CAPES. A mesma inclusive já prestou serviços a Justiça como Tradutora Forense em três processos. Ainda sabendo  ser a  “fundo perdido”, até o presente sem receber por seus honorários, e lá se vão 7 anos!  Fez  por amor ao conhecimento e desafio, sobretudo como ato de ajuda voluntária a quem não podia pagar um tradutor. (anexo evidências). 

Neste turbilhão de responsabilidades, todos os outros Professores haviam lançado notas, e a Sra Docente  esperou o último dia de aula para lançar não nota por nota, de avaliação por avaliação, no caso as três notas, mais o seminário, mais as 27 atividades. Como é do regulamento do MEC.

Lançou tão somente a média final, e tamanho desespero se apossou da aluna, ao ver que ficara com vergonhosa média 53 ,reprovada! A aluna dedicada ativista ambiental, que como  repórter foi a única local que fez a cobertura da Rio+20, contratada pela Rádio Teófilo Otoni, assim como foi na Eco92.

Sabia de cor e salteado a ementa da Sra Docente, viu o mundo ruir a sua volta e principalmente por dedicar toda uma vida às causas ambientais, ingressou naquele instituto para se graduar em Engenharia Hídrica Sanitária, para isto priorizou as disciplinas pertinentes, como tratamento de efluentes com nota 83. Planejamento e gestão Ambiental  nota 77.

Às vésperas do maior desafio, o bicho de 7 cabeças, a prova final de Cálculos III, varando madrugadas estudando, enviou um primeiro e-mail, educadamente sugerindo haver algum equívoco em relação a sua reprovação. Nenhum retorno.

Ainda enviou outros e-mails argumentando ser improvável que tal desempenho medíocre fizesse jus ao desempenho nas três provas prestadas, aliás a Ré não teve acesso às mesma, a data marcada pela docente para entregá-las, a Discente iria estar prestando exames de EDO (Càlculos III), o calendário curricular já havia sido cumprido, somados a dores na coluna e o total esgotamento físico e emocional de estar em fase de exames finais.

Como não recebeu nenhum retorno da Docente, tendo ainda que estudar também para a terceira prova de física III, viu que seria humanamente impossível, por se ver forçada a reestudar todo o conteúdo da Autora, ou seja todo o conteúdo programático, e mais cálculos III. Se viu forçada a priorizar, teve que deixar de lado Física III, pois a chances de ser aprovada diminuíram drasticamente, com esta “reprovação” fraudada em Sustentabilidade pela ministrante da mesma, não haveria tempo hábil para estudar tanto conteúdo. Decidiu então se submeter a prova final de Gestão para Sustentabilidade,  mesmo sem precisar, conforme aprova o e-mail poeterormente anexado.  a referida  Professora "esqueceu" de computar os 15 pontos do seminário.

Anexado ainda a esta defsea, o e-mail da senhora Professora, admitindo, sem nenhum pudor moral,  não ter lançado as notas, por estar viajando para Diamantina e ter "esquecido" as provas em Teófilo Otoni, tamanha a consideração e seriedade que encara seu ofício, para não dizer ao contrário. Ora, provas são documentos e pertencem ao aluno que se submeteu a autoridade avaliativa do avaliador, no caso a Sra Docente em tela. 

Em meio a e-mails desencontrados, mudanças de locais e horários de prova, a Sra Docente marca 2 horários para a prova final para 8:00 (oito horas da manhã) de sábado  e outro na segunda, dando a livre opção de escolha dos mesmos aos alunos.

Pois bem, no sábado 5 alunos compareceram para fazer a prova final, no entanto o atraso da Professora fez como que desistissem de esperar.  Apenas a Demandada e um outro colega perseveraram em esperar pela Mestra que chegou no Campus UFVJM às 10:30 (dez e meia da manhã).

Duas horas e meia atrasada para aplicar uma avaliação final e  ainda com a desfaçatez de dizer que precisava ir buscar a impressora na secretaria para elaborar a prova, para não gastar papel a toa e poupar a natureza.

Vagarosamente fazendo “corpo mole” para consumir o tempo, baixou 90 (noventa questões) dando um prazo de 1 hora para resolvê-las , no exame do Enem são também 90 questões num  prazo de  4 horas.

A maioria das questões eram propositalmente desconexas e uma em especial em que erroneamente chamou “Polegar Forte” o diferencial evolutivo que lançou o homem na fase tecnológica, ou seja o “Polegar Opositor”, efeito pinça, a habilidade de com as mãos fabricar ferramentas e criar soluções, um erro tosco ou ato falho?

Aliás, por que a senhora Professora não anexou aos autos as referidas provas corrigidas para serem aferidas por este justo tribunal? A ré nunca teve acesso às mesmas para checar as correções e didaticamente perceber os erros para não mais cometê-los.

Diante de todo o exposto acima, seria humanamente impossível conter a revolta e a indignação.

Havia enviado um primeiro e-mail , num tom bastante gentil à Docente questionando que explicasse os critérios de avaliação, e qual referencial bibliográfico embasava do ponto de vista epistemológico, nominar “Polegar Forte” como sinônimo de “Polegar Opositor”, foi uma das questões da prova final, valiam pontos, e conforme afirmou em sala de aula durante a aplicação da prova sobre a questão em tela, "Polegar forte" era sinônimo de "Polegar Opositor". Não se deu ao displante de justificar, mais uma vez ignorou.

Por não vislumbrar outra alternativa que não usar a rede social para externar sua imensa consternação pela injustiça premeditadamente inumana a que vinha sendo lesada pela Sra Autora, que decidiu sumariamente, desprezando as leis que garantem os direitos de quem é avaliado, ser amparado pela lisura, ética, isonomia e os limites a que um docente tem para usar de seu poder e autoridade para dolosamente lesar a suplicada.

Toda ação provoca uma reação, a indefesa ré só restou lançar um clamor  desesperado a partir de sua experiência pessoal de como a máquina triturante acadêmica se valendo dos poderes e autoridade pode ser cruel e injusta. 

Que a opinião pública crie uma massa crítica de desalentar quem usa um cargo público para prejudicar, perseguir e destruir sonhos tão recorrente e impune no meio acadêmico completamente aparelhado na pedagogia Bolivarista, atualmente impregnado nas Universidades Públicas Federais do Brasil,  onde aluno bom, é aluno cabixbaixo envergonhado e pelego.




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