domingo, 23 de dezembro de 2012

Trégua de Natal...You no fight, we no figth!




Foi num inverno do ano de 1914 – Primeira Guerra mundial...
Alemães cavaram uma enorme trincheira de um lado, e franceses e ingleses do outro. E daqueles largos buracos num limbo de lama, atiravam uns contra os outros e muitos morriam diariamente.
Dias de batalha sangrenta até que os sons de tiros e explosões cessaram.
Era natal. Uma estranha calma reinava. Ouve-se uma gaitinha tímida a tocar "Noite Feliz" e os soldados alemães acompanham cantando.
Contagiados pelo espirito de Natal, não demorou muito para que um enorme coro pudesse ser ouvido de todos os lados e em três idiomas simultâneos cantando a música – Em inglês, francês e alemão.
Cada exército em sua trincheira, cantando em seu idioma.
Surgiram, algum tempo depois, placas levantadas da trincheira alemã com dizeres : “You no fight, We no fight” (Vocês não lutam, nós não lutamos).
Do outro lado, na trincheira inglesa, cartazes com “Merry Christmas” (Feliz natal), assim se seguiu com várias placas de ambos os lados surgindo com felicitações de natal.
Um trégua mais que milagrosa havia sido travada de maneira nunca antes vista. E não parou por aí:
Oficiais se apresentaram, trocaram apertos de mãos e presentes e, de uma maneira fora de controle, ninguém mais estava nas trincheiras. Todos os, até então inimigos, estavam juntos na terra de ninguém (espaço conhecido entre as trincheiras) conversando, bebendo cerveja, celebrando o natal, contando piadas, até que surgiu uma bola e começaram a jogar uma partida de futebol com 60 jogadores em cada time: alemães x ingleses (Diz-se que os alemães ganharam por 3×2).
Esse trégua-confraternização se espalhou por toda a trincheira. A guerra parecia não ter mais chance ali.
Fotos impressionantes tiradas nesse dia, como essa abaixo, ficaram para uma emocionada posteridade:


 





Essa surreal trégua se prolongou por dias. Os soldados de ambos os exércitos trocaram presentes, cartões de natal e cartões postais, cartas que deveriam ser entregues a entes queridos que estavam morando no país inimigo e fizeram amizades.
Os generais dos exércitos não gostaram nem um pouco do que estava acontecendo quando descobriram. Logo sérias ordens, sob pena de morte por traição caso descumpridas, deveriam ser cumpridas: A batalha devia recomeçar e assim teve que ser feito: cada exército voltou para sua trincheira e começaram a atirar uns contra os outros.
Estranhamente as balas de ambos os lados não passavam nem perto do “inimigo”. Todos estavam desperdiçando munição, atirando acima do “inimigo” para não acertá-lo.
O alto comando chegou a conclusão que aquela batalha jamais iria acabar se aqueles soldados continuassem ali. Ambos os exércitos substituíram os soldados ali e só assim a batalha pôde ter continuidade.
Hoje existe um marco nesse local, para lembrar a emocionante “Trégua de Natal” que houve em 1914.
É nessas horas que ainda vejo esperança.

Que o espírito natalino  do Jesus Menino  traga paz e alegria a todos!



 

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2 Comentários:

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