"Segredos da Tribo," novo doc do Padilha.
Índios Maxacalis "aldeados" no entorno da Secretaria Municipal de Sáude de Teófilo Otoni, nordeste de MG. Em total situação de miséria e abandono.
Caríssimos tribalistas das Aldeias Blogosféricas!!!
Soem os apitos.
Voltamos a retormar a Pauta "Índios", não podiámos fugir do assunto.
O post de hoje já estava praticamente done, pode esperar.
A questão indígena tem absoluta prioridade...
A Cíntia, colaboradora e amiga sempre antenada e interligando tags, nos informou do lançamento de um documentário Bombástico, do José Padilha exatamente sobre a questão indígena.
O filme "Segredos da Tribo", revela a face cruel subvertida dos que se diziam protetotores dos povos indígenas.
Vamos pautar um outro post sobre os Antropólogos indigenistas heróis do bem, como os Irmãos Vilas Boas, Ailtom Krenak , etc...
Não podemos também generalizar.
Valeu Cíntia!
Vamos trancrevê-lo aqui e debater a questão no postar comentários.
Ei-lo, copy e paste do IG, Último Segundo:
José Padilha mostra antropólogos como vilões no documentário "Segredos da Tribo"
Por Marco Tomazzoni, iG São Paulo
Quem vê de fora, acha que "Segredos da Tribo", o novo documentário de José Padilha ("Tropa de Elite", "Ônibus 174"), vai mostrar um outro lado dos ianomâmis, que caíram nas graças dos pesquisadores na década de 1960 e foram até visitados por Sting 20 anos depois, quando a floresta Amazônica e a importância de sua preservação conquistaram a mídia. Mas o filme – que abre o festival É Tudo Verdade no Rio de Janeiro – mostra, isso sim, os segredos escabrosos de outra tribo, a dos antropólogos estrangeiros que passaram a estudar os índios na fronteira entre Venezuela e Brasil. Vêm à tona escândalos de genocídio e exploração sexual, coisa de fazer a comunidade científica se esconder embaixo da poltrona.
Nada disso, porém, é algo inédito. A polêmica se instalou ao longo dos anos em artigos de publicações especializadas, livros e, eventualmente, na imprensa. Aqui, no entanto, Padilha reuniu material de arquivo e colheu depoimentos de acadêmicos de várias partes dos Estados Unidos e da Europa, em um bate-boca de PHDs bastante incomum. Os ianomâmis também são ouvidos e daí fica claro que, mesmo com toda essa confusão entre doutores, quem saiu perdendo e viu sua cultura ser pisoteada pelos ocidentais foram os índios. E se instala a discussão filosófica: até que ponto a antropologia pode interferir nos povos que estuda?
Pode parecer assunto para universitários, mas o debate traz assuntos para deixar ninguém sem opinião. O antropólogo norte-americano Napoleon Chagnon foi um dos primeiros, em 1968, a chegar na região do rio Orinoco, na Venezuela, e estudar os ianomâmi, talvez a última civilização intocada de nossa era – eles não conheciam o homem branco e, dependentes apenas da selva, proporcionavam um mergulho em milhões de anos na evolução
Depois de viver anos entre os índios, Chagnon publicou um livro afirmando que, apesar do aspecto cortez, eles cultivavam uma cultura violenta, de guerra entre tribos, que era refletida na reprodução: índios com ao menos um homicídio nas costas tinham mais esposas e filhos do que os outros. Kenneth Good questionou com veemência essas afirmações, defendendo em outro livro que os ianomâmi eram pacíficos, mas não tinha muita moral para falar: em seus anos morando na Amazônia, casou com uma índia de 11 anos, com quem teve três filhos e causou polêmica ao levá-la aos EUA.
Outra história envolvendo crianças passa pelo francês Jacques Rizot, que assinou alguns artigos com Chagnon. Protegido de Claude Lévi-Strauss, um dos maiores pensadores do século 20, Rizot é acusado de introduzir a prostituição entre os indígenas: em troca de produtos como machados, facas e linhas de pesca, mantinha relações sexuais com garotos e jovens da tribo. Religiosos faziam vista grossa (como fazem até hoje) e os patrocinadores continuavam enviando milhões para as pesquisas do antropólogo.
Casos como esse vieram a público no livro "Trevas no Eldorado", disponível no Brasil e escrito pelo jornalista Patrick Tierney. Tierney descobriu que as primeiras expedições de Chagnon à Amazônia, ao lado do geneticista James V. Neel, foram patrocinadas pelo Comitê de Energia Atômica norte-americano, interessado em obter dados de grupos que viviam isoladamente e não tinham anticorpos para doenças comuns, como a gripe. A equipe, então, recolheu amostras de pele, sangue e saliva dos índios e, segundo o jornalista, introduziu deliberadamente o vírus do sarampo e da influenza na tribo, causando dezenas de mortes.
Nenhuma acusação fica sem resposta (a não ser Rizot, que não quis se manifestar), e Chagnon, hoje aposentado, se defende de ter alterado a cultura dos indígenas para sempre da seguinte forma: "Posso até ser culpado, mas se for, também o é toda antropologia como ciência". Assunto para os etnógrafos ficarem meses discutindo, e está aí um dos méritos do filme, que estreou no festival de Sundance.
Em coprodução com a BBC e HBO, Padilha, talvez por isso mesmo, optou por uma narrativa mais do que tradicional – "Segredos da Tribo", nos quesitos montagem, recursos visuais e trilha sonora, parece ter sido feito na década de 1980. Evidencia, porém, o caráter de "denúncia" que o diretor tem perseguido em toda sua carreira. Foi assim com "Ônibus 174", "Garapa", de certa forma em "Tropa de Elite" e deve ser com "Nunca Antes na História deste País", futura ficção com enfoque no escândalo do mensalão. Pode causar certo ranço, mas é inegável: difícil ficar impassível diante da obra dele.
FIM
Comentário de Ana Paula:
Cintialishka, essa matéria sobre a antropologia e danos colaterais é ótima, passou da hora de denunciar os abusos da tal ciência "comportamental".
Eu me lembro desse Kenneth Good em uma revista tipo "Nova", uma matéria revoltante romantizando a situação, algo como "O homem que se apaixonou pela índia". Lembro ainda dos irmãos Vilas-Boas denunciando este tipo de envolvimento, irritadíssimos, chamando o antropólogo de irresponsável.
Alguns anos depois li em algum lugar que a índia "desposada" por ele voltou para a sua tribo e se recusa a falar do passado. O infeliz ficou nos Estados Unidos com três crianças que não devem estar entendendo até hoje porque a mãe delas nunca mais quererá vê-las.Isso sem contar o abuso sexual desse monstro do Rizot, que ainda tem o topete de levar o resto com ele, vagabundo, ordinário, bandido, se matar 100 vezes essa besta imunda não morre o tanto que a gente gostaria.Cruzes. Implantar vírus em tribo intocável, isso é ciência nazista.
10/4/10 23:21
10/4/10 23:21
Marcadores: Antropólogos, James Cameron, Padilha, Pedofilia, Povos do Xingu, Tradições Indígenas, Usina Belo Monte
137 Comentários:
Olá bom dia!
Estou muito chocada com as atitudes que desconhecia destes pseudo protetores dos povos Indígenas...
Um doc para escancarar mesmo e envergonhar os omissos que poderiam fazer mas nada fizeram....
È ruim mnc!!! Envergonhar os que n tem vergonha na cara...pensando com meus botões.
Um dos eventos mais fascinantes que já estive participando, foi o "Encuenro de las Amrecas", promovido pela Univsidade de Nova York, em parceria com a Universdade federal de MG.
O evento visa promover a integração dos Povos Nativos Americanos. Realiza-se de 2 em 2 anos, sempre num país diferente, ano passado foi em Códoba, Argentina.
Antropólogos seriamente engajados na questão indigena, representantes de várias nações ameríndias, do Alaska a Patagônia.
Belo Horizonte nunca tinha visto coisa igual.
Entre palestras de brilhantes Antropólogos palestrantes, danças e riruias Xamãnicos no parque Municipal, grupo de bonecos Giramundo sobre lendas indígenas...esplendoroso.
Conheci lá um Xamã, antropólogo e Professor da UNiversidade de NY, ìndio Toltec Mexicano Guilhermo Penna.
Virtuso performer, promoveu um mix de instalação e psicodrama no Teatro Francisco Nunes.
O palco cheio de comidas deliciosas, bebidas, objetos de consumo dos mais variados que atraiam a vontade de possuí-los.
No palco estávamos nós a desfrutar de todas aquelas coisas...
Lembro que tinha uma geladeira lotada de cerveja geladinha...rsrrsrs.
Um púlpito com microfone para tribuna livre. Onde cantei o samba enredo que fiz, que conta a história da Colonização das Américas do ponto de vista do ìndio.
Uma outra índia antropóloga xamã a Violeta, encenava um trabalho de parto deitada numa velhsa cadeira de dentista...Tudo ao mesmo tempo.
A iluminação do Vivì dava um clima onírico, parecia sonho.
As portas do teatro foram abertas e começaram a chegar as pessoas que não entendiam nada do que estava rolando no palco.
Até que numa certa altura, outros participantes estrategicamente sentados na platéia foram subindo ao palco, e desfrutando de tudo que o palco dispunha...
Sem entender, começaram a preguntar qual era a do lance.
Aquelas coisas era p vender???
O Guilhermo simplesmente vai ao púlpito e diz, está tudo aqui de graça, aqui não usamos dinheiro, podem pegar a vontade.
O povo "civilizado" selvagemente flechou nas coisas todas num minuto sumiu tudo...
A idéia era mostrar aos não índios a relação que o índio tem com as coisas materiais e o dinheiro.
E a nosso instinto predatório ao desfrutar as coisas gratuítas que a vida nos oferece.
Nooossa! que coisa horrorsa. Essa gente deve ter sangue nazista nas veias e uma pedra de gêlo no lugar do coração. Eu já estou absurdamente chocada com a tragédia que poderia ter sido evitada no RJ, a omissão, o descado dos governos, ainda tem essa paulada pra aguentar. Além de abusar sexualmente dos índios, ainda implantam vírus com doenças variadas, um cardápio pra todo gosto. Que mundo é esse que estamos vivenciando? Até onde a maldade humana é capaz de chegar? Acordei banhada em lágrimas lembrando daquele choro de desespero do pai que perdeu seu filho e a última esperança ao saber que o corpo do seu pequeno havia sido resgatado sem vida. Que cena desesperadora, senti em mim aquela dor. A única coisa que posso fazer é pedir que Deus dê forças a essas pessoas. Não gosto de sentir desejo de vingança, mas estou sentindo uma vontade enorme de gritar minha ira, que essas pessoas sintam na pele a dor que causam a outrem. Ai meu Deus, que absurdo tanta maldade!
Encontro Internacional de Performance reúne artistas de todo o mundo
terça-feira, 8 de março de 2005, às 17h51
Belo Horizonte vai se transformar na capital mundial da performance. De 11 a 19 de março, a UFMG e o Instituto Hemisférico de Performances Política das Américas realizam o V Encontro Internacional de Performance, cujo tema será Performances e raízes: práticas indígenas contemporâneas e mobilizações comunitárias.
Cerca de 300 artistas, pesquisadores e ativistas de diversos países das Américas participam do evento. Entre eles, nomes como Jesusa Rodriguez, premiada atriz mexicana, e Susana Baca, uma das maiores intérpretes peruanas, Grammy Latino na categoria world music, em 2002, além de grupos bastante conhecidos como Galpão e Giramundo.
Apesar de a palavra "performance" estar comumente vinculada às artes cênicas, o Instituto Hemisférico explora os sentidos possíveis das práticas performáticas, que envolvem o corpo como agente de expressão e construção. "Em vez de focalizar preferencialmente a cultura escrita, optamos pela abordagem da cultura corporificada. No lugar do discursivo, o performático", explica Leda Martins, coordenadora do evento pela UFMG.
Mescla de gêneros
Assim, o encontro vai mesclar gêneros artísticos diversos, como dança, música, artes cênicas, produção de vídeos e artes plásticas.
Durante o evento, entre as atividades práticas e teóricas, haverá oficinas, conferências, grupos de trabalho e mesas-redondas.
Os temas giram em torno das tradições culturais indígenas, o patrimônio imaterial, a relação entre a arte e o mercado e as formas de inserção dos agentes culturais.
Esta é a segunda vez que o Encontro Internacional de Performance acontece no Brasil. O primeiro foi realizado no Rio de Janeiro, em 2000; o segundo em Monterrey, no México (2001); o terceiro na peruana Lima (2002), e o quarto na cidade de Nova York. Todas as edições tiveram programa intensivo de dez dias, realizado em diferentes locais nas Américas. Além dos seminários e conferências acadêmicas, há espaço para performances ao vivo e oficinas de estratégias ativistas.
O evento conta com coordenação das professoras Leda Martins, da UFMG, e Diana Taylor, da Universidade de Nova York. Já a produção é realizada pela Nó de Rosa, de Belo Horizonte, sob coordenação de Tatiana Rubim, Márcia Ribeiro e Ângela Castanheira.
Ainda bem que têm cineastas com sangue nas veías, que retratam a realidade nua e crua. Quero expressar aqui minha admiração ao Padilha e tb aos valentes bombeiros e voluntários que se arriscam tentando encontrar corpos no meio daquela montanha de lixo, onde pasmem, cobravam IPTU (se não estou enganada).
Eu sei que é meio utópico, mas o Eike Batista tem tanto dinheiro, a 8ª maior fortuna do mundo, não podia comprar um enorme terreno e construir casinhas modestas pra essa gente toda que ficou desabrigada? Eu sei que não é obrigação de nenhum civil, já pagamos impostos absurdos, estratosféricos, se ficarmos resolvendo os problemas que cabem ao poder público resolver, aí sim que a coisa descamba. Mas só de pensar que as pessoas perderam tudo, vidas preciosas que lhes eram caras e ainda não tem pra onde correr num dia de chuva e frio é desolador demais. Que Deus ilumine a mente e o coração de um desses poderosos endinheirados pra que ajudem os desabrigados. Ai, desculpa o desabafo, ainda mais que o post é sobre a situação indígena. Obrigada!
11/04/2010 - 08h20
Terremoto de 7,1 graus sacode o sul das Ilhas Salomão
da Efe, em Sidney
Um terremoto de 7,1 graus de magnitude na escala Richter atingiu neste domingo as águas ao sul das Ilhas Salomão, sem que por enquanto se tenha declarado alerta de tsunami, nem informações sobre vítimas ou danos.
Anõnima, sua sensibilidade é feminina...
Muita roupa suja p lavar colega...
O tapete não cabe mais tanta sujeira.
Hora de faxina!
Mas não deixe qu eisto lhe abale tanto.
Precisamos de um certa dose de distanciamento p manter a cabeça no lugar, direcionando nossa energia p reverter essas aberrações.
A cena do pai que se manteve consolando a mãe o tempo todo, mas que na hora que vê o corpo inerte do filho banhado em xorume desaba de desolação é sim de fazer chorar o mais frio dos seres.
Abçs e muita paz no seu coração.
Clara!!!
Ai meu Deus mais terremoto???
Jesus valei-nos.
Muita calma nesta hora gente.
Ufa...parem o mundo que quero descer...
Não tem como.
Que Deus nos dê a todos amortecedores.
IPTU? È mole? Põe cinismo nisso colega.
O anel de fogo tá que chacoalha..2 dias atras foi na califónia, agora Ilhas Salomão...a intesidade apesar de alta foi mais fundo, 54 km.
A profundidade tem a ver tb com o efeito destruidor, né?
Quanto mais na superfície é o epicentro maior é seu efeito.
Endosso tb seu penhor amigo anõnimo aos Bombeiros e ao Padilha.
Eles merecem serem chamados Humanos.
Declaração de Gerald Thomas agora há pouco no blog da Vamp:
Mas entendo o que eh se perder na vida.
Pois eh assim que estou, desde que abandonei Teatro.
LOVE
G
Boa Tarde!
Estou enojada.
O Padilha está de parabéns pelo corajoso documentário.
Espero que com ele, criem-se soluções no sentido de resgatar a dignidade dos povos indígenas.
È preciso que se dê cidadania ao ìndio, não considerá-lo imcapaz.
Torná-lo cidadão não significa que tenham de deixar suas tradições.Educação, saúde, moradia decente, incluídos no mundo.
Devemos isto a eles.
Mnc,
Na foto do post, os índios estão ali acampados? São moradores de rua, não tem aldeia?
Não existe na sua cidade escritório da FUNAI.
Que situação!
Vc no post passado, comentou que eles querem fazer uma partida de futebol, contra outra aldeia?
Vai rolar?
Avisa se vai transmitir pela internet.
Padilha, taí um cara que não usa o santo nome da arte em vão.
Provocar reflexões é o mais nobre sentido de se fazer arte.
Seja ela qual for.
Parabéns por usar este espaço a serviço da arte de refletir o mundo que vivemos.
Seja realista, peça o impossível! (slogan da primevera de Paris, 68)
Gostaria tb de penhorar minha admiração pelos valentes bombeiros que trablham incansáveis na tentativa de devolver os corpos da tragédia no morro do bumba aos entes queridos.
Que trabalho difícil!
Mariene a situação dos índios Machacalis está cada dia mais grave e ninguém faz nada.
Bjs.
Olá!
Concordo com a Denise, realmente temos uma dívida histórica para com os povos indígenas.
Boa Noite!
Desculpando-me pela ausência forçada.
Janine, a Denise tem mesmo toda a razão.
concordo em Número, Gênero e Grau
Abçs meninas!!!
Ei Drica!
Vc como moradora daqui sabe que a situação é drástica.
Na sexta feira eles conseguiram comprar alcool de farmácia.
FIzeram uma algazarra galhafeira.
Reviraram o lixo da secretaria de saúde, atacaram carros que passavam.
Não tive coragem de chegar perto...
Agora ontem voltando da aventura de ir nos túneis da velha ferrovia, indo fotografar o pontilhão de ferro.
Passei em frente.
Eles estavam tranquilos, não me hostilizaram, levei pão com salame e leite p eles...
Acho que as mulheres estavam de mal com os homens, sentados separados.
Veja na foto.
Ficam sempre todos juntos.
Não sei como suportam ficar assim ao relento.
Dormir no chão puro só co papelão forrado.
Fazem suas nescessidades ali mesmo, na vista de quem quiser ver.
Tomam banho na fonte luminosa.
Sinceramnete n sei como lidar com esta situação.
Agora com o frio chegando, juntamos roupas de inverno p levar a eles.
Muito pouco, nada podemos só ação paleativa.
Oi Leo, bem-vindo!!!
Acho que a partida de futebol irá rolar sim no dia do índio 19 de abril.
O futebol pode servir de gancho para eles aprenderem das regras, fair play, espírito de uinião.
Meus netos brigavam igual gato e cachorro, na escolinha d efutebol, na primeira briga foram expulsoa de campo, agora tão uma seda na maior união.
Eles querem jogar, jogam bola e gostam de jogar.
Quem sabe poderia ser um estratagema até p o allcoolismo???
Acho que querem aqui e não na casa do adversário os Krenacs em Valadares.
Não é pelada não...querem jogar profissa, no Campo do América, com tudo que tem direito.
O pesoal da imprensa esportiva está preparando o evento.
Abçs Leo
Agradeço sua participação.
Anônimo,
È um ótimo sinal, percebese sentindo o vazio sem sentido da falta que o teatro faz na vida de um ser movido a teatro como Gerald Thomas.
Dai p voltar a cena é dois passos.
Quiça volte!
Vou dar uns bordejos por ai na blogsfera p saber das novidades.
Abçs.
Cíntia e Ana Paula devem ter passado o dia outdoor e off-line.
Não deram o ar da graça.
Bom precisamos mesmo.
Desconectar-se.
Bjs meninas.
Boa noite, gente!
O Padilha é uma luz sobre nossa terra mesmo. Espero que ele incomode muito, que tire o sono dos políticos, que deixe a ciência constrangida, os padres irritados e a classe média insone.
Voz que brilha em nome daqueles que não a possuem.
Black eyed angel, usa essa mídia tão poderosa que é a sétima arte para gritar uma infâmia de tal ordem, a abominação debaixo do tapete.
Lindo homem, linda causa, olhou por nós.
MNC,
Estou conversando com o povo aqui da causa indígena e coletando dados. Parece que teremos no Congresso um protesto amanhã.
Estou sem detalhes, consegui pegar apenas que a tribo é original de Pernambuco porém moram há quarenta anos no Setor Noroeste, um belíssimo lugar que está muito cotado nesses últimos anos em Brasília, devido ao inchaço da capital, que empurrou a classe média do Plano Piloto ($) para a periferia alternativa.
Grileiros ricos do Lago Sul (o metro quadrado mais caro do mundo - deputados, presidente e grandes empresários vivem lá) estão em pé de guerra para expulsar os antigos moradores do Noroeste, visando a súbita hipervalorização do local.
Lindo, ainda tem muita coisa preservada, cachoeiras do Cerrado e animais extintos.
Quando tiver mais detalhes, eu passo.
Beijos!
Eu também queria assitir essa partida de futebol, MNC! :) Que iniciativa mais bacana!
Beijos!
Acho que as tribos indígenas brasileiras estão submetidas a ONGS e falsos "Exploradores" os quais se aproveitam de rituais e culturas para explorarem de todas as formas da inocência nas quais elas a têm para consumirem e usarem as ervas, que, para elas são da medicina natural de costumes de seus antepassados, e até as crianças mais inocentes ainda são aproveitadas junto com as riquezas naturais, como todo tipo de vida animal e vegetal. Esses SERES HUMANOS ÍNDIOS merecem DIGNIDADE para viver por cultivarem com respeito a NATUREZA sem ofende-la, pois, ela é sábia sabe se defender. CUIDADO!!! .
...Esse negócio de beber álcool puro me deixa besta. Eu não dou conta nem de destilado, já faz um estrago de uma semana no meu estômago, meu Deus. Esses índios estão muito irritados, MNC. Essa revolta beira o suicídio. Me pergunto se a esse ponto tem algum remédio, espero que sim. Espero mesmo. Mas não creio.
Ei Ana, estava sentindo sua falta!
Menina se tem mais de 40 anos moradno lá tem direito a usocapião urbano.
só aruamar um bom advogado e botar a boca no trombone da mídia e mobilizar a opinião pública...a única coisa que intimida político é pedrder popularidade, que significa perder votos.
Um proteto que vale a pena cerrar fileiras e vesitr a camisa ou seja o cocá.
A iniciativa da partida é deles mesmos.
O Fantoni um jrnalista do cacete daqui é quem está fazendo as intermediações.
Acho que vão transmitir via web, o UIram da Tv Alfa Minas com certeza vai estar na fita tb.
Ô raça é a tal dos grileiros de colarinho branco.
Ainda mais se os maradores antigos contribuíram na presevação da área.
Um grande abraço Ana e espero que tenha passado um ótimo domingo.
Valeu a presença!
Dudu meu mano véio...
That's it!!!
Até que enfim dar a ar da graça no blog de sua maninha!
Real mesmo né Dusek, mamãe natureza não dá sobremesa...Já dizia Rita Lee.
Imagino o sufoco ai no Rio, que triste né Brõ...
Tô passada.
Força aí firme na luta!
Abraços e apareça.
Ana eles bebem até alccol de bomba de posto de gasolina.
Os donos de bares sabem que podem pegar 2 anos de cadeia por vender bebidas alcoolícas aos índios.
Tem-se notícia de que pagaram 50 reais por um litro de alccol de posto.
Eles tem uma boa relação com a PM, na sexta eles conseguiram que os índios entregassem as garrafas de acool de farmácia, foram treinados p intrenediar conflitos, na boa.
Mesmo porque pela lei n se pode tocar um fio de cabelo de um índio.
O Pilicial tb levou o indiozinho que ehavia fraturado o braço e não tinha conseguido atendimeto no pronto socorro.
Um estratagema para socializar, seria esta pelada entre índios...rsrrs
Agora o Juíz da partida n tinha coragem de ser não...
Acho qu evai ser difícil achar um voluntário.
Vamos que role uma penalidade máxima e vamo que eles não gostem.
VIxe melhor nem pensar...
Era bom negociar antes uma TAC (termo de ajustamento de conduta) de todas as prtes...tipo isto não vale, aquilo vale, mostrar que tem cartão vermelho e por ai vai.
Momento culinário...
Aprendi a fazer um peixe com uma velha índia pataxó da Barra Velha entre Caraíva e Corumbáu.
Dona Purí.
Pegue um peixe bom de assar: Badejo, robalo, vermelho,guaricema, sororoca, namorado...
Limpe-o bem limpo, por dentro e por fora.
Passe biribiri, um fruta cítrica nativa de lá que parece carambola mas tem gosto de limão, caso n tenha biribirí, passse limão Thaiti mesmo, sal e outros temperos a gosto.
Á receita leva dendê (asimilado dos africanos), mas gosto de passar azeite extra virgem, caso tenha a mão, depende da circunstância...se n tem é dispesnsável.
Agora é só pegar folha de bananeira bem verdinhas e saudáveis.
Embalar bem lacrado o peixe na folha de bananeira.
Procurar rochas na beira mar ou em cachoeiras, onde bata o sol, melhor hora de começar é umas 9 da manhã.
Deixe ali, exposto ao sol entre as pedras.
O calor do sol mais o ácido do biribiri ou limão vão assar o peixe de dourá-lo.
No sol bem quente umas 3 horas são mais que suficientes...
Não leva ao fogo, ótimo p fazer num dia out-door.
Como acompanhamento aimpim cozido regado na manteiga de garrafa fica perfeito...isto se tiver a mão se não come puro mesmo.
Ah sim certifique-se que enão tenha gatos e nem cachorro por perto se for caminhar ..Já me aconteceu, ficamos sem almoço..rrsrrs.
Cíntia tá Cintilando em outras praias e nem veio comentar o post que ela mesma inspirou.
Mais uma vez agradeço a vc Cindy pela Dica do lançamento do Doc do Padilha.
Bjs e tenha uma ótima semana.
Oi MNC,
Nossa, essa receita poética me deu fome de toda a coisa! Manda pra Brasília um pouquinho de mar pra gente fazer aqui, vai... Só um pouquinho, deixa de ser muquirana! :D
Então,
Poxa, eu gostaria de ter mais detalhes sobre como estão as negociações. Estou aguardando o e-mail da minha amiga. Mas acho que mesmo em cima de pressão de bacana, eles não saem de lá assim fácil, viu!
Lembrei de outra coisa: sabe aquele amigo que mencionei, o filósofo-novo-índio? Ele foi batizado na tribo de Auá-Mirim, que significa "homem pequeno". Ele não é lá muito grande mesmo, sabe, rsrsrsr. Só de coração. Tá "grávido" de outra nova-índia (não, ele não bancou o antropólogo from hell) e eles querem ter o nenê na tribo. Até a tribo está tentando fazê-los ir para o hospital no dia.
Quer saber de "civilizado" mais não!
Beijos!
PS.: põe um juiz de outro estado, MNC, pra intermediar esse jogo. Melhor, de outro país. Melhor, de outro planeta!
Uma semana abençoada p vc tb Ana Paula flor de pessoa,,
Dudu, Denise, Anônimo todos eles e elas, Janine, Drica, Leo, Luiza, Alquimista que n deu as caras hoje...todos que nos visitaram.
Um grande abraço sincero a todos!
Uma semana abençoada e de muita sorte!!! Portas semrpe abertas caso queiram postar seus comentes.
Tá Valendo...
O post do GT,começa com um alusão ao simbolismo dos fatos...
Estranho esta moça brasileira Mõnica, mãe de 2 filhos, que foi estrangulada pelo marido e jogada na caixa d água no dia de seu aniversário...Fico bestificada da diplomacia brasileira não tomar conhecimento, se fosse ao contra´rio um cidadã americana é morta pelo marido brasileiro, o buraco era mais embaixo.
O mais estranho é que o bar dela nos USA se chamava Zabumba...morro do Bumba...tudo no memso dia.
O marido tem vários arranhões pelo corpo.
Foi preso e solto é o diretor ou produtor sei lá da série americana Suvivers.
O maridão quer Kremar o corpo da mulher (disfazer das provas).
As irmãs e mãe de Mônica querem qu eo FBI assuma o caso e faça as investigações...
Bem cabeludo esse caso.
Preciso descansar do computador.
Inté.
As casas soterradas no morro do Bumba estão sob uma camada de 10 metros de lama e lixo e debaixo destas casas ainda inúmeros corpos.
Dando no fantástico.
Cãmbio desconectando.
Agora é p valer.
Oi Mariene!
Desculpe pelo sumiço! passei o dia todo fora; me inteirando agora das novidades.
Bacana vc ter aproveitado o link, valeu mesmo! O seu texto de introdução ficou muito legal e as suas postagens durante o dia tb, abalaaaando!
Bombando tb os coments, os da Ana e do Anônimo das 17:07 por ex., sensacionais.
Bom, é isso né... revelações escabrosas mas que talvez nem devessem nos surpreender mais, infelizmente, pq a história só faz se repetir, contínuamente; a postura dos 'homens brancos' é sempre básicamente a da dominação, da força, da humilhação e do submeter. Jamais a do respeitar as culturas que lhes parecem apenas 'exóticas'.
Os europeus há séculos fazem isso mundo afora, e mais 'recentemente' passaram a dividir a "tarefa" com os americanos tb.
O que é a estória desse Kenneth senão um 'remake' de Pocahontas??
Viram que o James Cameron agora é 'amiguinho' da Amazônia e dos índios brasileiros? Tirando a óbvia auto-promoção, boa coisa é que não há de ter por trás disso.
Bem como a atuação verdadeiramente 'suspeita' de muitas ongs na Amazônia, como alguém muito bem citou.
A civilização ocidental é podre, desumana, aproveitadora, oportunista, cheia de vícios baixos, e os povos/culturas intocados por tanta malícia são como crianças indefesas, as vítimas perfeitas.
E nem falamos em pirataria ambiental hein, pq se enveredar por esse caminho tb, haja queixo pra cair.
E essa parte de testes com doenças e medicamentos, ixe, é coisa de dar calafrios.
Parabéns ao José Padilha, e fico feliz que ele tenha os recursos necessários pra bancar essas produções.
Boa noite Mariene, Anushka, todos,
beijos e uma excelente semana!
Bom dia Comunidade!!!
Começo de semana.
A roda da vida nos convida a seguir em frente.
Vamos que vamos.
Coragem!
Cindy minha rainha!
Vc fez uma radiografia exata na real da situação.
O dia que perdermos o dom de pelo ao menos nos indgnarmos e cair o queixo com as mazelas que nos rodeiam, perdemos nossa humanidade. ONGS...ai ai.
Prefiro os indiferentes, aos que usam causas como a dos Povos Indígenas p auto-promoção.
A máxima maçônica: Dê com a mão Direita e esconda a esquerda,pra que uma n veja o que outra mão está dando...deveria valer.
Por outro lado celebers tem o poder de mobilizar, influenciar o opinião pública.
Exemplo a ser seguido...Talvez seja Deus escrevendo certo por linhas tortas.
Os testes genéticos, exploração sexual e pedofilia...Temos que cobrar uma investigação séria por parte do Ministério Público e punir exemplarmente, cadeia neles!Parece simples não?
Temos as leis e quem tem o obrigação de apurar e cobrar responsabilidades é o MP.
Doa a quem doer.
O Ministério Público não pode ficar omisso.
Dai o papel fundamental de pessoas engajadas que usam sua arte p melhorar o mundo, como o Padilha..
Não egolátras que ficam só orbitando em volta do próprio umbigo, como uns e outros a quem Deus previlegia e abençoa com dons artísticos.
Espero que o sol tenha voltado a brilhar na sua linda Salvador.
Uma semana em alto astral da Bahia p vc querida!
Ana flor do Cerrado...
Bom dia!
O Antropólogo-novo-índio-grávido de uma indiazinha...deve ser mesmo uma figuraça.
Pequeno grande homem...os índios nomeiam sempre com um nome tudo a ver com quem vai portá-lo.
As índias por não terem noção cristã a culpa do pecado original, encaram parir como uma processo natural, parem de cócora e sozinhas.
Olha vou confessar p vc, quando tive a Brisa, queria parto Laboiê, para não traumatizar minha filha no parto...é tudo muito violento, a criança é arrancada do ventre da mãe ou expulsa por contrações que p elas deve ser igual terremoto, depois ganha um tapa na bunda...enfim.
Exigi do meu médico que queria parir da forma mais natural, com música suave...disse tb que não queria o tapa na bunda, lembro que ele riu e disse que era preciso p o primeiro respiro, se não chora morre...
Foi muito engraçado, só tinha 17 anos, minha mãe trabalhava aqui em TO, eu morava na Bahia, a família do ex que tomou conta de mim...
Lembro da minha sogra me zoando: Só quero ver se na hora de parir vc vai ficar com estas frestcuras de luz fraca, musiquinha suave...
A voz da sabedoria, fia ela gabhou a aposta...
Quando as primeiras contrações chegaram estava pescando numa fazenda vizinha com o Marão o pai...
Uma voz interior me avisou que era chegado o dia, que ficasse tranquila que tudo ia dar certo...a voz da "dona da barriga", a dona da barriga é a entidade, que cuida destas paradas.
(tão grande que não coube aqui...continua)
As primeiras contrações são fáceis de suportar...
O negócio é quando começa de 5 em 5 de 3 em 3...aí fica difícil segurar mesmo, a gente perde as estribeiras.
O quarto do hospital lotou de comadres que queriam ver se eu não ia ou não gritar até apostas fizeram...as risadinnhas e insinuações foram me irritando a tal ponto de explodir e mandar todo mundo p aqeule lugar e sumir da minha frente...
Dái p frente comecei a gritar mesmo, alivia sabe...
Quando me levaram p a sala de parto já estava no ponto mais desesperador da dor de parir, a hora que coroa, a cabeça do bebê encaixa na pelvis...o instinto faz a gente gritar que nem os Caratecas...libera a energia que precisa p expulsar o nenêm e dai depois que passa a cabeça o resto sai fácil.
Dai o mais incrível é que logo depois que nasce e vc vê auqela coisinha linda pequnina que saiu de vc...o médico atendeu meu pedido de depois do tapinha no bumbum antes memso de cortar o umbigo colocá-la no meu colo...
Imediatamente vc esquece toda aquela dor.
acho que depende da saúde da esposa de seu amigo, antrpólogo-novo índio, tem que avaliar se está tudo certo: O neném virou ou está sentado? A pressão dela é normal, muito cuidado com pressão alta, pode dar eclâmpsia e a óbito. È boa parideira, quadril largo. Tem dilatação normal...
Uma dica ótima é ficar na ponta de pé em cima de uma almofada p trabalhar a musculatura da pelvis, e tb aquele de pompear...rsrsrsr.
Outro fator p avaliar as condições do parto é tb é a saúde do neném.
Sim principalmente para evitar infecções tanto da mãe quanto do bebê, as condições de higiene, ambiente totalmente asséptico.
Agora um parto que deve ser bem mais ligth é o na banheira, com Gisele teve o dela.
Outra o lugar onde ela vai ter o bebê fica perto de algum hospital, no caso de imprevstos...
a pedra de proteção no parto é a turquesa.
Muita coisa p pensar antes da escolha.
Muitas mulheres morrem de parto no Brasil por falta de assistência médica.
Ah outra coisa é a tal da injeção que os sacanas dos médicos dão...a que acelera as contrações...isto foi no parto do Genaro.
Não queria injeção p n estragar o leite, o médico disse que era anti-tetânica, mesmo depois de dizer que tinha vacinado, ele me levou um lero que era preciso...
Mas eu xinguei o sacana de tudo quanto é nome, na hora que as contrações pularam de 15 em 15 p 3 em 3 minutos...ele ria dos meus palavrões.
Esta injeção é f, porque vc perde o sincronismo do espaçamento da dor.
Ah sim respiração cachorrinho é fundamental na hora que vem a contração e na hora de expulsar.
Parir é uma experiência e tanto.
Boa hora para eles o casal grávido.
Juíz de outro planeta...rsrsrs.
Inte´amiga!!!
Entáo queridos e queridas nossos...
Segundona dia de ralação.
Volto mais tarde.
Fiquem a vontade.
Mi blog su blog.
Abraços.
permitam-me discordar...
estava lendo sobre o filme do padilha na rede e cai aqui.
parece muito fácil criar polêmica. Por exemplo, para receber muita atenção, um batalhão de msgs me criticando e outras tantos me defendendo, bastaria eu dizer que tem um argumento importante na defesa que a igreja fez do papa em relação ao caso de pedofilia do padre alemão, a saber, que, há cerca de 40 anos atrás, a maioria do casos de pedofilia em escolas e por parte de funcionários nas empresas era tratada do mesmo modo: abafamento e/ou afastamento...
Mas, como nunca parei para pensar seriamente no assunto, eu não diria nada disso.
Lendo hoje as matérias sobre "segredos da tribo", me perguntei: e o que o josé "tropa
facistóide de elite" padilha entende de pedofilia, e de etnologia, etc.? Também não faço idéia, mas parece que ele sabe muito bem como fazer sensacionalismo em torno desse ou de qualquer outro tema polêmico. Academicamente, a polêmica requentada do filme parece apenas ressuscitar o cachorro morto do sociobiologismo para matá-lo a pauladas. Para o público em geral, ele parece ser um filme contra qualquer pensamento sério acerca da antropologia, denunciando-a grosso modo como uma exploração criminosa dos índios. Mas, como disse uma outra nota jornalística, "o debate traz assuntos para não deixar ninguém sem opinião". E é bem isso que esses filmes fazem: sob o manto da denúncia, da falsa defesa dos índios (ou da "denúncia", em tropa de elite, de uma truculência e de uma corrupção que ninguém desconhecia), mantém acesso o opinionismo aloprado, que é o combustível mais óbvio de toda a indústria cultural.
Então, mesmo que ninguém me pergunte, respondo: não vi e não gostei.
Mas, então, ainda, por que escrever sobre essa idiotice toda? Por que participar do diversionismo com qualquer comentário avulso? Respondo com uma passagem de Kierkegaard:
"Aconteceu de pegar fogo nos bastidores do teatro. O palhaço veio advertir o público, que entendeu tratar-se de uma palhaçada e o
aplaudia. Quanto mais seriamente o palhaço insistia, mais o público ria. É assim, penso, que se acabará o mundo: na alegria geral de
pessoas espirituosas que acreditam numa farsa".
abraços, anônimo.
ps. e antes que alguém me entenda mal, esclareço: Eu não gosto do papa e não creio na graça do milagre de Deus.
MNC, vc ouviu falar do filme AGTUX? Olha aí um artigo meu sobre a diretora:
Por ocasião da passagem do Dia da Consciência Negra, resolvi fazer uma coluna divulgando não a biografia, e sim a obra de uma artista ligada à cidade, mas que com certeza a maioria desconhece: Tânia Anaya, filha do pediatra Clodomiro Anaya Rojas e Dona Ângela. Tânia, através de sua arte, procura valorizar a cultura indígena e afro-brasileira. Em 2005, realizou um calendário que chegou a citar a Tabatinga; em 2006 projetou e lançou outro, intitulado Meu Brasil Africano (Minha África Brasileira) junto do Ministério da Educação. Atividades culturais como as desenvolvidas por Tânia Anaya essa permanecem iniciativas de indivíduos isolados em nossa região, onde, por exemplo, uma ativa e antiga liderança comunitária só tomou conhecimento da chamada Fundação Palmares (existente desde 1988) por intermédio de minha pessoa e da equipe da qual eu então participava. Outro fato é que o trabalho assistencial na Tabatinga, hoje saudado por todos, iniciou-se com uma sala de aula de alfabetização apoiada apenas pelo Beto. Mas voltemos para a arte: Tânia formou-se em Artes Plásticas e é Mestre em Cinema pela UFMG. Realizou três filmes curtas-metragens em desenho animado: MU, Balançando na Gangorra e Castelos de Vento. Trabalhou como animadora no filme Os Salteadores de Abi Feijó (Portugal). Atualmente reside em Brasília. Recentemente realizou dois filmes no gênero documentário, um chamado ÃGTUX, um filme que conta uma história notável dos índios Maxacali, que habitam o vale do Rio Mucuri, região nordeste de Minas Gerais, desde tempos imemoriais e que preservam de forma surpreendente sua cultura tradicional. O outro documentário (Honrados Amaros Benditos) é sobre um grupo de quilombolas. A família dos Amaros descende de Amaro Pereira das Mercês, escravo liberto que comprou terras erodidas e abandonadas nos arredores de Paracatu em fins do século XVII, após a decadência do ouro. Nesta terra, Pituba viveu com outros negros forros, constituiu sua família, dançou suas festas, plantou sua roça, criou seus poucos animais, viu a sociedade do ouro dar lugar às grandes fazendas. Os homens e mulheres do filme viveram em Pituba até o começo da década de 60. Afastados de suas terras de origem, hoje os Amaros vivem num bairro da periferia da cidade, onde permanecem plantando, criando animais e produzindo arte em seus pequenos quintais, além de dançarem em suas festas, tais como a Caretada, uma mascarada em que os homens se enfeitam com fitas e cores para louvar, durante vinte e quatro horas ininterruptas, a virtude de São João. Então louvemos também Tânia, essa cineasta de expressão nacional que é ligada a nós afetivamente, desejando a ela muito sucesso, apoio e realizações!
Publicado em: dezembro 23, 2006
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Gerald Thomas falou sobre Amazônia nos jornais americanos em seu novo blog da Wordpress:
Just as James Cameron is on the front page of the New York Times defending the survival of a dull group of Brazilian Indians. Cameron is now
a Xingu River defender. I mean, I couldn’t help but have a nervous attack. I mean, let’s play this down. I had a laughter attack. More suitable.
“Save the Rain Forest Campaign” (remember?). The Polish president died in the woods, but not in a forest. It was foggy but it wasn’t raining.
Sting assaulting (Yes, that is the right word, ‘assaulting’!) along with the former owner of the Bodyshop raping some image of the Amazon. Raping the campaign of its principles, of its money just as (never mind). I cannot afford to be sued.
Yes, a meeting atop the “round tower” of the Hilton Hotel in São Paulo, opposite the infamous Copan building. No, I won’t get into details.
There’s a Pole inside all of us. There’s a Polish being inside all of us. Kantor, Grotowski, Chopin, Joseph Conrad and Copernicus and, of course, Polonius (Shakespeare). Who is for real in all of this?
Would it be Yousef, the “son of Hamas”?
I remember being given Access to the underground passages beneath the Wailing Wall in Jerusalem and coming out on the other side: Via Dolorosa, Via Cruxis where tourists would be carrying a fake cross and…
(no, never mind that either).
Sturmspiel, at the Munich State Theater dealt with all these issues, plus one: the Berlin Wall. Yes, about a year before it collapsed. I am its author and director. Now, someone wants to make a movie out of what Die Zeit ridiculed at the time.
Nothing like the passage of time. It wrinkles us as if we were raisins. It dumbs and numbs us, as we become wiser and more adventurous.
In Jerusalem, I simply wanted to stay on. Meaning, stay a little longer to see all the gold the Roman’s hid underneath the Holy Land. And so, I said to my crew: “bye, I’m staying/ dry land/dry desert, dry opera and the Dead Sea where I floated for hours ….and the Mud? Dead Sea Mud.
I used it for a long time, after all, Ahava packages it.
Nobody is packaging the mud that overwhelms Rio de Janeiro after a week of constant flooding!
Christ! Brazil is so provincial. PACKAGE THE MUD AND SELL IT internationally as DEAD RAIN.
The President of Poland dies in an unprecedented crash and the New York Times recognizes its importance: the horrifyingly beautiful photo of the crashed plane is on the front Page of the NYTimes. That was yesterday.
While Folha de Sao Paulo prints two photos of Jose Serra, a possible candidate in the next election for President in Brazil.
Queen Victoria determined that Engel-Land was an island as Hamlet had also done, via Rosencranz.
But the real island belongs to those who choose not to see, blindness by choice.
Brazil is an island and its blindness infuriates me. And before I infuriate anyone out there any further let me say this: the death of the Polish president touched me in an unprecedented manner. Since Solidarienosk, Walensa and all the people who got rid of Jeruselski, I am, as we all are, Polish at heart. It was the airborne division from Poland, their pilots and so on, that saved England in a major way.
Why? Because our blood is NOT holy and we’re NOT eternal. This is something they, the Polish understand.
Why the fuck is it, that we are incapable of understanding suffering in such a dignified, horrendously vivid way?
Gerald Thomas
London -11 April, 2010
Oi entre a casa arrumada e o almoço por fazer volto aqui.
Anônimo, vc teve nuito trocínio ao analisar a capacidade de provocar debates do Padilha.
Marketismo talvez, estamos ainda ^meio deslumbrados com o fato de porder emitir opiniões livremente...traumas da ditadura.
Realmente até pouquíssimos anos atrás a pedofilia era varrida pra os porões.
Ninguém encarava a questão de frente.
Uma hipocrisia só, muitas vezes o respeitável cidadão doutor, frequentador assíduo das missas dominicais era o sacana que às escondidas molestava áté suas próprias filhas, impunimente.
Hoje Graças a Deus isto está mudando, as pessoas põe a boca no trobone, o sacana vai preso vira moça e perde as pregas na cadeia.
Idenpendente das reais intenções do Padilha, particurlamente penso serem boas.
O DOC está mobilizando a opinião pública, o que é um primeiro passo a fim de buscar soluções e punições exemplares aos que lesaram e continuam a lesarem de forma tão vil os povos indígenas.
Agradeço anônimo p trazer a luz o contraditório.
O Palhaço gosta de ver o circo pegar fogo mesmo.
Abraço escancarado.
Oi Lúcio querido,
Nossa que notável é a Tânia Anaya, já tinha ouvido falar dela,mas agora com seu artigo tão bem redigido, fico sabendo mais detalhes de sua brilhante carreira.
Poderia fazer a parte 2 sobre os Maxacalis.
Fiqueo horrorizada com uma entrevista na rádio local agora de manhã, do ex sec de Ação Social:
"No meu tempo quado os
indios apontavam na Rio_Bahia, mandava um caminhão para a entrada da cidade, colocava um por um na carrosseiria e os mandava de volta p a aldeia.
Pau de arara é proibido. Ir e vir é um direito de todos.
Ainda tá lá no tempo da inquisição, de Padre Antônio Vieira que pagou um alto preço p mostrar que índio tinha alma e não era bicho.
Ai que isto me desanima viu?
O Nilmário Mirana deveria ter aproveitado quando Ministro dos Direitos Humanos e ter olhado pelos Machacalis ele que nasceu aqui no vale...Carlos Chagas.
Ah sim sobre o artigo do Gt já tinha passado as vistas...mistura Cameron, causa indigéna, farpas em Stings e cia, salve a floresta, Rainha Vitória e seus 3 idiomas, Queda de avião, morte de presidente, sinfonia inacabada de Mozrt, dias tristes (p variar)vividos Cracóvia, ensaio da peça de Mozart que não decolou, um milion[ario Francês, um cachorro quente sem ket-chup, vômito no colo da namorada, tempestade de Shekspare... e o simbolismo contido nessa Geléia Geral toda.
Coisas do Gerald...rsrrsrs.
Abçs e parabéns pelo brlhante artigo.
As panelas me chamam.
Desculpem os errso de digitação qu ea pressa impediu de revisar.
Abçs e até o pôr do Sol.
Ah sim...What more??? Um só livro "Filhos do Hamas" esperando ser lido na mesa se trabalho...
What else? So what?
Ser cego por escolha...credo!!!
Não copiei nada...
Lunch time,
See you soon.
Buenas!
Passada rápida, de noite eu entro com mais calma.
MNC,
Que resumo fantástico, não precisa falar mais nada. Achei uma canseira, mas pode ser culpa do inglês. Sei lá, vai ver eu não me sinto polonesa.
Super-agradecida pelo seu lindo relato a respeito dos partos, com sua permissão gostaria de guardá-lo, achei precioso. E útil!
Anônimo,
Permita discordar do seu discordar (rsrsr), sem adentrar muito ao assunto porque a MNC já o fez com um pé nas costas, mas a denúncia não tem prazo, meu amigo. E a questão indígena já sofre descaso alheio há muito tempo, de algum lugar é preciso iniciar os olhos. O Padilha é um excelente veículo, uma máquina competente de criar polêmicas, eu não escolheria outro (talvez o Meireles vai, ou os dois juntos - mas acho que este segundo daria uma carga emocional muito difícil de digerir, podendo desviar a atenção do documentário) para meter o dedo em tamanha (e longa) exploração.
Além do índio abrir todo um leque de releituras sobre o surrupiamento dos recursos amazônicos, tais como as patentes (já citadas), a segurança fronteiriça nacional, o uso inadequado da floresta, as populações ribeirinhas, o legado cultural, a demarcação de santuários e seu controle, a catalogação da biodiversidade e aproveitamento da população sobre seus royaltes, os vários missionários metidos onde não devem fazendo o que não sabemos, enfim, é pano para manga de três variedades.
E citei os Vilas-Boas, bem como a MNC também mencionou a capacidade dos reais antropólogos justamente para não descambar na injustiça fácil.
Abraços!
PS.: Fantástica mulher, Tania Anaya, não vi AGTUX, gostaria. Longa vida a ela e seu trabalho!
boa tarde,
Tb discordo.
O Padilha está mostrando alguma mentira em seu documentário? Não.
Inventou? Aumentou? Não.
Então, pra mim isso é o que importa.
Sem iniciativas como a dele é que a gente não sai do lugar mesmo.
E como bem disseram Mariene e Ana, não é absolutamente o caso de se so jogar no lixo o trabalho de TODOS os antropólogos indiscriminadamente.
Oi meninas!!!
Ana Paula vc esmiuçou e fundamentou com extrema convicção que eu tb comungo a respeito de por a boca no trmbone do Padilha.
Quem dera tivessem mesmo mais Padilhas por aí`.
Tem uns toques mesmo que a gente assimila com as parideiras de muitas viagens...rsrsr.
Ana vi na tv o ato de protesto contra a Hidroelétrica no Rio Xingu.
Apoio o ato, tem tantas outras energias alternativas, o custo ambiental e social é muito alto.
Samba do crioulo doido in English...rsrsr.
Cíntia o mérito é todo seu que cantou esta pedra "Segredos da tribo" primeiro, p gente postar e debater.
Não dá p colocar todos os antropóogos no mesmo pencico...né mesmo?
Valeu garota!
Um abraço p vcs.
Sou-lhes imensamente grata por me incentivarem a seguir com o blog nessa linha que estamos indo.
Graças a Deus e a vocês.
MNC & gente,
Recebi o e-mail da minha amiga que está acompanhando de perto (e participando) o protesto no Congresso Nacional. Bem, aí vai:
"O que está acontecendo é que a Funai publicou um decreto em 28 de dezembro, o 7.056/09 que afeta vários povos indígenas. Esse Decreto fechou Postos Indígenas no Brasil inteiro e não houve nenhuma reposição de ajuda pela Funai.
A Funai foi ocupada em janeiro desse ano pelos indígenas e agora, a Força Nacional ocupa o prédio para não ter mais manifestações. Os indígenas não podem entrar em um órgão que se chama Fundação Nacional do Índio, o que revela a violência do governo.
Os indígenas estão, gradativamente, perdendo todos os seus direitos conquistados e hoje, inclusive, fui numa passeata contra a Usina Hidrelétrica Belo Monte, que vai afetar os xinguanos, os kaiapós e outras etnias com a construção no Rio Xingu. A lei sobre Usina Hidrelétrica em terra indígena beira a absurdo, porque eles sequer têm que ser consultados para se obter uma autorização para a construção de hidrelétricas na sua própria terra.
Vários indígenas estão acampados na frente do Congresso Nacional, desde 12 de janeiro. São várias etnias como: Korubo, Pankararu, Mundurucu, Fulni-ôs, Kaingangs entre outros. Essa semana terá uma série de manifestações e eles estão precisando de tudo: lona, barraca, comida, ajuda moral etc.
Hasta la Victoria!
Outra coisa: há um blog melhor do que o meu que explica de forma mais detalhada o que está acontecendo com os indígenas - merciogomes.blogspot.com"
O sincronismo aqui está perfeito, heim? :)
Beijos!
Ana haja sincronismo...
Tô bestificada com o que li no blog dò Mércio Gomes, muito bo, add no meus favoritos...Doravante funcionários da FUNAI vão poder se armar appiados na legalidade e atirar contra terceiros, estes terceiros são índios né?
Pressão neles,
O CMI, Centro de Mídia Independente, tem atuado na divulgação nesses´casos escabrosos.
Força ai p sua amiga que está lá empenhada na luta legítima e justa a favor dos nossos irmãos Índios.
Menina este caso de Louziânia...do pedófolo solto pelo Justiça...uma semana depois vira serial killer em liberdade matou 6 meninos a pauladas depois de sevirciá-los num espaço de 6 meses.
Progessão de pena estava em regime aberto.
Bom comportamento mesmo com o laudo Psiquiatríco que o sujeito era psicopata.
ô mundim que tá osso meu Deus!
FDP!!!
digo num espaço de 1 mês.
Estou só o stress minha vizinha passou mal, 93 anos e sua filha tb ao vê-la desmaiada entrou em choque, levei as 2 p o hospital...crise de hipertensão.
Graças a Deus tá tudo bem agora, elas estão medicadas e em observação, o marido/genro/filhos estão cuidando delas agora, tive muito medo do pior acontecer, na hora só eu a sanfoneira p o SOS que tb não aguenta mais essas paradas dura, danei a rezar...ufa! Que susto.
A gente chega depois que passa ficar sonsa.
A joaninha e uma figurinha, toda miudinha tem um grupo de folia de Reis e toca cavaquinho, o violãozinho da tamanzinho dela...93 anos.
Sabe todos os ternos cantados nas folias destas Gerais, sua mestria é a folia de Reis,
Tomara que ela fique boa logo.
Vou descansar um pouco.
Pifei!
Abçs.
Bom dia Comunidade,
Nada como uma boa noite de sono bem dormida.
Pronta p outra..ops...menos mnc.
Vamos tocando barco, como já dizia Paracelso:
"O hábil navegador usa mesmo os ventos contrários p tocar seu barco"....vamos que vamos, tb de Paulinho da viola:
"Faça como o velho marinheiro que durante o nevoeiro leva o barco divagar."
Andei dando meus bordejos pela blogsfera...
Me acabei de rir...
Chá de Picão (picancio) para curar mau humor...rsrrsr.
Sim. faz todo sentido, hepatite fígado rege os humores mesmo...bilis.
Omomomomom.....
Ai que vc é uma figuraça!!!
James Cameron: Lobo em pele de cordeiro ou cordeiro em pele de Lôbo...that is the question.
Estou rolando os dados, para chegar a uma conclusão ou não.
Um help ai pessoal, qual é a real do Cameron Avatar: Lôbo ou Cordeirinho?
James Cameron pede a Lula que seja um "herói" e cancele Belo Monte
Da France Presse
O cineasta canadense James Cameron, diretor do sucesso de bilheteria "Avatar", pediu esta segunda-feira, ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que assuma o papel de "herói" e suspenda o processo de construção da hidrelétrica de Belo Monte, em plena Amazônia brasileira.
"Sei que o presidente Lula já fez muito por este país, em especial pelos pobres. O desafiaria a ser um herói, que lidere o mundo para um novo paradigma de desenvolvimento sustentável. A construção (da hidrelétrica de Belo Monte) não é uma resposta adequada", disse Cameron em entrevista coletiva.
Diretor de sucessos como "Titanic", "O Exterminador do Futuro" e, mais recentemente, "Avatar", Cameron participou esta segunda de uma manifestação no centro da cidade de Brasília, organizada por entidades indígenas e camponesas que reivindicam o cancelamento do projeto de construção da enorme represa.
O cineasta esteve acompanhado, no protesto, de vários atores e atrizes, como a americana Sigourney Weaver ("Alien" e "Avatar").
Cameron passou as últimas semanas viajando por várias regiões da Amazônia brasileira, participando de reuniões com líderes camponeses e indígenas, dos quais escutou que a construção da represa teria enormes impactos ambientais e sociais.
Ele disse estar convencido de que a hidrelétrica de Belo Monte representará um "desastre ecológico" e acrescentou que uma das maiores riquezas do Brasil é justamente "a sabedoria dos povos indígenas na região amazônica".
O cineasta afirmou que, ao retornar aos Estados Unidos, onde vive, fará contato com "senadores e congressistas, porque esta é uma discussão que interessa não somente ao Brasil, mas ao mundo inteiro".
Weaver disse, por sua vez, que as discussões geradas em virtude do projeto "oferecem ao presidente Lula a oportunidade de admitir que o projeto foi realizado de forma equivocada".
O gigantesco projeto da hidrelétrica de Belo Monte exigirá escavar uma área maior que o canal do Panamá em plena Amazônia, cujo maior rio, o Xingu, terá seu curso desviado em um trecho de mais de 100 km.
Ana Paula nossa flor,
Quando puder dê notícias da sua amiga ativista que esteve no ato de protesto em favor dos povos indígena do Xingú e contra a construção do usina hidroelétrica.
Será qual o posição dos presidenciáveis a este respeito???
Vai pesar muito na minha escolha, as questões ambientais.
Abçs.
ai que como sss, povos indígenas...
E começou nos USA a cúpula de segurança nuclear...me arrepio só de pensar em poderio atômico, equilíbrio de forças via armas atômicas, terrorismo atômico, vazamento de usinas...armagedom...
Que as lamparinas do Juizo dos líderes mundiais se acedam de vez.
Bom dia!
Passadinha rápida. MNC, vou mandar um e-mail pra ela perguntando qual foi o impacto do diretor junto aos indígenas (se é que ele esteve mesmo com eles, né). Poxa, se eu soubesse que a Sigourney Weaver estava aqui, tinha corrido pra pedir um autógrafo! :D
Acho que depois de passar dez anos filmando Avatar e perder o principal Oscar para a ex-mulher (Guerra ao Terror), ele não ficou muito bem da cabeça não, viu.
Dando conselho para o presidente... Sei lá.
E essa usina, que vai desviar o Rio Xingu, por que a gente só está sabendo disso depois do barulho feito pelos índios? Como esconder uma coisa desse tamanho?
Eu já mencionei, acho que no blog do Lúcio, que a tragédia da fome (no caso do rio São Francisco) é pior que a ecológica, mas a hidrelétrica dentro da Amazônia me parece uma coisa muito esquisita, viu!!!
Pode ser só ignorância minha, mas sei não, sei não...
As pessoas tem mania de achar que energia limpa vem de planta e rio, não ponderam sobre os estragos no caminho.
A consciência tá limpa porque o carro é a álcool (ou total flex, como está na moda) e ignorar o trabalho escravo na lavoura de cana, essas coisas.
Parece que quanto mais se briga pra deixar a Amazônia tranquila, mais se cutuca nela!
Uai!
Beijos.
Notícias Meio Ambiente
12/04/2010 | domtotal.com
Índios ameaçam guerra contra Belo Monte
Confiram a reportagem de Daniela Chiaretti publicada pelo jornal Valor, 12/04/2010.
Em pé de guerra, os araras e seus "parentes", os índios das outras etnias, podem ficar logo. A ameaça está no ar, por mais esquisita que pareça agora, quando a aldeia cheira a café e cuscuz de milho e algumas mulheres estão metidas no Xingu a lavar bebês e panelas. "Já divulgamos um documento para que todos tivessem conhecimento da luta indígena", lembra José Carlos Arara, 30 anos, metade da vida como cacique das 20 famílias que vivem aqui e mais algumas pela redondeza.
Ele se refere à carta que caiapós, xipaias, jurunas e araras da região do Xingu, e mais guaranis e ianomâmis, encaminharam em dezembro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lá dizem que vão resistir aos planos do governo de construir a segunda maior hidrelétrica do Brasil justamente neste canto do Pará. "O Xingu pode virar um rio de sangue", avisam.
O Xingu nesta manhã de quarta-feira não poderia estar mais tranqüilo e prateado. Parece mesmo ser a "casa dos deuses", a tradução mais aceita do seu nome tupi. É inverno na Amazônia e o Xingu se comporta como se espera, muito cheio. As voadeiras de Altamira, os barcos a motor típicos da região, trafegam sem problema neste trecho onde o rio faz a curva. Tudo o que é baixo está submerso: árvores, ilhas e pedras. Não há sombra das praias do verão, o lazer preferido de índios, garimpeiros e ribeirinhos que vivem por aqui ou dos lavradores, fazendeiros e comerciantes da cidade. Lá embaixo, no fim da curva, a muitas dezenas de quilômetros e depois de várias cachoeiras, está Belo Monte.
É o pivô da discórdia. Hoje, Belo Monte nomeia um punhado de casas na beira da Transamazônica, a uma hora de Altamira e bem no fim da curva do Xingu. Para o governo Lula, é o nome da principal obra do PAC, uma hidrelétrica que os críticos dizem pode custar R$ 30 bilhões e, segundo técnicos envolvidos no projeto, em dez anos há de ser a segunda usina do Brasil em geração de energia. Para os índios do Xingu "é o pesadelo que a gente vive", nos termos do cacique arara.
By the way, espero que dona Joaninha esteja melhor. Sorte dela ter vizinhas tão legais como você e a Sanfoneira. Fiquei imaginando o sufoco de vocês transportando duas senhoras passando mal, nossa. Não deve ter sido fácil.
Mas quem é bom, não é pela metade né!
Super lindo!
Beijos.
Os índios do Xingu escutam falar de planos para barrar o rio há mais de 30 anos. Em 1975, a Eletronorte começou a pesquisar a área e fez uma escolha faraônica: construir seis usinas, batizando todas com nomes indígenas. A versão Kararaô das hidrelétricas sofreu forte oposição dos índios de toda a bacia e ultrapassou fronteiras. O líder caiapó Raoni fez uma cruzada internacional apoiado pelo roqueiro inglês Sting. Os caiapós organizaram o 1º Encontro das Nações Indígenas do Xingu, em Altamira, em fevereiro de 1989. Eram 600 índios pintados para a guerra.
A foto da índia Tuíra esfregando o facão no rosto do então diretor de engenharia da Eletronorte José Antonio Muniz Lopes, hoje presidente da Eletrobras, exibia a hostilidade indígena aos planos dos brancos de mexerem no rio que consideram sagrado (uma cena que se repetiu há dois anos, em versão mais sangrenta, quando os caiapós se irritaram com a apresentação do engenheiro da Eletrobrás Paulo Rezende, o rodearam e ele acabou ferido em um braço).
Kararaô foi arquivada, mas os estudos foram retomados e o projeto ressurgiu em uma versão em que parte da terra indígena Paquiçamba, onde vivem jurunas, e Arara da Volta Grande, seria inundada. No desenho atual, isto não vai acontecer. Mas o problema agora é outro: pelo traçado de Belo Monte, o risco é que nos 100 quilômetros desta curva de rio falte água.
"Nós povos indígenas não vamos ser sufocados de jeito nenhum", diz José Carlos Arara. "Vamos declarar guerra ao governo brasileiro caso não desistam de querer construir." Seus vizinhos da outra margem do rio, os juruna liderados pelo cacique Giliarde, falam no mesmo tom. "Já mandamos o nosso recado, já foi dada a conversa nossa. Se tiver barragem, vai ter guerra." O líder juruna continua: "Para fazer Belo Monte tem que passar por cima dos índios. E passar por cima dos índios é a morte."
A articulação indígena já começou em todo o Xingu. Quando James Cameron, o cineasta de "Avatar", soube de Belo Monte e foi seduzido a conhecer a região, aportou justamente nesta aldeia arara. O batismo de Cameron na Amazônia foi há 20 dias. Havia uns 80 índios de 13 aldeias. Tinham acabado de matar um bando de porcos do mato e suas tripas ainda estavam perto do rio quando o diretor chegou com mulher e equipe.
Cameron teve o rosto pintado, gravou depoimentos, passou a noite no barco e retomou as conversas pela manhã. Ao jornalista do "The New York Times" que acompanhou o evento ele disse que a "hidrelétrica é a quintessência do que mostramos em Avatar: o confronto entre a visão de progresso da civilização tecnológica às custas do mundo natural e das culturas indígenas que vivem ali."
Leôncio Arara, 72 anos, avô de José Carlos e que vive naquele pedaço de terra desde que nasceu, traduz o encontro à sua maneira. "Ele escutava a gente e o outro repassava para ele. Disse pra mim que doía no coração dele aquela barragem."
Leôncio, o homem sábio da aldeia, confessa que vive pensando só em Belo Monte. "A vida aqui é tranqüila. Temos a grande riqueza do rio, buscamos caça, temos batata, macaxeira, milho, feijão e arroz na roça. Pode ser que eu não alcance, mas para meus netos, meus bisnetos, vai acabar a fartura. O tracajá, o cari, os peixes vão sumir. Até nosso transporte, sem água, como vai ser?"
No encontro com o cineasta, por dois momentos os índios pediram que todos os brancos se retirassem, inclusive Cameron e companhia. Ficaram sozinhos sob a mangueira. Ninguém sabe o que falaram e eles não contam muito. Mas começa a tomar corpo a ideia de montarem uma aldeia com as diversas tribos do Xingu nas proximidades do Sítio Pimental, onde os empreendedores querem construir a barragem principal. Ali, pensam em instalar três famílias de cada tribo e montar uma espécie de resistência física à obra. O plano é não permitir que "construam a parede".
Enquanto o presidente Lula reage à pressão das empreiteiras, prepara o leilão do dia 20 e diz, "em alto e bom som", que irá fazer a hidrelétrica, os grupos indígenas armam a estratégia de pressão.
Cameron, que voltou ao Brasil para lançar a versão de "Avatar" em DVD, retorna à Volta Grande amanhã.
Desta vez vai a uma das aldeias caiapós do Bacajá, um afluente do Xingu no trecho em que a vazão de água pode ser reduzida. A atriz Sigourney Weaver, a cientista de "Avatar" mais conhecida por "Alien", deve ir junto.
Raoni e o sobrinho Megaron são esperados, assim como outros índios do Mato Grosso. "Parentes" que vivem na cidade de Altamira, em palafitas à beira dos igarapés que encherão com o reservatório, também engrossarão o grupo. A luta indígena contra Belo Monte uniu tribos muito distantes e grupos muito diferentes entre si.
Também provocou baixas. Ninguém gosta de falar disso, mas o nome de Paulinho Paiakan causa constrangimento. O líder caiapó do sul do Pará foi à audiência pública em Altamira, em setembro, e faria parte da minoria indígena a favor da usina. "Parece que os caiapós o baniram", conta um índio.
O maior e mais guerreiro grupo do Xingu, os caiapós, com suas diversas lideranças, não concordam sempre com tudo, mas a oposição às hidrelétricas no Xingu é ponto de honra. Eles se sentiram ofendidos quando o ex-ministro Edison Lobão disse que "forças demoníacas" impediam a construção de Belo Monte. Mesmo que não sejam diretamente afetados pela usina, os caiapós do Alto Xingu acreditam que a intenção é fazer outros barramentos no rio e se solidarizam com os grupos mais atingidos no desenho atual.
Belo Monte também dividiu os juruna do Paquiçamba. Algumas das 23 famílias da reserva são favoráveis à obra. Os outros, liderados por Giliarde, são contra e planejam construir nova aldeia um pouco adiante. Vão abandonar as casas onde sempre viveram e onde a Eletronorte colocou placas de energia solar - que não funcionavam na semana passada. "Belo Monte para nós não vai trazer nenhum benefício", diz Ozimar Juruna. "Vamos ter menos água e mais gente invadindo estas terras."
Além do medo do impacto de Belo Monte, os índios da Volta Grande se sentem traídos pela Eletronorte, a Funai e o Ibama. "Eles prometeram oitivas, com gente do Congresso, e diziam vieram só para explicar. E era só palavra técnica, que a gente não entende", reclama Giliarde Juruna, lembrando visita recente dos técnicos do governo. Circula pelas aldeias um DVD do Ministério de Minas e Energia com o título "Oitivas nas Aldeias do Xingu". Os índios dizem que foram enganados e ainda esperam que venham ouvi-los. Este promete ser mais um ponto de atrito.
O movimento indígena de oposição a Belo Monte costumava andar colado aos movimentos sociais da região. Até o momento em que os índios se recolheram e resolveram fazer do seu jeito. "É difícil prever o que pode acontecer", diz Marcelo Salazar, coordenador-adjunto do Parque do Xingu do Instituto Socioambiental (ISA). "Os índios estão muito bravos."
Na aldeia arara, ninguém anda pelado, todos falam português e as casas não são redondas. Para confundir mais quem espera cocar e caldeirão, à noite, nas horas em que funciona o gerador a diesel, o ritual é ficar bem calado vendo a novela das seis, a das sete e a das oito.
Muitos sinais da cultura se perderam e os que resistem não são óbvios. Meninas abrem frutos de urucum e treinam pintura corporal borrando o rosto dos menores e a molecada continua a brincadeira da tarde anterior: acertar cachos de banana com pequenos arcos e flechas pontudas. Para os forasteiros há duas mensagens claras: que os araras estão felizes neste espetacular canto paraense de rio e que ficam tensos quando escutam falar na usina de Belo Monte.
Jornal Valor
Belo Monte também dividiu os juruna do Paquiçamba. Algumas das 23 famílias da reserva são favoráveis à obra. Os outros, liderados por Giliarde, são contra e planejam construir nova aldeia um pouco adiante. Vão abandonar as casas onde sempre viveram e onde a Eletronorte colocou placas de energia solar - que não funcionavam na semana passada. "Belo Monte para nós não vai trazer nenhum benefício", diz Ozimar Juruna. "Vamos ter menos água e mais gente invadindo estas terras."
Além do medo do impacto de Belo Monte, os índios da Volta Grande se sentem traídos pela Eletronorte, a Funai e o Ibama. "Eles prometeram oitivas, com gente do Congresso, e diziam vieram só para explicar. E era só palavra técnica, que a gente não entende", reclama Giliarde Juruna, lembrando visita recente dos técnicos do governo. Circula pelas aldeias um DVD do Ministério de Minas e Energia com o título "Oitivas nas Aldeias do Xingu". Os índios dizem que foram enganados e ainda esperam que venham ouvi-los. Este promete ser mais um ponto de atrito.
O movimento indígena de oposição a Belo Monte costumava andar colado aos movimentos sociais da região. Até o momento em que os índios se recolheram e resolveram fazer do seu jeito. "É difícil prever o que pode acontecer", diz Marcelo Salazar, coordenador-adjunto do Parque do Xingu do Instituto Socioambiental (ISA). "Os índios estão muito bravos."
Na aldeia arara, ninguém anda pelado, todos falam português e as casas não são redondas. Para confundir mais quem espera cocar e caldeirão, à noite, nas horas em que funciona o gerador a diesel, o ritual é ficar bem calado vendo a novela das seis, a das sete e a das oito.
Muitos sinais da cultura se perderam e os que resistem não são óbvios. Meninas abrem frutos de urucum e treinam pintura corporal borrando o rosto dos menores e a molecada continua a brincadeira da tarde anterior: acertar cachos de banana com pequenos arcos e flechas pontudas. Para os forasteiros há duas mensagens claras: que os araras estão felizes neste espetacular canto paraense de rio e que ficam tensos quando escutam falar na usina de Belo Monte.
Jornal Valor
Anônimo "linha verde"
Que achado magnífico que vc acaba de postar!
O rio é sagrado, deve ficar intocado.
Ana Paula!!!
Diga a sua amiga que estamos na fita também, vibrando para que tudo dê certo!
Menina a Joaninha está internada no hospital,
o médico achou por bem mantê-la em obeservação
Ela tem muitas filhas que se revezam p cuidá-la...sua filha que entrou em choque ao ver a mãe desmaiada está bem...
A sanfoneira tb entrou em parafuso na hora tb melhor.
Agora o efeito colateral em mim foi antecipação do ciclo menstrual.
Sempre que passo sustos assim desce.
Aliás ando doida p me livrar desta montanha russa cíclica karma de mulher...a meno não dá sinais de vida...
A Joaninha é bem levinha p carregar, coloquei ela no carro, deitei o banco da frente e disse...encosta sua cabecinha aqui no banco do carro, vamos p o hospital, seu médico etsá lá te esperando...então me deu sei lá o quê e comecei a cantar: Encosta sua cabecinha no ombro e chora, até o hospital...sempre pedindo calma as 2...mãe e filha...
Graças a Deus deu certo...nos manteve calmas.
Bom distrair a pessoa numa hora dessas p desencanar...
Aqui nossa vizinhaça de toda uma vida... é Jóia.
Bjs Ana e tenho um dia abençoado.
Você é preciosa demais Ana, agradeço seu carinho e amizade!!!
Aqui tb vai ter uma barragem imensa,
Tudo submerso debaixo d'água vai ficar... todas.
Minhas referências de infância e adolescência o caminho de ferro da velha estrada férrea Bahia-Minas que vai dar em cachoeiras inacreditáveis e na cabeceira (nascente, ôlho dágua) do Rio São Pedro.
Submerso também a p unica mata nativa, de nossa região tão pelada de árvores.
Os 2 túneis morada de milhares de morcegos, pegadinha da roça...
Preparando um post sobre o assunto.
Fui sábado pecrrer o caminho p documentar, eu e uma amiga que se pela de medo de mato...meu guarda costas p assuntos cabeludos o Fredão n pôde ir conosco...
Vários atoleiros na frente, num dos quais por pouco não ficamos atoladas sozinhas na estrada deserta e estreita, não dá nem p manobrar, e uma placa túnel interditado nos fizeram dar meia volta de ré, até conseguir um espacinho mínimo. A largura é de estrada de ferro...
Vamos de moto de trilha. Desta vez com o Fred!
Queria que o povo daqui tivesse a mesmo sangue nas ventas dos povos do Xingú.
A maioria do pessoal acha que o progresso vai chegar com a barragem gigante...
Afinal a cidade precisa de água, e ela garante abastecimento p os próximos 50 anos.
Fazer o que?
Rezar p que usem um CONCRETO decente, os engenheiros da obra não tenham comprado seus diplomas, que São Pedro seja p sempre complacente com a gente...é... vou fazer uma listas de intenções.
Quando der aqueles chuvóes doidos que enchem o São Pedro em 15 minutos, aguente o tranco e não se arrabete
Bomba hidráulica apontando suas ogivas p a cidade...que pode acabar sumindo tb por debaixo d agueiro da gota.
Ai qu equeria ficar na tenda da lua,
como as mulheres índias.
A elas era destinado uma tenda p ficar ali sem fazer nada de bobeira mesmo no seu ciclo, férias total, fechada p balanço.
Era uma maneira que a tribo tinha de reconhecer todo o trabalho doado durante o mês ao mesmo tempo para preservar a saúde de suas mulheres...não stressá-las.
Enfim.
Tem jeito não, o dever me chama.
Ola pessoal,
A coisa é ainda mais complicada. Esse filme do Padilha é uma cópia de um filme de 2004 de uma jornalista e antropóloga, o filme chama "Napepe", esta no you tube, muito menos sensasionalista e vai nas questões realmente importantes, além de ouvir os índios. Padilha não assume o plagio do filme e está ganhando milhões em cima, ou seja, fazendo igualzinho ao pessoal que ele criticou no filme...
chequem: http://www.youtube.com/watch?v=DJExO2tDg8s
Abraços!
Na Elias
Anônimo super-informado,
MUITO OBRIGADA por todas as informações! Bem escritas e super-didáticas, adorei! Digo até que adoramos!
Na Elias,
Que coisa, acho que ninguém sabia disso! Assim que tiver um tempinho vou chegar o vídeo que você postou...
Abraços!
MNC,
Eu também quero uma oca dessas pra mim... A gente bem que merece, né, ninguém é mulher impunemente, meu.
Descansa mesmo, viu? Não traumatize o corpo mais que o suficiente e não inventa de se meter no mato sem o FREDÃO, pô!:D
Beijos.
Uau! Bombando, hein!
Volto mais tarde!!
beijos!
:)
Quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo o ouro que entreguei a quem, conseguiu me convencer que era prova de amizade.
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez como a mais bela tribo dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Índios- Renato Russo
Ana vc é uma flor mesmo; como diz a MNC.
Obrigado!
Pesquisando sobre o tema me deparei com este artigo muito pertinente à pauta.
Tinha que colar aqui para vocês.
Beijos linda!
Caríssimo(a) Na Elias,
Não poderia emitir opinião a esse respeito.
Só conheço a repercursão e extensão da seriedade que denuncia o Padilha.
O doc da antrópologa e Jornalista qu e vc cita, aborda o mesma temática.
Que eu saiba não se pode patentear uma realidade.
O Padilha fez a sua leitura e se a sua intenção foi dar visibilidade a Causa Indigena, soube como fazê-lo, o doc tá aí e a evidência disso é que estamos aqui debatendo sobre o assunto.
Que eu saiba, o Padilha n tem nenhumm esqueleto guardado no armário...
Pelo que eu saiba tb, ainda não te lei se permita patentear a realidade indígena.
Como já dizia Michelângelo: " O bloco de mármore está ai para todos, que cada um faça sua própria escultura".
Agora só se for plágio deslavado...como uma amiga num cruzeiro na Grécia, ouviu de um cantante brasileiro úma música de sua autoria "Tico-tico no fubá", aquele chorinho memo que a Cramem Miranda contava...rsrsr.
boa tarde,
Não entendi de onde saiu isso de que o documentário do Padilha é 'sensacionalista', alguém pode explain?
E tb o porquê do termo plágio. Isso está noticiado em algum lugar? essa acusação de plágio?
Não pode ser simplesmente um documentário sobre o mesmo tema?
Putz, Mariene!
Sincronicidade é bobagem, rs! Transmimento de pensação!! :D
Escrevemos praticamente a mesma coisa ao mesmo tempo!! :O
:D
Ana, vc é tão fina flor...como diz o Silverão, um amigo todo troglodita, mas que trata as "finas flores" que ele considera como tais, como o mais gentleman dos caras.
O anônimo linha verde tá de acordo.
Transcrevo aqui, uma reileitura, do trecho do livro " As Cartas do Caminho Sagrado", de uma antropóloga e nativa-americana Seneca, Jamie Sams.
Ei-lo:
Em muitas tradições nativas o "tempo
da Lua" é considerado um tempo sagrado da mulher, durante o qual, ela é honrada como
sendo A Mãe da Energia Criativa.
Durante este ciclo ela deve se libertar das energias antigas que seu corpo vinha carregando, e preparar-se para a religção com a fertilidade da Mãe Terra, da qual será portadora durante a p´roxima Lua (mês).
Nosos ancestrais sabiam o quanto era importante permitir que cada mulher se aprofundasse no seu Espaço Sagrado durante este momento de religação, pois as mulheres eram portadoras da abumdância e da Fertilidade.
A tenda da lua era o lugar p onde ela ia.
As mulheres eram as mães davam continuidade à tribo tendo filhos e também fertilidade às lavouras graças a sau conexão com a Mãe terra e abrigava, os sonhos da Nação em seu ventre até que esses sonhos se tornassem realidade.
Esse era portanto seu periódo de descanso.
Ninguém podia impedir que uma mulher fizesse seu retiro periódico durante Tempo da Lua.
Impedir seria um gesto perigoso da parte de qualquer membro da Tribo.
Insistir em que uma mulher continuasse a cumprir com as tarefas e os deveres familiares equivalia a imterrompre o seu Ciclo de Religação com a Terra.
Isto podria atrair a Ira da Mãe Terra.
Na minha opinião muitos dos problemas relacionados aos orgãos sexuais femininos, poderiam ser aliviados se voltassemos a respeitar a necessidade de retiro e de religação com a Mãe Terra e Avó Lua.
As mulheres honram seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente à sua natureza intuitiva.
Cindy nossa rainha da bahia!!!
Volta mesmo.
Esperando viu?
Agora vou levar a sanfo p carteado.
Hoje ela extrapola nas laricas junkie food.
Fazer o quê? Vista grossa.
Pior é acordar com o telefone no meio da noite p ir buscá-la e levar as parceiras
Depois só chá de carqueja para queimar a glicose e o colesterol.
Baralho é bom p as conexões do neurônios se exercitarem e elas jogam desde que me entendo por gente, a mesma turma.
Algumas já estão do outro lado, outras não aguentam mais jogar...
Volto logo.
Abçs!!!
Sintonia fina irmanzinha Cindy,
Volto logo tá?
Guenta aí.
Então, estamos de volta,
Cindy, ò Pai ò!!! Não é a primeira vez que acontece esse entre a gente...sempre rola este sincronismo....Jóia né?
Tanto vc como Ana são hiper intuitivas.
Ontem a Ana comentou sobre o mini modem lento dela, justo na hora que fazia uma petição inicial numa ação coletiva, cntra a Claro, que vendeu uma tecnologia não existente. A tecnologia High 3g que garante que seus problemas Tabajaras de potabilidade, conectividade em ultra velocidade acabaram-se... Detalhe aki n tem tecnologia 3G.
Vez em quando vou p escritório de minha filha contar uns cauzos...isto é a narrativa dos fatos, como ela mesmo diz, a fundamentção legal e a correção, isto inclue tb se extrapolo a maionese. O cut it out, aí é com ela.
Ontem passei a tarde lá, contando cauzos....um deles sobre o engôdo da nova era da portablidade Mini Modem 3G.
Internet discada é mais rápida.
Tem um monte de gente lesada.
O sujeito ainda é obrigado a assinar um contrato de 1 ano com mensalidad ede quase 100 reais e não tem como cair fora.
O Call-center deles é uma grande m.
Enfim achei muita coincidência...
Ia contar aqui, acbei esquecendo, agora que vc tocou lembrei.
Não tá no pen drive ficou lá no pc do escritório, depois colo aqui.
Abçs.
Oi gente!
Lindo o texto, MNC. Inclusive, acho que se todas as mulheres tivessem seu "tempo da lua" sem ninguém para aporrinhá-las, não seriam só doenças do sistema reprodutivo a serem prevenidos, não.
A mulher é muito sobrecarregada e, para piorar, pensa demais, neurotiza, enfim, quando despirulita destrinchar alguma coisa, ferrou!
Bem...
Mas eu queria dizer mesmo que hoje é dia do beijo, então...
BEIJO!
[pra todo mundo]
Dia do beijo?
Beijos , beijinhos e beijocas virtuais a tds tb!!!
Então Ana, mais um pedacinho sobre a "Tenda da lua", um conceito tribal:
Durante o seu tempo de Lua, as mulheres da Tribo Têm oportunidade de partilharem entre si as visões, os sonhos, as experiências e habilidades mútuas. Os homens não recebem permissão para entrar nestas tendas, assim como as mulheres ficam proibidas de frequentar o Clã dos Guerreiros.
Deste modo cada grupo tem oportunidade de reforçar seus laços fraternais e de manter unida a Enrgia Feminina e Masculina grupal ajudando a harmonizar e eqilibrar a Tribo como um todo através de uma saudável troca de energia.
A Tenda da Lua era o núcleo da cura feminina e simbolizava, a fraternidade e a união das mulheres do Grupo.
Cíntia você é uma querida nossa!
Estamos orgulhosas de vc , consertou o abajour, parabéns.
Cíntia 10 X Abajour.
Farpas a parte, não pud edeixar de comentar.
Você é Mara de Nanã.
O povo é que n sabe o quanto que chá de picâncio faz bem para os humores do fígado...rsrsrrs.
Umas cabecinhas ocas.
Don't care dear.
Seu senso de humor maravilhoso é uma benção. Deus a conserve sempre assim.
E sua resposta certeira na ponta de língua também.
Te mete!!!
Bjs.
Ah sim, eta vista da gota:
Placar:
Cíntia 10 X Abajour 0
È o jeito ficar por enquanto com o post " Segredos da Tribo"
Sinto que ainda temos muito que tecer da teia que envolve toda a retórica da pauta.
Muita coisa vem por aí, novas pautas.
O conceito post-chat tá de pé.
Vamos soltar o verbo.
Boa noite, bons sonhos lembrados ao acordar!
Oi MNC,
Cada vez melhor essa proposta da Tenda da Lua. Aponta outro problema das mulheres "modernas": a completa desunião. Tipo, o marido trai e a dona quer matar a... mulher.
Fraternidade nunca é pouco e ainda é tão pouco, né. Tem até na bandeira da França, fez bonito no Iluminismo.
Mas na prática, essa lacuna pobre e solitária do individualismo extremo não comporta uma palavra dessa atitude.
Há que se mudar. Nós, as mulheres.
Beijos e bom soninho! :)
Fui
Ana Paula,
A sua sensibilidade a flor da pele me encanta.
Bjs.
Bomi dia tribos várias Blogsféricas!!!
Me surpreeendi agora ao ligar a TV.
No telecurso a primeira aula de Teatro; "O mundo é um palco?" .
As artes cênicas nasceram dos ritos religiosos e mais tarde na Grécia, do culto a Dionísio o Deus do Vinho.
O teatro é uma ´cauzo contado através da palavra falada, dos gestos, música e dança.
Do dom que o teatro tem de provocar no público cartase.
Óbvio que na certa será um curso superficial,mas é um bom sinal, trazer o Teatro para um Curso de Educação à distância.
Confesso que fiquei surpresa.
Ana Paula querida !!!
O sentido de fraternidade,realmente é artigo raro nesse nosso mundo "cara pálidas" somos mesmo hiper competitivos, fomos treinados para sermos.
A mulherada então...
Vivemos num mundo que não inclui perdedores.
Acho que os sábios xamãnicos percebiam isto e criavam esses estratagemas para promover a integração entre mulheres e homens entre si p dai tb promover a harmonia entre os opostos: Homem e Mulher.
Uma pesquisa feita mostra uma faceta supreeendente do comportamento humano:
O que dava mais satisfação: Adquirir um bem de consumo ou fazer uma viagem?
Chegou-se a conclusão que a segunda opção.
Por que?
O vizinho compra um carro zero, eu vou na loja e posso comprar um igualzinho.
Faço uma viagem a um lugar, minhas experiências´pessoais vão ser únicas,cada um vivencia diferentes experiências...esta a razão da segunda opção ser mais satisfatória para os pequisados.
Acho que no fundo sabemos que conjulgar o verbo "Ser" é muito mais gratificante do que "Ter".
O altruismo dá uma sensação de bem-estar, uma leveza...
Não carregar o peso de ter de vencer a qualquer custo puxando o tapete alheio, tb é aliviante.
Não se cobrar ser a rainha da passarela, dsncanar de ser o supra-sumo da mulher bem-sucedida, bem casada, etc...ainda mais.
Claro que é bom ter êxito na vida, realizar sonhos, lutar por isto, mas sem a neura de ter-que-vencer-a-qualquer-custo.
Mais "Cartas Do Caminho Sagrado":
D
entro da tradição nativa cada estágio de crescimento de uma mulher é explicado às meninas que estão em fase de crescimento.
O ensinamento começa antes do primeiro fluxo menstrual da Jovem e é marcado pelos Ritos de Passgem.
Cada mulher da Tribo tem a honra de se tornar parte da Grande Energia Criativa.
Cada uma delas deve aprender a reconhecer o "Ciclo da Lua" à medida que vai sendo preparada para se tornar uma tecelã das Marés, à semelhança de sua Avó Lua.
Cada uma aprende a respeitar seu corpo e as próprias necessidades.
A cada menina é dado o conhecimento do que significa ser mulher, à medida que ela vai sendo preparada para assumir seu papel entre as outras mulheres da Tribo.
Nesta fase de aprendizado, incluem-se as tarefas normais de mulher e esposa, além do artesanato, do desenvolvimento da criatividade, do uso da intuíção e do desenvolvimento de qualquer dom ou habilidade pessoal.
Também o conhecimento das Cerimônias e Rituais, ajuda no nascimento dos Bebês, além da utilização dos seus dons de cura e de seus Tótens pessoais.
E agora vamos de agenda dos candidatos:
Do Blog da Josias:
Menos de 48 horas depois de anunciar que a campanha de José Serra começaria por Minas Gerais, o PSDB deu meia-volta.
Serra desembarca nesta quarta (14) em Salvador (BA). Na quinta (15), deve exibir sua candidatura em Maceió (AL).
Manteve-se na agenda a viagem a Belo Horizonte (MG), marcada para a próxima segunda (19).
Alegou-se, porém, que Serra não poderia permanecer inerte por tantos dias. Oficialmente, diz-se que Aécio concordou. Lorota.
Um deputado do grupo do grão-tucano mineiro contou ao blog que a mudança causou gerou mal-estar.
“O Serra retardou a entrada na campanha por meses a fio. Será que não poderia esperar mais uma semaninha? Começa mal a relação com o Aécio”, disse.
Escolheu-se a Bahia como palco inaugural para aproveitar um curto-circuito que eletrifica as relações dos aliados de Dilma Rousseff no Estado.
A encrenca se desenrola desde domingo (11) passado, quando o senador Cesar Borges fechou uma aliança do seu PR com o PMDB de Geddel Vieira Lima.
Borges bandeou-se para a coligação de Geddel num instante em que nove em cada dez políticos baianos davam como certo o acerto dele com Jaques Wagner (PT).
Serra será recepcionado em Salvador por uma delegação de políticos do PSDB e do DEM, fechados com a candidatura do ‘demo’ Paulo Souto.
As pesquisas locais informam que Souto ocupa, por ora, a segunda colocação na preferência dos eleitores.
A frente está Jaques Wagner, candidato à reeleição. Bem atrás, em terceiro, vem Geddel.
Em comum, Geddel e Wagner cultivam o apoio à candidatura de Dilma Rousseff, a rival petista de Serra.
Afora o encontro político, Serra irá às obras sociais de irmã Dulce, falará aos repórteres no Mercado Modelo e dará entrevista a uma emissora de rádio.
Depois, parte para Alagoas.
"Dilma Janta com Ana Maria Braga e vai no Ratinho"
No esforço que empreende para popularizar sua imagem, Dilma Rousseff decidiu achegar-se aos comunicadores de massa.
Depois de passar dois dias em Fortaleza, Dilma exibe-se em São Paulo. Vai jantar na casa da apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo.
O ápice desse estágio da agenda de Dilma será uma entrevista ao Programa do Ratinho, levado ao ar pelo SBT.
A decisão de falar a um apresentador popularesco como Ratinho foi intensamente discutida no comitê de campanha de Dilma.
Prevaleceu a tese de que convém a Dilma a exposição em entrevistas que fujam ao perfil técnico da candidata.
De São Paulo, Dilma deve voar para o Rio Grande do Sul. Prevê-se que ela ficará no Estado até sábado (17).
Na programação gaúcha, um compromisso familiar –visita à filha grávida— e dois contatos com empresários –um em Porto Alegre e outro em Caxias do Sul.
Pessoal hoje tenho que fazer um pequena viagem a trabalho.
Fiquem a vontade,
Mi blog su blog.
Talvez acesse o blog durante o dia para ler os comentários postados como também dar nosso feed-back habitual.
Falando em Feed-back, em tempo:
ALquimista amo esta música ìndios do Russo. Meus nipoti estão aprendendo a tocá-la no violão. Aparece viu?
O tempo hoje está todo garrado na lida.
Um ótimo dia a todos.
Abçs.
Sim uma voltinha rápida,
Agradeço imensamente a todos que nos visitam.
E um especial reconhecimento aos que postam comentários e nos enriquecem e privilegiam. com informações, expressam seus sagrados pontos de vista, nos animam, demonstram afeto, concordam discordam, enfim.
Um timaço precioso de colaboradores.
Valeu demais!!!
Ai meu Deus... 19 tremores de Terra sucudiram a China, noroeste quase fronteira com o Tibet...
Tudo na China tem dimensães gigantescas, muitos mortos, pessoas vivas soterradas, região montanhosa difícil acesso, faz frio intenso.
Pelo ao menos 10 mil feridos e 400 mortos...por enquanto.
Sinais dos tempos escancarando p gente que céus e terras passarão mas as palavras de Jesus não.
Tá na hora de acordar!!!
‘Abril vermelho’ do MST já soma 31 invasões no país
Alheio às críticas, o MST mantém o ritmo de invasões de propriedades rurais privadas do seu “abril vermelho”.
Até a noite passada, segundo as informações levadas à página do movimento na web, as incursões já haviam chegado a 31 fazendas.
São oito em São Paulo, 16 em Pernambuco, cinco na Paraíba e duas em Alagoas. A coisa prossegue até o final do mês.
Afora as puladas de cerca, o MST intensificou a ocupação de prédios públicos.
Só em São Paulo, foram ocupadas cinco repartições públicas entre segunda (12) e terça-feira (13):
1. Prédio do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), na capital.
2. Prédio do Incra na cidade de Iaras.
3. Escritório do Itesp no município de Itapeva (SP).
4. Secretaria de Educação da cidade de Tremembé (SP).
5. Prédio do Incra em Bauru.
O MST desafia lei brandindo o lema que adotou para embalar a cruzada vermelha de 2010: "Lutar não é crime!"
Abespinhada com a presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), senadora Kátia Abreu (TO), esteve no Ministério da Justiça.
Entregou no protocolo proposta de criação de um Plano Nacional de Combate Às Invasões. O MST não se deu por achado.
Em texto levado à internet, o movimento serve-se de um argumento que encontra eco nos gabinetes da administração Lula.
Anota que a senadora não deseja senão “criminalizar as lutas sociais e impedir o avanço da reforma "agrária". Investe contra a presidente da CNA.
E arrasta FHC e o presidenciável tucano para a contenda: “A senadora, que quer aparecer porque sonha em ser vice do candidato a presidente José Serra...”
“...Deveria saber que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, líder dos tucanos, assinou um decreto que instituiu o 17 de abril como Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária”.
Conclui a nota à moda de Lula ‘Neste País’ da Silva: “Ou seja, é um direito lutar pela reforma agrária neste país”.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-04-01_2010-04-30.html#2010_04-14_05_05_05-10045644-0
14/04/2010 - 06h48
Tempestade mata pelo menos 60 pessoas na Índia
Nova Délhi, 14 abr (EFE).
- Pelo menos 60 pessoas morreram e 225 ficaram feridas em decorrência de uma tempestade que destruiu mais de 50 mil imóveis dos estados de Bengala e Bihar, no leste da Índia, informaram fontes oficiais.
A tempestade aconteceu na noite desta terça-feira no distrito bengali de Dinajpur, com ventos de até 125 km/h que arrastaram grandes quantidades de areia.
Mais tarde, a tempestade se deslocou até os distritos de Araria e Purnia do estado vizinho de Bihar.
Pelo menos 31 pessoas morreram em Bengala e 29 em Bihar por causa da tempestade, que feriu 225 pessoas, segundo fontes oficiais citadas pelas agências indianas.
O vento derrubou milhares de árvores e bloqueou as principais vias de tráfego, rompeu postes elétricos e linhas de comunicação e destruiu mais de 50 mil imóveis.
O inspetor da Polícia do norte de Bengala, Kundan Lal Tamta, expressou à agência "Ians" seu temor de que "muita gente esteja sob árvores caídas e casas arrasadas".
O ministro de Defesa Civil bengali, Srikumar Mukherjee, explicou à agência indiana "PTI" que a tempestade aconteceu quando os cidadãos já estavam dormindo e que os danos foram consideráveis porque a maioria de casas que foram derrubadas foram construídas com barro.
Mukherjee descreveu a situação como "muito grave", pois teme que milhares de pessoas tenham ficado sem suas casas.
Não há energia elétrica e os sistemas de telefonia fixa e móvel não funcionam, dificultando ainda mais a busca por informações.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/04/14/tempestade-mata-pelo-menos-60-pessoas-na-india.jhtm
Bom dia!
MNC,
Começaram as danças das cadeirinhas na política. Agora, o que não vai faltar é promiscuidade política. Vou pra cá, vou pra lá, não sei se vou, quase não vou... É a cara do nosso Congresso, mesmo.
Essa cara vai mudar, tenho fé, temos votos.
Anônimo,
Você é um docinho comigo, obrigada! Sempre! Uma palavra boa no meio da bordoada, esse blog está cada vez melhor. Só falta você colocar um nome (pode ser um qualquer) pra gente te destinguir do resto dos anônimos! :)
Quanto ao MST, olha, eu não endosso todas as ações executadas por eles, mas o direito à Reforma Agrária já passou da hora de virar dever nesse país! E essa Kátia é uma imbecil completa, caipira arrogante, ré no tempo, chupa-cabra de TO! Não vinga isso.
Abraços!
Pessoas,
Ontem o Arruda saiu da Papuda (ui, rimou).
Não é considerado mais um problema na investigação da polícia.
Ele está bem, nem parece que frequentou o mesmo presídio que o maníaco de Luziânia.
Estava até com uma camiseta da Nike.
"No games, only sports"?
Ana vou pensar um nick só p atender seu pedido.
Ops vc! Outro anônimo que comentou sobtre o MST, esta data aí que comemora a luta pela reforma agrária, foi invenção do FHC.
Quem diria heim?
Poxa! Tô aprendendo a rimar sem querer querendo igual a MNC...kkkkk.
No Games? I bet that's Arruda is playing his games full time.
Oi p Todos!
Mnc
Faz todo o sentido do mundo agora p mim,
a vontade que tenho de me recolher e dar um tempo no meu rítmo frenético qundo chegam aqueles dias.
Achava que era algum problema de adaptação meu.
14/04/2010 - 14h14
Vulcão entra em erupção na Islândia; centenas deixam casas
Omar Valdimarsson
Em Reykjavík
Uma erupção vulcânica na Islândia liberou fumaça preta e vapor branco nesta quarta-feira e derreteu parte de uma geleira, provocando uma forte inundação que ameaça danificar rodovias e pontes.
A nuvem de fumaça foi vista saindo da cratera abaixo de uma camada de 200 metros de gelo da geleira Eyjafjallajokull, próximo ao local de outra erupção que começou no mês passado e arrefeceu apenas na segunda-feira, segundo a rádio estatal islandesa.
A Autoridade de Defesa Civil Islandesa ordenou que 700 pessoas saíssem de suas casas e disse que o gelo que estava derretendo da geleira havia causado grandes inundações que ameaçavam danificar rodovias e diversas pontes, disse uma autoridade à Reuters.
"Nós já tivemos que cavar alguns buracos nas ruas para que as enchentes escoassem e diminuíssem a pressão sobre as pontes", disse à Reuters Rognvaldur Olafsson, que está coordenando o resgate.
Grandes buracos que estavam visíveis na geleira de manhã haviam se transformado em uma rachadura contínua de cerca de dois quilômetros.
Cientistas haviam detectado um aumento na atividade sísmica próximo à geleira cerca de duas horas antes do vulcão entrar em erupção na manhã de quarta-feira, de acordo com a mídia local.
Em março, mais um vulcão entrou em erupção próximo à geleira de Eyjafjallajokull, mas não houve vítimas.
O vulcão, situado abaixo da quinta maior geleira do país, já entrou em erupção cinco vezes desde a criação da Islândia no século 9.
O país está localizada em uma região vulcânica ativa na Dorsal Média Atlântica, com erupções relativamente frequentes, apesar de a maioria ocorrer em áreas pouco habitadas e apresentarem pouco perigo à população e à infraestrutra. A última erupção antes de março ocorreu em 2004.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/04/14/vulcao-entra-em-erupcao-na-islandia-centenas-deixam-casas.jhtm
Boa noite!
A terra tá que sacode os piolhos...
Anônimo, acho que o vulcão supitou só de raiva, porque a geleira se chama Eyjafjallajokull...
Desculpa!
É que é tanta tragédia que nem sei mais o que dizer. Nesse caso nem tragédia é, graças a Deus. As placas tectônicas andam muito agitadas. Haiti, Chile, China e agora a Islândia...
Será isso comum ou somente mais informação?
Me pergunto.
Abraços.
rs, talvez seja mesmo. Fiquei imaginando os âncoras do telejornalismo pronunciando esse nomezinho esquisitaço.Citando esquisitaço,qual idioma é falado na Islândia? Deriva de qual idioma? É, essas tragédias estão cada dia mais constantes.
Olá....
Nooooossa mãe do Céu!
A gente se ausenta um pouco, off-line...O mundo girou, vulcão acordou, terra tremeu, tempestades desabam.
Quanta tragédia junta.
Como Diz Padre Joel: "A coisa tá preta, quem não tá nas mãos de Deus tá nas unha do capeta"
Ai céus nos enviem amenidades please.
Estou preparando um novo post para amanhã, mais leve p dar um refresco.
Merecemos né?
Ana Pula, Anónimo (todos), Lúcio Junior, Cintia, Denise, Luíza, Drica, Alquimsta, Janine, Elias, Fredão, CLênio, stalkers todos,
Estou surpresa com os índices de acessos e comentários postados, não esperava por tanto assim.
Abraço de gratidão no cês, razão de nosso sucesso.
Valeu de coração!
Estamos na área em tempo real, tá?
Qualquer coisa é só postar.
boa noite,
Oi Mariene!
Obrigadão pelo carinho!
plus beijos!
:)
Eu acho que o mundo vai se acabar em 'desconjuntamento'! tipo 'de dentro pra fora', as placas saindo tudo do lugar e os vulcões ouriçados por tabela!
O blog tá bombando, muié!
:)
De dar nó na língua mesmo o nome do lugar do vulcão...
Aqui teve um casal de gringos aventureiros fotografando pedras preciosas.
Logo depois foram fotografar o vulcão de Pinatubo nas Filipinas, chegaram muito perto para uma melhor angular, o Helicóptero caiu lá dentro, jeito estranho de morrer né?
Credo só de pensar me pelo de agonia.
Ai Mariene, essa agora 'o helicóptero caiu lá dentro' foi engraçada! desculpe.
Me lembrou 'Viagem ao Centro da Terra', ehehe. Humor negro, óbvio!
Me lembrei tb de um cara que foi fotografar uns super lagartões carnívoros lá pelas bandas de Sumatra, que foi comido e só restou o óculos jogadinho no chão. Horrível, rs. :D
O Lúcio postou uma tradução do texto do Gerald.
Muito legal!!
Oi Cíntia...rsrrs.
Não sei qual mais bisonha...virar churrasco num vulcão Pinatubo ou fast food de largatóes carníveros de Sumatra...
Nosso Senhor do Bonfim!!!
Nossa Cindy bem lembrado, devo uma visita ao Lúcio, o Blog dele sempre tem coisas boas p gente ver.
Ana minha flor,
It's true Dear!
Aberta a temporada de tapinhas nas costas, beijinhos em crianças, comer buchadas de bode sem fazer cara feia, fazer promessas impossíveis de cumprir, Horário eleitoral, dicursões acirradas, ânimos exaltados, todo tipo de baixaria...saco!
Ao Lùcio Jr, ver a trad, post GT.
TRÁGICO, BIZARRO E NEM SEI MAIS O QUÊ! CREDO
MUNDO DOIDO - GENTE DOIDA!
14/04/2010 - 18h25
Rapaz é preso acusado de estuprar mulher de 78 anos
Sorocaba, SP - O servente Romualdo Alves dos Santos, de 19 anos, foi preso ontem em Sorocaba, acusado de espancar e estuprar uma mulher de 78 anos. O crime ocorreu na casa dela, num bairro da zona norte da cidade no interior de São Paulo.
O servente havia trabalhado na casa da vítima e, alegando que não tinha onde dormir, pediu para passar a noite ali. A vítima teve a boca rasgada e um dente quebrado, além de sofrer espancamento.
Quando o servente saiu, ela pediu ajuda a um vizinho. Levada para o Hospital Regional, levou pontos, mas terá de passar por cirurgia na face.
Preso ainda no bairro, Romualdo disse que tinha fumado crack, tomado cachaça e não se lembrava do ocorrido. Ele vai responder pelos crimes de estupro, lesões corporais e tortura contra idoso. Também foi acusado de furto, por ter levado R$ 20 da vítima.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/04/14/rapaz-e-preso-acusado-de-estuprar-mulher-de-78-anos.jhtm
Oi MNC,
A gente tomou conta direitinho, viu? Nem fizemos muita bagunça! :)
Aguardando ansiosamente o post novo!
Vai ser ótimo um assunto mais 'light', nós estamos numa pedreira braba há alguns dias e os assuntos internacionais também não estão ajudando... E você tem um jeito todo especial de colocar as coisas que é ótimo de ler, delicado e interessante ao mesmo tempo.
Anônimo,
O senhor de todo o conhecimento, a.k.a Google, falou que a língua da Islândia é o islandês, "considerada a mais conservadora das línguas escandinavas e representa um caso único de continuidade linguística... (...) Falada por 300 mil pessoas."
Caso único de línguagem falado por uma aldeia de branquelos! Coisa de lugar distante. Bem, se serve de consolo, tem a Björk!!! Doidinha que só, mas uma figuraça.
Gente,
Em maio vai estrear no canal NetGeo uma produção em HD feita por eles sobre a América Latina chamada "Tabu - America Latina", evocando o "rompimento do silêncio".
BAPHO! :) Vai ser bom demais isso!
Mas penso aqui: é só comigo ou quando é feito algo sobre nossa Latina o Brasil fica meio esquisitão, deslocadão, diferentão?
Beijos!
Ô Clara,
O nome disso é CRACK.
Cruzes.
Esse crack 'inda' extermina a humanidade. abçs!
OLha meninas eu não estranho mais nada neste mundo...
Tem uma mendiga aqui coitada, ela é bem anã mesmo e p completar é cotó não tem pernas,anda aarrastando pelas ruas e gosta de tomar umas cachaças...
Há uns dias atrás a Polícia fazendo um ronda de rotina achou um andarilho carregando um saco estranho que parecia ter akguma coisa dentro, aboradaram e examinaram...era ela só a Catcha... Estava sendo carregada dentro do saco... Estava indo dar no mato...Na urgência de amantes o único meio de transporte para chegar a um lugar discreto disponível era o saco de estôpa.
Ana amnhahá nos primeiros raios de sol sai o novo post.
Obrigada pelo incentivo!!!
Bem gente tô durmindo em cima do note book.
Boa noite a todos e todas.
Meninas o blog é de vcs, fiquem a vontade,
Podem bagunçar se quiserem.
Abçs!
Um horror mesmo o crack...pense numa coisa ruím...crack com cachaça...
Pobre senhora.
Cíntia a tradução do post do Gerald feita pelo Lúcio Junior está mesmo primorosa,
Bjs.
amiginha essa materia e otima vc esta de parabens bjo luiza
Carissimas,
Vcs estao muito ingenuas e em defesa do Padilha. Esta historia de plagio eh verdade sim, veja o texto abaixo. E vcs acham que o Padilha esta defendendo a causa indigena?? Ele nao reverteu um centavo para os indios!!
Filme novo de José Padilha critica antropólogos mas é plagio de documentário
O novo documentário de José Padilha, “Segredos da tribo”, que abriu a 15˚ edição do Festival de Documentários “É
Tudo verdade”, apesar de todo bafáfá da mídia, não traz nenhum ineditismo, a não ser para aqueles que ficaram
ausentes todos esses anos da polêmica do sangue Yanomami retirado na década de 80. O filme é plagio do
documentário “Napëpë”, de 2004, da antropóloga e jornalista Nadja Marin. Como infelizmente no Brasil ninguém
pode com as organizações Globo, ainda mais quando se têm também o patrocínio da gigante inglesa BBC, o
documentário independente “Napëpë” não conseguiu atingir a mesma divulgação de Padilha. Mesmo com uma
qualidade infinitamente superior e isento de sensasionalismos, e apesar de ter chegado a vencer o 8th Gottingen
International Ethographic Film Festival e de ter passado em diversos festivais no Brasil, tendo sido também citado na
revista Época em 2004 em reportagem sobre o assunto, o documentário não conseguiu fazer tanto barulho quanto
parece estar fazendo “Segredos da tribo”.
O plagio é muito fácil de ser comprovado, bastando apenas uma pesquisa básica no google, ou visualizando o
documentário de 2004 na íntegra no site do “you tube”. José Padilha sabe muito bem da existência do documentário
anterior, apesar de não falar no assunto e não dar o crédito, tanto que chegou a gravar o filme “Napëpë” em um
evento na Universidade de São Paulo na ocasião de uma palestra sobre o tema com um dos antropólogos
entrevistados na sua versão. Talvez o único mérito do filme de Padilha, do qual ele pode se gabar, foi ter conseguido
entrevistar a principal personagem da polêmica, o antropólogo Napoleon Chagnon. No entanto, o filme tem quatro
cenas exatamente iguais às do documentário “Napëpë”, sendo a mais chamativa, a bomba de Hiroshima que explode
quando um antropólogo entrevistado fala do tema dos objetivos da expedição de Chagnon, que visava comparar o
sangue dos Yanomami - teoricamente a população mais pura do mundo - com o sangue dos sobreviventes da
bomba atômica lançada pelos americanos.
O plagio apesar de ser o elemento mais preocupante do filme, uma vez que Padilha está ganhando orlas de dinheiros
em festivais e clamando para si o ineditismo da história, não é o único problema. O documentário “Segredos da
tribo” apela para questões morais do comportamento dos antropólogos e se baseia em estórias sensasionalistas as
quais tenta provar através de uma sequência de depoimentos enviesada, difícil de convencer uma platéia mais atenta
e informada. Por fim, a versão plagiada de Padilha deixa de lado a opinião dos Yanomami brasileiros e se esquiva da
questão realmente importante e problemática, a repatriação do sangue Yanomami retirado pela expedição de
Chagnon e a atual comercialização desse sangue por instituições americanas sem o consentimeto dos índios.
Olá! Descobri seu blog hoje e gostei muito da sua divulgação sobre as questões indígenas. Coloquei parte de tópicos seus no meu blog com os devidos créditos. Abraços florestais da Angela Ursa!
Vi os Machacalis hoje, no mesmo lugar da foto, em Teófilo Otoni. Fiquei horrorizada com a situação. vem pra cá com suas crianças, bebem até cair, batem nas crianças, não nos deixam alimentá-las e nada pode ser feito. Quando passei pra ir trabalhar, meio dia, vi o pai deitado, bêbado e três crianças, uma deve ter uns 4, a outra uns 5 e o menino uns 7 soltas, num hospital abandonado. Quando voltei, vi 2 senhoras com as mesmas crianças, quase caindo de bêbadas, uma senhora que passou disse que elas bateram muito nas menininhas... aí ela voltou lá pra dar pão, a mãe não quis deixar, a gente teve que brigar com a índia bêbada pra deixar a menininha comer... a criança chorando de fome, chupando o dedo e a mãe não deixava. Mais cedo liguei pro conselho tutelar e nada, falavam que é a FUNAI, liguei ra FUNAI (me deram no C. Tut. um cel que não existe), liguei pra Assistência Social e nada. Estou realmente indignada... ninguém pode proteger essas crianças? A culpa não deixa de ser nossa, dos homens brancos que estragaram a vida deles, mas acontece que esse país tem leis, não é possível que, não havendo FUNAI ou não funcionando, ninguém possa fazer nada...
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