segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eucalíptos: Fake Green.

Imagens do depois e antes. Tirem suas próprias conclusões...

Ao fundo o Monte pascoal, o primeiro monte avistado por Cabral, onde era mata Atlântica exuberante, farta e bela...

Todos estes dias matutando cá com nossos botons, buscando palavras para traduzir o sentimento desolador de assistir a desertificação consumada pela monocultura do Eucalípto, no extremo sul da Bahia, Nordeste de MG e Espírito Santo.

Uma tragédia ambiental e social sem precedentes...Avassalador sentimento de quem por anos a fio anda por estes caminhos onde antes pulsava vida, árvores frondosas seculares uma colrida fauna e flora ... hoje testemunha embasbacada este bioma extraordinário aniquilado.

São milhares de Kilômetros atravessando vastos eucaliptols, nem um pio de passarinho, nem mesmo urubus, como nenhum bicho... rastejante, de asas, 4 patas, borboletas, flores...nada só o silêncio apavorante da terra morta.
Nesta nossa última passada por aquelas bandas, a primeira "colheita" sendo feita por máquinas, 24 horas por dia....



Justifica-se o progresso que demanda papel, no entanto por 600 reais pode-se comprar um e-book que armazena até 3 mil tíltulos... Talvez a demanda por papel higiênico, pois ainda não inventaram nada para substituir...humanidade cagona esta.



Foram anos de luta para impedir que se platassem eucalíptos no sul da Bahia, militância ferrenha de muitos que anteviam os danos irreversíveis...Me lembro em 1983 grávida do Gê, barriga pintada, em passeata na orla de Porto Seguro, naquela época a Globo repercutiu em rede nacional...

O Eucalípto e seu poderio econômico de comprar consciências e apoio venceram...

Por faltar-me conhecimento técnico na área, transcrevo aqui um estudo elucidativo, que fundamenta por A+B, feito pelo Defensor público Wagner Giron de la Torre em setembro de 2009, enviado por Vicente De Moraes Cioffi, http://pratoslimpos.org.br/?p=342 . Ah sim, imagens, do antes e depois...para que tirem suas próprias conclusões e comentem....


“A Câmara Ambiental do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acolheu recurso interposto pela Defensoria Pública Estadual e, reconhecendo os severos impactos sociais e ambientais no município de São Luiz do Paraitinga-SP, determinou a suspensão de todo e qualquer plantio do eucalipto na região até a feitura pelas empresas VCP e Suzano de Estudos de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, devidamente guarnecidos com audiências públicas junto às populações locais”
As “belas” imagens elaboradas em meio ao enredo de uma novela “das oito”, veiculada pela maior emissora de televisão do país, que procurou infundir à grande audiência vitimada pela falta de acesso a canais alternativos de informação, a ideia do quão “maravilhoso” é o mundo recoberto por vastas e verdejantes plantações de eucaliptos, podem ser retidas como exemplo seguro deste tempo tão acrítico, marcado pela deificação do consumo.
Chegou-se ao cúmulo de inserirem cenas na sobredita novela global em que atores, saltitando alegremente no meio de bosquetes de eucalipto, deitavam cantilenas a respeito da falsa imagem da convivência harmônica do clonado eucaliptal e os seres silvestres. Dizem que até cantarolar de pássaros e a presença de outros bichinhos mostrou-se em meio à vastidão da monocultura representada na trama novelesca.
Ainda na vereda de refletir-se sobre as imagens construídas pela grande mídia empresarial no afã de sedimentar na consciência nacional a sacralidade da tríade monocultura-agronegócio-biotecnologia, nos deparamos, em meados de janeiro deste ano, com a notícia, mui comemorada nos escaninhos empresariais, de que, após meses de tentativas, finalmente o Grupo Votorantim, que ostenta entre seus quadrantes a empresa Votorantim Celulose e Papel, doravante nominada como VCP, conseguiu, com o auxílio luxuoso do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, arrematar o controle da empresa Aracruz Celulose, com a observação de que os aportes de recursos públicos injetados na operação chegaram a casa (note-se bem, nestes tempos de crise global) dos R$ 2,4 bilhões. O BNDES, segundo as notícias, já era detentor de R$ 2 bilhões em ações junto a Aracruz.i Tudo muito limpo. Tudo muito moderno.
Tudo muito globalizado e politicamente correto nestes tempos, como acima sublinhado, em que a imagem comprada na mídia pesa mais do que quaisquer outros valores, até mesmo sobre a dignidade humana, tantas vezes trucidada no obscurantismo da pátria real, bem distante dos interesses veiculados por nossos maravilhosos veículos de mídia.
Mas, para a grande maioria da população, avulta escamoteada por essas imagens e representações orquestradas pela grande mídia uma triste realidade: a de que essas empresas do setor de papel e celulose, responsáveis pela expansão, em larga escala, do eucalipto em várias regiões do país, vêm sendo questionadas pelos movimentos populares como uma das principais causadoras de desastres ambientais e sociais incomensuráveis, motivadores de êxodos rurais e espoliações de terras indígenas e pelo estrangulamento e paulatina aniquilação de modos tradicionais de produção rural, como a agricultura familiar, pois, ao contrário das imagens construídas pela mídia, as plantações mercantis de eucalipto – como toda e qualquer monocultura semeada nas artificialidades dos laboratórios das grandes corporações – não interage com a natureza.
Nelas não há possibilidade alguma de existir vida diversificada, intercâmbio biológico, cadeia alimentar e condições naturais que permitam a sobrevivência, até mesmo, do mais rasteiro dos insetos.
Dessa realidade estéril é que resulta o conceito – tão bem lapidado ao tema – do DESERTO VERDE, concebido pela população rural afligida por seus negativos impactos.ii Sobre o mote, é sempre válido trazer à baila o depoimento do biólogo Elbano Paschoal, que acompanhou o drama da devastação ambiental, gerada pela monocultura do eucalipto, no sul da Bahia: “O desprezo e crueldade dispensados à fauna silvestre pelos promotores da monocultura de eucalipto, utilizando totalmente tabuleiros e terras planas, deixando apenas alguns grotões (ilhas de áreas íngremes) para ‘refúgio’ da fauna silvestre são estarrecedores. Muitas espécies não vivem (não estão adaptadas) em áreas com relevo acidentado, e estão sendo localmente extintas, especialmente as espécies endêmicas e raras. Além do mais, não há conectividade entre as ilhas de vegetação (nativa) imersas no mar de eucalipto. O eucaliptal não representa um corredor ecológico pleno, pois sabemos nós, ambientalistas, cientistas, empresários, técnicos do governo, etc., que inúmeras espécies não atravessam, muito menos utilizam o eucaliptal.
Algumas espécies, mesmo as aves, cuja capacidade de deslocamento é maior que a de outras, sequer atravessam uma estrada aberta num ambiente natural”.
Note-se: estamos a refletir não sobre meia dúzia de árvores exóticas, e sim sobre milhões e milhões de hectares recobertos por eucaliptos, para fins exclusivamente mercantis, fomentados pelas sobreditas empresas de celulose em várias regiões do país: sobre o já desertificado sul da Bahia, sobre o devastado norte do Espírito Santo, norte de Minas, região dos pampas gaúcho e sobre o Vale do Paraíba, em São Paulo, onde só a VCP detém mais de 259 fazendas recobertas por eucaliptos em mais de 35 municípios, com o estratosférico potencial de corte de 2.500.000 m3 de toretes por ano iv.
Nessa escala vertiginosa da monocultura, os impactos sociais e ambientais são incomensuráveis, até porquê a pesada e custosa estrutura fiscalizatória governamental (Ministérios Públicos Estaduais e Federais, DPRN, IBAMA, Polícias Ambientais, etc.) tem se mostrado inativa na vigilância e repressão a essas transgressões ambientais todas.
Segundo relatos formulados pela FASE/ES e constantes da CPI da Aracruz, desenvolvida na Assembléia Legislativa do Espírito Santo em 2002, a tão festejada agroindústria da celulose recobriu territórios originalmente ornados pela Mata Atlântica, tida pelo próprio texto constitucional como patrimônio nacional em função de sua riqueza em biodiversidadev, por vastos plantios de eucalipto com o escopo único de fomentar a indústria de celulose, reduzindo a cobertura vegetal natural no Espírito Santo, que era de 4 milhões de hectares em 1990 (cerca de 86,88% da área do Estado) para escassos 402.392 hectares (8,34% do território estadual).
Em outras palavras, a sacrossanta Aracruz substituiu, guiada por objetivos meramente mercantis, a maior biodiversidade do mundo pela estéril e exótica monocultura. Para tanto ocupou terras indígenas, poluiu o meio ambiente, insuflou o desemprego e êxodo rurais e instaurou um crescente processo de desertificação no norte do Estado, cuja devastação social pode ser constatada pelos depoimentos constantes da aludida CPI que, pelo fragor das notícias veiculadas pela grande mídia, parece ter resultado em absolutamente nada.
O avanço desenfreado dessa monocultura no Sul da Bahia e norte de Minas, segundo informes de geógrafo da universidade de São Paulo, já fez secar mais de 4 mil nascentes do Rio São Franciscovi, e só agora, após décadas de denúncias pelos movimentos sociais, é que a empresa Veracel Celulose, pertencente a Aracruz, foi condenada, em primeira instância da Justiça Federal, pela devastação da Mata Atlântica no sul da Bahia.
Os perversos impactos sociais e ambientais derivados da expansão dessa monocultura já estão sendo debatidos no âmbito do Tribunal de Justiça em São Paulo pela Defensoria Pública Regional de Taubaté-SP, que a pedido dos movimentos populares de defesa dos direitos dos pequenos agricultores de São Luiz do Paraitinga-SP o MDPA, ajuizou Ação Civil Pública nesse municípiovi, já absorvido pelo questionado cultivo em cerca de 20% de seu território quando, sabemos, os índices máximos tolerados pelos parâmetros de zoneamento agroflorestal traçados por normas expedidas pela OMS e por estudiosos no assunto, não suplanta a faixa de segurança de 5% dos territórios agricultáveis em cada município, sob pena de inviabilizar-se a concretização do tão propalado desenvolvimento sustentável e assegurar-se a preservação dos recursos naturais e áreas destinadas ao cultivo de alimentos.
Para alcançarem esse nível estratosférico de expansão, os expertos cientistas a serviço da florescente e rica indústria papeleira, desenvolveram mudas de eucalipto caracterizadas pelo hibridismo e pela clonagem, com níveis baixíssimos da substância conhecida como lignina (que serve para emprestar tessitura e consistência ao enfeixamento fibroso de qualquer madeira), permitindo um crescimento recorde dessas imensas árvores (em média, 6 anos para o primeiro corte) bem assim facilitando o processo industrial do branqueamento da massa de celulose e evitando, com isso, o anticomercial efeito do amarelecimento precoce do papel posto no mercado de consumo.
Afora o intenso processo químico historicamente utilizado na produção industrial do papel, as empresas fomentadoras desses cultivos – seja em terras próprias ou arrendadas – necessitam infestar o solo destinado à instalação da monocultura do eucalipto com toneladas e toneladas de pesticidas à base de glifosato (dentre outras tantas pestilências químicas), geralmente manejado com a aplicação do conhecido herbicida Round’up, da Monsanto, a fim de eliminar a presença de formigas (sic) e outros elementos naturais potencialmente nocivos ao esperado desenvolvimento das clonadas mudinhas, em processo tecnicamente conhecido como capina química.
Por influxo direto do engenho e arte dos cientistas a serviço dessas portentosas empreendedoras, e para a felicidade dos gestores e acionistas das companhias em referência, as mudas dos eucaliptos, a priori concebidas em laboratórios, são imunes aos efeitos químicos do glifosato, não sentem sua acidez, nem sua efervescência, nem qualquer atributo lesivo passível de contaminação desse devastador componente químico. Mas a natureza não passa incólume a tanta desgraça! [Ob.: o eucalipto transgênico Roundup Ready, resistente a herbicidas à base de glifosato, não está autorizado para plantio comercial]
Numa região caracterizada, geograficamente, como sendo um mar de morros, hoje vislumbramos um vasto mar verde, mar de eucalipto, mar morto.
Segundo declarações do campesinato local, em meio à insana expansão em escala industrial dessa monocultura, seus empreendedores não respeitam norma ambiental alguma, investem sobre cumes de morros, violam áreas de nascentes, irrompem em várzeas e aniquilam matas ciliares, intoxicando cursos d’água, rios e provocando a morte de incontáveis espécies da fauna local.
O zoneamento ambiental erigido em meio ao Código Florestal para fins de proteção das APPs – Áreas de Preservação Permanente – é copiosamente ignorado pelas empresas responsáveis por essa escalada absurda do cultivo nocivo dessas plantas exóticas, posto que implementam o plantio de eucaliptos em vilipêndio às distâncias mínimas demarcadas pelo artigo 2o da Lei Federal no 4.771/65.
Pela lógica informadora das forças gravitacionais, auxiliada com o adorno dos ventos e ocorrências de chuva, grande parte das toneladas e toneladas dos materiais químicos utilizados no manejo da monocultura acaba atingindo as nascentes, cursos d’água, córregos, rios, contaminando pessoas, animais, pastagens, enfim, dando causa a um desastre ambiental ainda não devidamente mensurado, isso para não se falar do esgotamento de poços, minas d’água e demais corpos hídricos em função do enorme poder de sucção do eucalipto, responsável pelo abandono de inúmeras posses rurais pelos agricultores afligidos com o ressecamento de suas fontes de água.
Afora isso, a formação de enormes latifúndios recobertos pelo exótico cultivo acaba aniquilando a diversidade cultural das localidades campesinas, inviabilizando o desenvolvimento da agricultura familiar, da pequena pecuária que há séculos eram implementadas pelas populações locais vitimadas pela escala hipertrófica da monocultura, fazendo com que se extinguam manifestações culturais tradicionais como festejos populares, atos devocionais emanados de lugares tidos como sagrados pela população originária, agora suprimidos pelos grandes latifúndios do eucalipto, consumando tudo de ruim que se possa perceber numa região já assolada pelo avanço da monocultura.
Tal qual a certeira interpretação tecida em obra fundamental pelo Prof. Carlos Walter Porto-Gonçalves, embora seja um dos pilares de sustentação da moderna agricultura capitalista “a monocultura revela, desde o início, que é uma prática que não visa satisfazer as necessidades das regiões e dos povos que produzem.
A monocultura é uma técnica que em si mesma traz uma dimensão política, na medida em que só tem sentido se é uma produção que não é feita para satisfazer quem produz. Só um raciocínio logicamente absurdo de um ponto de vista ambiental, mas que se tornou natural, admite fazer a cultura de uma só coisa“.ix
E todos esses questionamentos deram conteúdo à referida Ação Civil Pública, cujas provas, de tão consistentes, alicerçaram uma vitória inédita para o movimento social que vive a suscitar o debate atreito aos efeitos da expansão, sem limites, das monoculturas no país: é que a 1a Câmara Ambiental do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acolheu recurso interposto pela Defensoria Pública Estadual e, reconhecendo os severos impactos sociais e ambientais no município de São Luiz do Paraitinga-SP, determinou a suspensão de todo e qualquer plantio do eucalipto na região até a feitura pelas empresas VCP e Suzano de Estudos de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, devidamente guarnecidos com audiências públicas junto às populações locais.x
Outra decisão relevante sobre o tema foi proferida pela Juíza Federal Clarides Rahmeier na Ação Civil Pública n. 006.71.00.011310-0, da Vara Ambiental de Porto Alegre que, a pedido de entidades ambientais, determinou a suspensão de publicidade oficial, promovida pelo governo do Rio Grande do Sul, reputada enganosa porque só externava aspectos positivos do programa estatal de fomento à monocultura naquele Estado sem divulgar ao público as fundadas questões atreitas aos danos ambientais e sociais experimentados pela população vitimada pela expansão, em altíssima escala, do polêmico cultivo.
Como se percebe, os questionamentos que cingem o modelo agroindustrial encetado ao país pela elite dirigente são consistentes, exigindo um debate mais aprofundado para que a sociedade tenha acesso a informações mais completas a respeito dos imensuráveis impactos desse modelo de produção nos recursos naturais e seus reflexos junto às populações vitimadas.
O que choca, pela menos àqueles que detêm uma consciência mais aguda sobre essa realidade circundante, e que os veículos da grande mídia insistem em sonegar, é o absurdo investimento de recursos públicos a insuflar uma atividade submetida a tantas e severas denúncias de degradação.
A atuação do BNDES no fomento à expansão de tão danosa monocultura afronta preceitos legais enfeixados no acervo normativo voltado, teoricamente, à tutela do meio ambiente, em especial, ao que preconiza o artigo 14 da Lei Federal n. 6.938/81, instituidora da tão ignorada Política Nacional do Meio Ambiente, que é expresso ao determinar a perda e restrição imediata de quaisquer subsídios públicos à atividades danosas ao meio ambiente. O verde que recobre a agroindústria, como vemos, é enganador. As vastas plantações de eucalipto não são florestas, não se prestam a restaurar as infindáveis áreas de matas nativas suprimidas por esse insano modelo econômico e não geram nem a décima parte da oferta de empregos bradada por seus empreendedores. O que especialmente por parte dos integrantes dos movimentos sociais que fica,vivem a denunciar essa série sem precedentes de devastações, é a espera do momento em que órgãos fiscalizatórios, como o Ministério Público Federal, iniciem a necessária repressão sobre esses gastos desarrazoados de dinheiro público em atividades notoriamente degradantes. Se isso um dia se consumar, espera-se, não seja tarde demais.
WAGNER GIRON DE LA TORRE, é Defensor Público no Estado de São Paulo e Coordenador da Defensoria Regional de Taubaté.
notas:
“O Estado de São Paulo” 21.01.2009, p. B1. Também na UOL de 20.12009.
Como observado pelo consultor legislativo Maurício Boratto Viana em estudo técnico feito no âmbito do Congresso Nacional em abril de 2004, intitulado “Eucalipto e os efeitos ambientais do seu plantio em larga escala”:”a ausência ou pouca diversidade de espécies animais em reflorestamentos de eucalipto
parece ser a mais inquestionável de todas as críticas que se fazem a eles”.

Fonte: depoimento do biólogo Elbano Paschoal, inserido na web pelo grupo ambientalista GAMBA.

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22 Comentários:

Às 23/8/10 07:55 , Blogger mnc disse...

Bom dia Comunidade...
Termino em prantos este post.
Tudo foi consumado.
Muito triste de ver a mata dando lugar a esta praga.

 
Às 23/8/10 10:17 , Anonymous Anônimo disse...

Triste mesmo Mariene,
Eles venceram.
Mais de 4 mil nascentes (olho d'água) do Rio São Francisco exauridas, como mostra o post, o ES aniquilou a Mata Atlântica.
Eunápolis parece a filial do inferno no calor e secura da ar. Mesmo no inverno.
Não tem lucro que justifique esta aberração!
òtimo post de fazer a gente acordar para cuspir.

 
Às 23/8/10 10:19 , Anonymous Anônimo disse...

Assunto muito bom, escrita nem tanto...

 
Às 23/8/10 15:06 , Blogger mnc disse...

Anônimo das 10:17...
Vs é da área sente na pele e testemunha esta aberração de monocultura sórdida.
ABraços e volte sempre!!!

 
Às 23/8/10 15:10 , Blogger mnc disse...

Anônimo das 10:19...
O que importa não é a escrita já que vc entendeu o assunto que trata o post sem precisar desenhar, né?
Pois bem, sinta-se em casa para linkar seus teletubies.
I already have your number dear...

 
Às 23/8/10 15:33 , Blogger mnc disse...

Repassando um comentário, contrário ao que pensa o anônimo das 10:19.
Postado por quem tem credencial para julgar nosso blog...
O faço para trazer o contraditório e mais uma vez agradecer ao Ilustre Professor da USP, Paulo Martins:
http://letrasartes.blogspot.com/
http://www.usp.br/iac/iac_pm.html


Mariene

Seu blog è um sucesso...
adoro sua técnica em escrever...
Moro em São Paulo e sou professor de literatura da USP...
você é fantástica gostaria de lhe conhecer pessoalmente...
O mundo precisa de pessoas antenadas como vc...

Atenciosamente:

Prof.Dr: Paulo Martins.

9/8/10 10:46


Vou me fiar na opinião do Prof que sabe do que fala...
Dá uma googlada nele.
Não p ficar me achando e sim para não me afetar com críticas de raposa que não alcança a parreira...

 
Às 23/8/10 15:51 , Blogger mnc disse...

Anônimo das 10:17
Passei em Eunápolis, onde tenho grandes amigos...Grata surpresa depois de longa data sem vê-los, o pessoal do Viola de Bolso, criou um ponto de cultura fantástico aqui vai o link do blog deles:

http://www.violadebolso.com

Vale a pena conferir e add aos favoritos assim como tb o blog do Prof Martins.

 
Às 23/8/10 20:16 , Anonymous Anônimo disse...

Mariene, o anônimo das 10:19 hs ñ foi o mesmo q linkou o teletubies. O anônimo dos teletubies sou eu. E eu adoro te ler!

bj

 
Às 24/8/10 06:35 , Blogger mnc disse...

Olá bom dia!!!

Vixe...então me desculpe...não ter checado antes o status de visitação do blog e ter confundido.

Agradeço de coração e peço mais uma vez que mil perdões ter trocado as bolas...

Pena que não adianta muito...indiferentes os donos do Eucaliptol que destroem meio mundo, sem chances de recuperação, vão continuar sendo plantados e colhidos...até a exaustão total do solo...indiferentes aos nossos apelos.

No Paquistão plantou-se eucalíptos por mais de 50 anos, olha que lá é um país pantanoso, de muitas águas...recentemente o governo proibiu o plantio devido aos terríveis danos que esta praga causou por lá...

O que me dá raiva é ver Marina Silva pousando de ambientalista...tudo aconteceu na gestão dela de Min do Meio Ambiente...aquela sonsa só na aparência nada fez para impedir...

Um grande abraço para você, e se der arruma um nick p gente diferenciar, o jôio de vc trigo.
Venha sempre e poste o que quiser tá?

 
Às 24/8/10 09:47 , Anonymous Jane disse...

Cara Mariene,

O clima seco de deserto que assola principalmente o interior do Brasil, está ligado diretamente a destruíção de nossas florestas e pelo plantio descontrolado de eucalíptos.
Com certeza né?
Só sei que a população sofre horrores.
Que sirva de alerta este post.
A coisa é muito mais séria do que supomos.
Pior que quem realmente tem poder para mudar as coisas não dá mínima p isto ou venderam a alma.
Tô contigo nesta.
Abraços querida!

 
Às 24/8/10 19:24 , Anonymous Ânima disse...

Olha Mariene, tudo absolutamente nojentooooo. Governos que fazem 'vista grossa' pra problemas ambientais. A praga do plantio desenfreado de eucalipto e a praga da queima da palha da cana. Moro no interior de SP e a 'secura' do tempo associado ao da queima da palha da cana (imagino que saiba do que escrevo) causam ardência nos olhos, na garganta, no nariz...quase impossível respirar...e os governos adiam ano após ano a proibição desse absurdo.

É nooojentaaaaaa a relação de interesses em detrimento a saúde da população e a do planeta.

Vão pra PQP! As eleições estão aí e eu...vou ANULAR meu voto!

Viu um e-mail que circula com os 'notáveis' que são candidatos? olha o nível das personas...


Vamos ver alguns candidatos para a próxima eleição:

No Esporte:

Acelino Popó Freitas (PRB-BA)- O boxeador concorre a deputado estadual
Maguila (PTN-SP)- Ex-boxeador,quer ser deputado federal
Marcelinho Carioca (PSB-SP)- Ex-jogador, concorre a deputado federal
Romário (PSB-RJ)- Ex-jogador, busca uma vaga na Câmara Federal
Vampeta (PTB-SP) - Ex-jogador, concorre a deputado federal
Fabiano (PMDB-RS) - Ex-atacante do Inter, é candidato a deputado estadual
Danrlei (PTB-RS) - Ex-goleiro do Grêmio, concorre a deputado federal

Na Música:

Gaúcho da Fronteira (PTB-RS) - Músico concorre a deputado estadual
Kiko (DEM-SP) - Membro do grupo KLB, concorre a deputado federal
Leandro (DEM-SP) - Integrante do KLB, concorre a deputado estadual

Faltou o Bruno... aí poderiam até lançar um novo partido chamado KLB. O que mais tem nesse país é gente safada e partido político!!!

Netinho (PCdoB-SP) - Cantor do grupo Negritude, concorre a senador (Aquele que bateu na mulher, lembram?)
Reginaldo Rossi (PDT-PE) - Cantor, concorre a deputado estadual
Renner (PP-GO) - Integrante da dupla Rick&Renner, concorre ao Senado
Sérgio Reis (PR-MG) - Cantor e ator, concorre a deputado federal
Tati Quebra-Barraco (PTC-RJ) - Funkeira, concorre a deputada federal

Na Televisão:

Ronaldo Esper (PTC-SP) - O estilista quer ser deputado federal
Pedro Manso (PRB-RJ) - Humorista, disputa na vaga na Assembleia Legislativa
Dedé Santana (PSC-PR) - Humorista, quer ser deputado estadual
Tiririca (PR-SP) - Humorista, disputa uma vaga na Câmara Federal
Batoré (PP-SP) - Humorista, quer uma vaga na Câmara Federal

No Pomar:

Mulher Melão (PHS-RJ) - Cristina Célia Antunes Batista concorre a deputada federal
Mulher Pera (PTN-SP) - Suellen Aline Mendes Silva quer ser deputada federal

Durma com um barulho desses...aiai que tô quase indo embora desse país...pra mim chegaaaaa!

 
Às 25/8/10 06:49 , Blogger mnc disse...

Ânima meu Anjo,
Você está corajosamente desabafando o que lhe vai na alma, esteja certa que muitos pensam como vc mas n tem coragem de por a cara p bater...as vaquinhas de presépio.

Só falta a mulher maracujá...né?
Já pensou no discurso de posse do Maguila: Agradeço a minha mãezinha, porque se ela não tivesse ME TIDO eu não teria nascido...kkkkk.

Só para espairecer e voltar a pauta deprimente do que fizeram do nosso mundo...
O lucro sobrepondo e atirando no lixo a Saúde da população...a gente vê os males da umidade de ar de deserto que assola o Brasil, crianças e idosos
os hospitais abarrotados.

Vizinhos aos eucalíptos está a cana de açucar aqui nestas bandas...
Sei que o pais está em cinzas, por morar em montanha, minha varanda e quintal represam as cinzas que vêm de muito longe, este ano começou mais cedo...Cê varre de manhã e de tarde tem de varrer de novo...

Muito estranho o povo aqui de minha cidade, fizeram uma pista de caminhada, margeando o Rio morto, não resta mais lâmina d'água só esgôto fétido...indiferentes ao fato que nossas merdas fluem e matam as águas, se exercitam na ilusão de que cuidam da sáúde com o saudavel hábito de caminhar respirando aquele ar prânico de coleiformes fecais...

Queria ir era p outro planeta, outra esfera evolutiva outra dimensão, outra era...
Mas vamos segurar esta onda, uma hora a humanidade acorda...

Abraços querida, fé em Deus!

 
Às 25/8/10 07:11 , Blogger mnc disse...

Falando em períódo eleitoral...
Na ótica dos netos:
A nova febre deles é colecionar os "santinhos" dos candidatos, disputam ferrenhamente quem tem santinhos de candidatos raros...
No caso aqueles santinhos mais difíceis ou impossíveis de conseguir, que ninguém tem, mas tb consequentemente sem chances de se elegerem.
O Samuca mesmo cobiça santinhos como do Eymael, candidato a presidente, como raridade preciosíssima, o que vai lhe dar prestígio entre os amigos.
Se ele consegue um do Maguila ou da mulher melancia, vira o campeão dos santinhos raros...
Ontem tive que me empenhar para diplomaticamente dividir os Santinhos acumulados na bolsa...como o de um candidato afro-descendente da Bahia que estava esquecido na bolsa, cujo o slongam é: "Não vote em branco, vote em mim". Só tinha um exemplar...o jeito foi sortear...rsrsrrs.

 
Às 25/8/10 07:13 , Blogger mnc disse...

Digo slogan...pressa. Relevem este e os outros erros que me passam batidos.

 
Às 25/8/10 07:16 , Blogger mnc disse...

O jogo dos "santinhos" é tão levado a sério que no horário eleitoral, ficam atentos e quietos (coisa rara) para decidirem a cotação alta ou baixa da figurinhas dos candidatos pelos parâmetros que criaram...os mais "Maguilas" e Eymaels...rsrsr.

 
Às 25/8/10 07:40 , Blogger mnc disse...

Jane minha cara!
Osso de constatar que realmente os que poderiam frear e procurar alternativas não o fazem, lavaram as mãos por alguns trinta dinheiros.

Nossa geração, será apontada pelas futuras, se é que vai haver futuro... como aquela que optou em acabar de ferrar com o planeta...

 
Às 25/8/10 07:40 , Blogger mnc disse...

Abraço Jane e apareça mais,
VAleu amiga.

 
Às 25/8/10 07:58 , Anonymous mnc disse...

Pois bem queridos e queridas,
Aguardem os próximos posts uma cobertura p lá de esquadrinhada da Feira Internacional de Pedras Preciosas de teófilo Otoni.
Com imagens e reflexão sobre o trading de Gemas e Jóias, semioticamente falando...rsrsrs.
Vamos a campo.
Até mais tarde.
Bom dia abençoado todos e todas.

 
Às 25/8/10 15:35 , Anonymous Drica disse...

Boa tarde!
Imagino o projeto de lei da "Mulher Melancia" como Deputada: Silicone na poupança de grátis a todas as cachorras carentes...kkkk.
Cada absurdo.

 
Às 26/8/10 07:26 , Anonymous mnc disse...

Bom dia Comunidade!
Daqui a pouco post novo.
Abraços!

 
Às 26/8/10 07:27 , Anonymous mnc disse...

Drica colega querida, já pensou se a moda pega?
O concurso de popuzadas que se esmeram cada vez mais, na nobre missão e relevante missão equilibrar copos em glúteos, nova modalidade esportiva entre elas...
Bjs!

 
Às 26/8/10 13:37 , Blogger Revistacidadesol disse...

O que me dá raiva é ver Marina Silva pousando de ambientalista...tudo aconteceu na gestão dela de Min do Meio Ambiente...aquela sonsa só na aparência nada fez para impedir...

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Pois é, tb achei ótimo quando o Plínio apertou-a e ela assumiu que foi a favor de Belo Monte e da transposição.

 

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