sábado, 5 de março de 2011

UFVJM...BC&T....Admirável novo mundo Acadêmico.

Salve Geral a todos e todas!

Nas últimas 2 semanas tenho vivenciado uma realidade, que nunca nem havido ousar sonhar: vida acadêmica, nuna Universidade de verdade, não a Escola Invisível do conhecimento silencioso...Num Campus Universitário em construção, e que sem sombra de dúvida começa a provocar uma verdadeira revolução nos nossos africanos PIBs ,Vales do Mucurí e Jequitinhonha.
Bacheraledo em Ciência e Tecnologia, em tempo integral...
Uma dessas novas grades curriculares que depois de 3 anos dá o direito de seguir por n
caminhos de muitas vertentes, podemos trilhar a partir do BC&T... Meteriologia, astrônomia, geologia, engenharia todas elas, ciências da Computação, arquitetura ou até mesmo virar cientista e se dedicar alguma pesquisa.
Sinceramente ainda não sei onde vai dar, o que ser quando crescer, a princípio seria engenharia Ambiental e Sanitária... Aos 50 ainda nem sei . Conjecturando fascinada me imaginando ora engenheira ou cientista, arquiteta, ora meteriologista, geóloga ou mesmo professora...

Falta verde aí...os Ipês amarelos centenários foram extintos, os 2 restantes, podados desastrosamente

O CAMPUS avançado do Mucuri já tem essa parte ai pronta, até 2014 serão 12 prédios como este, cada um dedicado a uma área específica do conhecimento humano: Bio-médicas, Letras, Ciêcia e Tecnologia. Tudo de primeiro mundo, climatizado, confortável.
Professores Doutores, só feras especializadas e cheios de motivação e ideais de fazer de nosso sofrido Vale uma referência Nacional em Educação de nível superior...
A nós nos é dada todas as ferramentas, não só diploma se cultiva ali, acima de tudo cidadania, dignidade aos que nunca teriam como.
Logo nas 2 primeiras semanas tivemos o Nivelamento em Matemática, punk...em horário integral revimos toda a Metemática do ensino médio...o beabá que faz toda a diferença, a base.



Escapei do trote nos calouros me fazendo passar por mãe de aluno...Meus colegas ainda não têm nem 20 anos, alguns na fase das espinhas, a maioria de origem muito humilde....o que tem em comum é a habilidade matemática.
Como o Lucas, um menino da roça, na sua prosódia e deslumbrada curiosidade matuta percebe-se no ato, mas na hora de dechavar uma função de segundo grau vai no piloto automático....Impressionante, num minuto. A culpa é de um bom professor de matemática que teve no ensino médio e claro de seu talento nato para as exatas. Quer ser engenheiro Civil.
Reparei observando os colegas vindos de várias partes do Vale o quanto universal é a matemática na sua linguagem números, padrões, fórmuls. Confesso, meu tendão de Achiles...No nivelamento literalmente boiava na sala de aula...os meninos e meninas me deram a maior força.
Até que abri o verbo com o professor Olavo de minha pasmaceira no raciocínio nada lógico, me deu um sábio conselho..."Vez em quando é preciso voltar às formas mais primitivas do conhecimento, para seguir adiante" .
Assim que mnc vai passar o carnaval com uma pilha de livros colhidos na rica Biblioteca da UFVJM: Matemática divertida e Curiosa, O que e matemática?, Fundamentos da Matemática Elementar e Polinômios Ortogonais e suas Aplicações.
Sem contar na pilha de exércios valendo 10 pontos...
Buscando a chave da incógnita para uma vida mais suave. Identifico aí a sétima etapa Alquímica: Coagulação Filosófica...será o Benedito?
Bem que queria botar meu bloco na rua...No caminho até a padaria da esquina já ganhei 2 abadás: Um do bloco da terceira idade e outro do "Pé de Cana". O recreio acabou!
Me remete ao Sérgio Sampaio, postando o sua marcha protesto "Eu quero é botar meu bloco na rua", nas entre-linhas uma abordagem dos anos de chumbo.
Em tempo, se virem por aí alguém com serpentina de alumínio, uma engenhoca de brincar carnaval "made in China". Alerte, confisque, intime. Causou a morte instatânea de 15 jovens que foram atrás do trio elétrico em Bandeira do Sul, MG. a serpentina se enrosca na rede elétrica faz um estrago fatal. Foi proibida no estado. O mais estranho é que ao receberem a descarga os corpos se atraíram, colaram-se e se empilharam uns nos outros, formando uma tétrica escultura. Uma tragédia!
Abraço e boa folia a todos e todas

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11 Comentários:

Às 5/3/11 16:30 , Anonymous Anônimo disse...

força ae.

adoro essa música.

mas vim aqui pra te dar um toque

http://musique.estadao.com.br/

acesse o link (precisa dar ctrl C, ctrl V) em outra guia e veja o regulamento.

boa sorte na facu!

 
Às 5/3/11 21:27 , Blogger mnc disse...

Olá Anônimo!
Muitíssimo grata.
O link sobre o concurso estadão ponha música na letra do Sérgio Dias dos mutantes e cante no rock in Rio é bem interessante...no entanto ao lê-la não deu aquele click...achei meio desconexa, talvez pode ser o lado do cérebro lógica, hramonia das esferas ora trabalhando...nem com divisão Áurea acredito ser possível criar um linha melódica harminiosa e coerente alí naquela letra, só se for permitido reformular e cortar gorduras tipo um mmc das palavras...talvez um rap dava...
E aí como é que está de carnaval? Vai botar o bloco na rua? Maneiro o Sérgio Sampaio.
Abraço!

 
Às 5/3/11 21:32 , Blogger mnc disse...

É... vou dar um rolé na blogsfera, saber da estréa da Londom Dry Opera de Mr GT.
Daqui ouço a muvuca do carnaval na concentração na Pç São Brás...daqui a pouco passa aqui na porta o bloco das meninas na melhor idade.
Inté!

 
Às 6/3/11 12:44 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, MNC. Os Gargantas tão indo bem, só uma crítica negativa até agora, muitas positivas. GT já arrumou uma pendenga com a crítica, para variar, tá no blog dele. Me diz o q entendeu. O crítico do Time Out achou a peça "inteligente, mas aborrecida", e tb leu o manifesto de despedida e comentou que algo como: GT ficou e o teatro continuou. Algo assim...Abs!

 
Às 6/3/11 17:57 , Blogger mnc disse...

LJ, dear!
GT is get stuck himself in 911.
Gargantas é um reflexo desse momento janela d AP que dava para as torres Gêrmeas, de frente p o crime e seus desdobramentos.
P cê ver...A cena banquete no purgatório com os mortos do 911...morto pode fazer qualquer coisa menos comer não precisam mais. Comer é um ato dos vivos. Se os mortos ainda agem como vivos é porque eles ainda estão vivos no self de GT. Capitou??? Ou ando estudando muita matemática lógica? Concorda?
Vejo o purgatório como um hospital...e os mortos em camas em fase de recuperação aguardando o parecer de Deus: sobe ou desce.
Já minha filha Brisa vê o purgatório como lugar de ranger de dentes, mais p andar debaixo que de cima.
Faltou um personagem Bombeiro...
Talvez a crítica seja obtusa em relação ao Teatro de desconstrução quase burlesca do teatro...falta um sentido, a moral da História...concisão. Um Beckett legendado.
Ou mesmo talvez as pessoas andem ávidas de amenidades, a realidade já por demais brutal fazem qu eprefiram as endorfinas à adrenalina. Como ele denomina tb seu teatro...fica um coisa nervosa, neurótica, neuro depressiva.
A volta dos que não foram...rsrrsr.
Talvez se ele procurasse encenar coiss mais universais e menos ego-trips.
O gestor do Teatro alternativo fora do circuito convencional londrino, tb não poupa elogios ao GT.
Imagina tb toda a canseira qu eé preparar a trupe durante meses e de repente vem um desmancha prazeres e desmancha o castelo de cartas.
No teatro, como nas grandes corporações tem, deveria ter o "Depreciator", o cara que antes da estréa avaliasse bem o que vai ser posto em cena...antes que a crítica o faça.
Será que ele vai mostrar a bunda de novo???

Abraços e manda ver nas blog-novelas: O teatrólogo replica a crítica.

 
Às 6/3/11 18:05 , Blogger mnc disse...

Thomas said of the play: “It’s about the future, it’s about my demons and it’s about me expressing myself. I don’t want people to go for a meal afterwards and forget about it"

 
Às 6/3/11 18:10 , Blogger mnc disse...

Is about himself, around hinself, himself, hinself, hinself...were are ourselves on that mirror?

 
Às 6/3/11 18:18 , Blogger mnc disse...

Então pessoal, entender matemática sem decoreba está sendo até compensador, fico muito feliz quando consigo entender finalmente os atributos de uma propriedade, fórmulas algébricas.
Na escola de Platão havia logo na porta: "Se não fores Geômetra, não entre", afia o raciocínio perceber o espaço de nova maneira.
Ainda nem vi cara de carnaval...a Banderoza daqui a pouco desfila.
Já li 1 dos livors: Matemática divertida e curiosa, muito bom, um monte de cauzos de grandes pensadores e problemas muito bons.
Agora tô no outro grosso já vai p lá da pag 65...
Baschara escrevia seus problemas em versos, era poeta tb ( indiano da fórmula da equação do segundo grau). Um conto tb incrível "O homem que calculava"...acho que começo a gostar de verdade de matemática. Já não era sem tempo.

 
Às 7/3/11 12:05 , Anonymous Sírius disse...

Que exemplo de vida!
Sucesso MNC, você merece.
Abrir mão do carnaval para poder estudar matemática, fala sério né?
Nem um tiquim de carnaval sô?
Ouvi dizer que aí no Arraial o povo manda ver na folia, faz aí um post com imagens.
Aguradando, abraços.

 
Às 7/3/11 22:29 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, MNC. Boa ideia. O dramaturgo replica a crítica. Vou elaborar. O que tem de brasileiro indo ver Gargantas em Londres não tá no Gibi. Muito mais do que aqui, provavelmente:

http://www.canallondres.tv/Canallondres_Brasileiros_em_Londres_e_na_Europa__Gerald_Thomas.html

Acho que agora GT voltará ser famoso no Brasil.

Abs!

 
Às 8/3/11 23:35 , Blogger Revistacidadesol disse...

Por isso, talvez seja o caso de dizer que, enfim, assistimos o começo do século 21.
Um fato como o 11 de setembro nunca poderia servir de marco para uma época, já que ele era um contra-acontecimento que serviu apenas para realimentar os piores preconceitos, medos e arcaísmos que deveriam ter sido há muito ultrapassados. Durante esses dez últimos anos, vivemos em um tempo morto e suspenso.
O verdadeiro fato que tem a força de inaugurar uma nova época são as revoltas no mundo árabe. O desespero de alguns analistas em lê-las através de esquemas e dicotomias velhos de mais de 30 anos, em tentar ressuscitar o fantasma da fracassada revolução iraniana, apenas demonstra como eles não estão preparados para enxergar o novo.

 

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