Ô dúvida cruel! SOS Ana Naps.
Ana Flor das exatas! Preciso de um help seu.
Chegando do primeiro dia de provas do ENEM.
Ciência Humanas e sua Tecnologias e Ciências da Natureza e suas tecnologias. A primeira: Geografia e História ; a segunda : Física, Química e Biologia.
90 questões das quais 45 de uma e 45 de outra.
As questões muito bem formuladas, de acordo com a nova didádica das competências, dentro do conceito desempenho do raciocínio...enfim, até aí tudo nos conformes, o pessoal que é reponsável mandou muito bem.
Só que um erro na impressão dos gabaritos está me deixando preocupada...
Estava já na terceira questão quando percebi, que no caderno as primeiras 45 perguntas correspondiam a Humanas, no entanto no gabarito estava registrado Ciências da Natureza (química, física e biologia), e nas quetões 46 a 90 correspondentes a Ciências da Natureza estava no Gabarito, Ciências Humanas e sua tecnologias.
Quando me atentei da troca de disciplinas, alertei os fiscais que chamaram a chefe, que enfim reconheceu o engano, assegurando-me que era só um erro de "impressão".
Ai que entra Ana Paula Naps, expert em Tecnologia da informação.
E se na hora da correção, no data-base foi programado inverso também e o gabarito for trocado as disciplinas???
Como saber se o critério do programa de correção das provas será pela ordem numérica ou pela disciplina???
Cobram tanto do aluno e na hora de formular prova e gabarito, cometem esse erro primário. Poderia alterar também o programa de correção por dados trocados, e consequentemente nos resultados?
Certo que quando for publicado na web as questões e o gabarito, poderemos conferir nosso desempenho e depois esperar o resultado para ver se a nota processada no banco de dados do ENEM corresponde àquela das respostas marcadas no gabarito, será considerando a ordem numérica das questões do caderno em relação a mesma ordem do gabarito, ou de disciplinas trocadas por erro de impressão, será que só da gráfica ou do sistema que o criou?!
Não sei se vou conseguir dormir com essa dúvida cruel...
Marcadores: dúvidas do ENEM., ENEM, erro de impressão, processmento de dados, troca de disciplinas no gabarito
postado por mnc @ 18:10
26 Comentários
26 Comentários:
MPF investigará erro em gabarito do Enem e pode pedir anulação da prova
Publicada em 06/11/2010 às 19h00m
Marcelle Ribeiro - O Globo
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Comentários
SÃO PAULO - O Ministério Público Federal de São Paulo afirmou que deve analisar, na segunda-feira (8), o problema no gabarito e, se achar necessário, pedir a anulação da prova do Enem 2010.
- O MPF já ingressou com uma ação antes do exame para pedir o cancelamento da prova por causa da proibição do lápis. Qualquer irregularidade que houver, o MPF pode tomar as medidas cabíveis, visando a defender coletivamente os interessados, assim como fez no caso da proibição do lápis, da borracha e do relógio - disse a procuradora Maria Luiza Grabner.
Segundo ela, o MP pode abrir procedimento para investigar o ocorrido mesmo que não seja procurado pelos alunos que se sentirem prejudicados.
- Qualquer coisa que dificulte a realização da prova tem que ser averiguada, para ver se é uma questão crucial ou não - afirmou a procuradora.
Nossa,que alívio! Pensei que era a única que tinha percebido isso. Na minha sala fui até meio hostilizada, uma colega disse que minhas perguntas estavam prejudicando sua concetntração...me calei e fui fazer a prova, seguindo o ordem numérica das questões.
Ainda bem que não rasurei meu gabarito.
Acabo de ver na tv que muita gente, trocou as respostas no gabarito, por causa do erro de impressão, ao seguirem a orientação das disciplinas ao invés da ordem numérica, não foram avisados e quando rasuraram o gabarito não puderam obter outro.
Vai dar pano para manga.
Precisa checar o que já levantamos no post, erro de impressão e errro de programação também? Aì a coisa fica feia, pois vai interferir na conferência das provas.
Aguardadno a Ana com seu parecer.
Os estudantes que se sentirem prejudicados pelo erro no gabarito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) podem entrar com recurso administrativo junto aos organizadores. Caso este procedimento não tenha resultado, é possível tomar medidas judiciais, segundo o advogado e professor de direito Anis Kfouri.
Os cabeçalhos dos gabaritos das provas não coincidiam com os dos cadernos de provas - na folha de respostas as questões de 1 a 45 eram de ciências humanas e suas tecnologias e no caderno de provas essas perguntas correspondiam à área de ciências das natureza e suas tecnologias.
Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o gabarito segue a mesma ordem numérica das questões e os fiscais orientaram os estudantes a preencher a folha de resposta seguindo a ordem numérica. Candidatos ouvidos pelo UOL Educação na Uninove da Barra Funda neste sábado (6) receberam informações diferentes sobre o gabarito. Um deles relata que foi orientado a preencher as respostas seguindo o cabeçalho.
Anis Kfouri afirma que os estudantes podem pedir, por meio do recurso administrativo, revisão ou reconsideração de sua prova, levando em consideração a forma como responderam. A outra opção é pedir para refazer a prova. “Como o erro não foi complexo, envolvendo apenas uma inversão das questões, mantendo uma sequência, é possível que os organizadores aceitem este pedido”, diz o advogado.
O procedimento para pedir recurso administrativo consiste em entrar contato com os organizadores, por meio de uma carta registrada e com pedido de aviso de recebimento, por exemplo. “É recomendável tomar esta atitude o mais rápido possível, para que não pareça que o estudante está pedindo revisão por achar que foi mal na prova”, afirma Kfouri.
Caso o recurso administrativo não tenha efeito, os estudantes podem entrar com medidas judiciais, por meio de um advogado. Cópia da carta enviada, testemunhas e até reportagens informando sobre o caso podem ajudar neste caso.
Decisão oficial
Até o momento, o Inep se limitou a confirmar a inversão dos cabeçalhos nos gabaritos e informar a orientação para seguir a ordem numérica. Anis Kfouri acredita que os organizadores precisam avaliar a extensão do dano causado por este erro para decidir sobre a validade da prova.
Inversão de cabeçalho...ordem numérica. Graças a Deus mnc segiu ordem numérica...mas e quem seguiu o cabeçalho.
Kario sÔ.
Nâo fomos orientados a nada em relação a troca de cabeçalhos do gabarito.
Pelo contrário, sofrí até uma certa pressão velada de abafar o caso e deixar para lá ao perceber o erro.
Fiz o exame numa escola estadual, uma sala escura, sem iluminação, quente com um ventilador de teto barulhento que não venta. Carteira de jardim de infância. O colégio é de segundo grau.
Depois querem que o aluno aprenda e se sinta bem numa escola...com um tratamento de segunda classe.
Desse jeito o tal bônus demográfico não vai decolar daqui 15 anos.
O Inep, instituto ligado ao Ministério da Educação, informou neste sábado (6) que os alunos que tiverem sido induzidos ao erro no preenchimento das respostas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), pela inversão na impressão dos cabeçalhos, poderão requerer uma correção diferenciada. A informação é do presidente do órgão, Joaquim José Soares Neto.
"Houve uma ocorrência em relação ao cartão de resposta. As questões são numeradas de 1 a 90. Tanto na prova quanto no gabarito. Houve inversão do cabeçalho na folha resposta. Orientamos os alunos a seguir rigorosamente a ordem numérica das respostas no gabarito".
De acordo com o Inep, se o estudante não recebeu a orientação, ele vai poder requerer, na página de acompanhamento da inscrição na internet, que a prova seja corrigida pela ordem contrária das respostas.
"Posso garantir que ninguém será prejudicado por este problema. Não estamos minimizando o problema. O Inep está garantindo que requerimento seja feito. A página será aberta no meio da semana".
O Inep ficou sabendo da inversão pouco tempo depois do início das provas, às 15h. O instituto informou ainda que está apurando onde ocorreu o erro e quem foi o responsável. Segundo Soares Neto, as provas de domingo (7) já foram conferidas e não apresentam o mesmo problema de impressão.
Ô Jóia,
Quem me dera ter essa resposta. O gabarito é do tipo de concurso, para prencher com "bolinhas pretas"?
Se for, provavelmente a folhinha do gabarito deve passar por um sistema de leitura ótica onde detecta se a bolinha certa foi preenchida ou não e vai contabilizando.
Se for um erro de impressão do gabarito, aí todo mundo pode entrar com recurso e se comprometer a ordem de correção inteira pode-se até anular toda a prova.
Se comprometer somente uma questão, anula-se a questão (caso alguém entre com recurso, o que sempre acontece).
Se todos os gabaritos estiverem impressos invertidos, pode-se reprogramar o sistema para "recolocar" as bolinhas, mas mesmo assim, pela inconsistência é possível anular a prova.
Não acredito que exista essa coisa de abrir uma exceção para fazê-lo manualmente, um a um.
Agora é o seguinte: esse negócio de te responderem que foi "apenas um erro" não existe não! Você deveria ter recebido um gabarito correto. Incompetência ou no mínimo muito, muito suspeito.
Sorry, acho que não ajudei muito... :(((
Beijos
Caro Anônimo, muito bom o feeding do caso Mayara no post passado, valeu e abraços!
E agora mais esse complemento na mosca p gente chegar a uma conclusão...
Pera aí! Se o ENEP ficou sabendo às 15 horas como podem ter orientado os alunos sobre o gabarito, 2 horas depois do início das provas???
Notei o erro na terceira questão, uns 10 minutos depois manifestei a respeito...não era nem 1:20 da tarde. Assim por alto, não podia portar relógio lá dentro.
Ninguém havia atentado a respeito. Cheguei a pensar tratar-se de uma pegadinha p poder puxar o raciocínio...não acreditava ser possível tratar-se de um erro tão grosseiro.
Agora será que o MEC não tem um revisor, que evite esse tipo de mancada?
Põe em dúvida a credibilidade do próprio ministério.
Espero que apurem mesmo a responsabilidade.
Ainda bem que segui o critério ordem numérica.
Ô Ana vc ajudou e muito.
É leitura ótica, pelas bolinhas pretas, isso
que precisava saber.
Reprogamar o sistema e inverter os gabaritos.
No caso de quem fez na ordem numérica como meu caso. E quem não fez pela disciplina do cabeçalho? Cria-se 2 critérios de correção?
Manualmente 4 milhões de provas p corrigir...
Ana,Deus lhe abençoe por sua solicitude em me dar essa orientação na mosca.
Então se o sistema tiver bichado tb, a saída
mais justa seria anular a prova, que m!!!
Bjs amiga!
Me rendo...preciso desconectar e relaxar.
Dá um desânimo essas coisas.
Boa noite a todos e todas.
Amanhã é outro dia.
Abraço fraterno.
Bom dia Blogsfera!!!
Vamos esperar até segunda p ver o que o MP vai fazer a respeito.
Hoje tem Linguagens seus códigos e tecnologias ou seja dando nome aos bois: Português, Inglês (minha opção) e Redação.
Também no bloco: Matemática e suas Tecnologias. (o neto mais velho é meu professorzinho)
Nos anos 80 quando li o Tao da Física do Frijof Capra, percebi que o parâmetro Aristóles de fragmentar, deixou a ciência esquisofrênica...
Elas não se interelacionam.
Na lógica de Aristóles, está tudo em compartimentos separados, cada coisa no seu devido lugar, dai a fragmentação, nos deram espelhos quebrados, e vimos um mundo esquizoide (parafraseando Russo em Índios).
Não era essa escola que queria, a minha insastifação com o sistema de ensino fez-me ser mais auto-didata.
Então bons ventos de mudança troxeram propostas de inter-disciplinas, holística...ver as coisas uma interligada na outra. Pensei cá com meus bottons, é chegou a hora de ir p a universidade, o espelho tá inteiro.
Essa proposta do ENEM é boa, as questões puxam para essse lado a brasa para sardinha.
Minha vó sempre dizia: O tinhoso mora nos detalhes (na redação nem pensar, citar provérbios da sabedoria popular, tira ponto)...e complemento:nos pequenos detalhes, todo cuidado é pouco, nos atentamos muitas vezes nos ítens mais relevantes e os detalhes ficam a brecha pra as patetadas.
Fico imaginando assim...inventaram nomear com toda pompa e circunstância, pondo tudo num só saco: Física, química e biologia virou "Ciências da natureza e suas tecnologias" e geografia e História "Ciências humanas e suas tecnologias".
Tecnologias: dá uma ar de coisa avançada, na semiótica, somos um país que vai p frente, ah tá!
Só que com o freio de mão puxado.
Abraços queridos e queridas!!!
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
_Isso é uma aliteração!
E esse é o bom-dia da sanfoneira para mim.
As figuras de linguagem me oprimem.
Vou estudar.
Em tempo...
Me lembrando do diálogo que tive com a cacique lá do ENEM:
-A senhora me desculpe se questiono, é que sou aqui uma espécie de Tia coroca do ENEM, estou defasada com esse tipo de exames, desculpe a minha ignorãncia.
Ela me respondeu:
-Os gabaritos não podem ser em hipótese alguma repostos e caso sejam rasurados será considerado nula a reposta.
Tive que pensar rápido...estava seguindo a numeração caderno de questões/gabarito.
Se mudasse, talvez perderia a 3 primeiras questões já marcadas. Todo o tempo ficava aquela dúvida pairando em minha cabeça: Meu Deus, qual é o parâmetro? Um é um? Ou um é o outro???
Claro que muito gente escolada marca primeiro na prova e depois no gabarito...mas a maioria marca é no gabarito logo, pois são muitas questões e poupa tempo. Mesmo porque ninguém contava com essa troca. Se o MEC só se atentou 2 horas dpeois de começado o exame...e mesmo que marcasse depois o gabarito ainda pairaria a dúvida quanto ao sistema de avaliação.
A mim não prejudicou, pois fico zen nessas horas sinistras na velocidade 5. Rezei com fé pedindo a Deus que acendesse as lamparinas de feixes refratárias de luz invisível do meu cérebro. Respirei fundo e agarrei meu quartzo verde, pedra da memória, a que não deixe vc viajar muito na maionese. O colar de lápis lazulli p acalmar e rutilo a pedra da inspiração... o litro e meio de água mineral, energizada com um cristal geladinha...os patuazinhos da tia do ENEM...rsrsrrs.
A sintaxe é o ramo da linguística que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais, tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. Os primeiros passos da tradição européia no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos gregos, começando com Aristóteles, que foi o primeiro a dividir a frase em sujeitos e predicados. Um segundo contributo fundamental deve-se a Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da fonologia e morfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.
O termo sintaxe pode referir-se a linguagem arquitectónica (por exemplo, ver Pastelaria Mexicana).
Nota da mnc: Na Pastelaria mexicana, rsrrsrs.
Indo.
Mais essa antes de vazar p o ENEM...nhem...nehem...nhem (a la FHC, mas é uma expressão indígena que significa nhem, nhem, nhem mesmo):
A prova amarela do Enem neste sábado apresentou uma série de problemas. O teste tinha questões do caderno branco encartadas erroneamente e, por causa disso, várias perguntas estavam com numeração duplicada ou simplesmente não existiam.
“Não tinha como resolver a prova. Os fiscais mandaram a gente responder no gabarito só as questões da amarela e quase do cartão de resposta ficou em branco. Essa prova vai ter de ser anulada”, reclamou a leitora Maria, no blog do Estadão.edu.
A também leitora Débora Ortega conta que estava escrito no rodapé das páginas a cor do caderno de onde as questões foram tiradas. “No final, 24 questões vieram trocadas. Não posso esconder a minha frustação em relação a essa prova, que deveria ser uma porta de entrada para a universidade para mim e muito outros.”
Do Piauí, a leitora Andressa Torres diz “estar desesperada”. “Fiquei super nervosa, os fiscais não sabiam avisar nada. Exigiram que a prova ficasse com eles. Mas foi aquela revolta e eu disse que não ia dar a única prova e que a prova estava errada. No final, eles deixaram eu levar. Mas e agora, como vai ser? Me sinto totalmente lesada.”
Fui!
Sintam-se em casa!
Abraços.
Que heresia essa nossa ...o ambiente virtual jamiais substituirá nossas viv\~encias corpo a corpo. Skin to skim
Mainha tá viajando num morador de rua, que resolveu ajudar, um velho que vinha subindo o morro a pé...tava chovendo, fui com ela depois do ENEM, comprar umas cosias e na volta e de repente ela reparou nele...um senhor de idade, mas forte,não falava coisa com coisa....Aí ela foi lá levar umas coisas, tipo comida, travesseiro, sei lá, ela foi lá dar uma força p o velho mendigo....
Enquanto isso tô aki no blog dela, comentando.
Sou o Samuka.
Puxa Samuca comentando ainda por cima logado no blog de mainha???
Agora foi mí-mí, né nem? Passou da hora!
Sim o home-less~...que ser especial! Toda uma logística p dar uma força e principalmente saber da vibe dele...como um ser daquele consegue subir esse morro num fôlego só?
Movida a curiosidade, perguntei: Por onde o senhor andava???
_Fia, andei por tudo quantum é lado... fui na China.lugar lindo. mas pegou fogo por lá., aí peguei andar de novo p sair de lá vim parar aqui de novo.é Minas Gerais né?
Esses dados foram fielmente narrados do Sr Agemiro em pessoa, avistado subindo o morro do Filedélfia de um jeito tal que não podia passar batido
tirem suas próprias conclusões...
Que pessoa massa de conversar.
Samuka vc é algo assim...é tudo p mim . Cê entendeu aquele ser que vimos no caminho...à gente sentado no carro, nossa ilha, e súbito vê o nobre senhor subindo pausadamente respirando a ladeira e rindo sozinho...
blog do Tutty Vasques
A prova do crime – e vice-versa
9h43Comentários (10)Tweet este Post
Dessa vez, os aloprados do Enem capricharam:
Erro na impressão do cartão de resposta, questões duplicadas, folhas repetidas…
Desde o teste da farinha, o estudante brasileiro não era submetido a nada tão vexatório.
Bom dia blogsfera!
Iso mesmo Anônimo(A), vexatório por demais! O Tuty tem toda a razão.
Como relatei, fui persuadida a ficar calada e não questionar, fui a primeira a perceber a troca de cabeçalhos.
A chefe, com inflexão sargentona, foi curta e grossa: caso tivesse rasurado meu gabarito, o problema era meu, qualquer rasura seria anulada a questão. Além da latente negligência em não pelo ao meno dizer que iria entrar em contato com seus superiores hierárquicos, como a Delegada de Ensino, Sec de Educação ou mesmo o MEC. Naquele instante a autoridade máxima abosoluto era ela. Que poder! E a lei era ela.
Sob a acusação de "pertubar" a concentração dos colegas, me mandaram ficar quieta e quieta fiquei. Não queria ser prejudicada sob a punição de ser posta fora da sala de aula.
Evoquei a posição de montanha do I Ching, quieta e mansa. Postura de Enemenzado.
Na prova de História, numa questão, vinda da família real p o Brasil, afirmaram que a abertura dos portos às nações amigas teria ocorrido em 1810. Não que interferisse na resposta, que não tinha relação com a data.
Ia me manifestar , mas como já tinha sido constrangida o bastante, me calei.
Ora bolas! Até Jujú, netinha mais nova, sabe: a primeira medida tomada por Dom João foi abrir os portos, imposição dos Inglesas em troca da escolta da frota da trupe real.
No Brasil daquela época nem farinha de trigo podia ser produzida aqui, tudo vinha de fora...Como a corte portuguesa iria ficar 2 anos de 1808 a 1810 sem as mordomias de além-mar?
Meu sétimo avô o José Eloy Ottoni, poeta e diplomata, no baile da corte foi convidado pelo Rei a declamar um de seus poemas, e o poema que ele escolheu, era uma evocação de liberdade e independência do Brasil. Foi banido, da corte e teve que se exilar num mosteiro em Salvador acolhido pelos padres lá. Nessa época traduziu do latim p o português o livro de Salomão.
Essa particularidade de um antepassado me fez pesquisar mais a fundo o que foi esse periódo na História do Brasil.
Ia comentar a respeito desse erro, mas depois me calei...pensei...lógico que deve ser algum engano de minha parte, apesar de ter certeza a cerca da data 1808 e a abertura ter sido a moeda de troca da escolta...
Agora a possibilidade de anulação me emputece. Estudei horrores, em média de 12 horas por dia, num periódo de 1 mês.
Fiz uma boa prova e não gostaria de passar por isso de novo nunca mais. Desgastante demais!
A tia do ENEM aqui, está muito chateada.
Só o Arraial de nossa Senhora d'Ajuda p curar essa imensa decepção.
José Elói Ottoni
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José Elói Ottoni (Serro (Vila do Príncipe), 1 de dezembro de 1764 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1851) foi um poeta, diplomata e político brasileiro.
Poeta, político e professor, foi o primeiro filho do fundidor da Real Casa de Fundição do Serro, Manuel Vieira Ottoni, de descendência genoveza, e da paulista Da. Ana Felizarda Pais Leme.
Joaquim Manuel de Macedo, um de seus biógrafos, disse que era "um desses homens que têm o poder de ilustrar seu berço e de realçar a pátria".
Educou-se no Arraial de Catas Altas e, moço ainda, esteve estudando na Itália, retornando em 1791 ou 1792, para lecionar latim na Vila de N. S. do Bom Sucesso do Fanado (Minas Novas), onde casou-se (com Da. Maria Rosa do Nascimento, filha do Cel. Manoel José Esteves), tendo 2 filhos (Honório e Eduviges Esteves Otoni).
Retornou à Europa, organizando uma Arcádia com os amigos Bocage e Bressane, em Lisboa. Escreveu "Memória Sobre o Estado Atual da Capitania de Minas Gerais" (1798 ), no qual faz, provavelmente, o primeiro protesto contra o atraso dos salários dos professores régios brasileiros, alguns com até 3 anos por receber. Sob proteção do Marquês de Alorna, transferiu-se para Madri, em 1807, como Secretário da Legação portuguesa. Fazia parte do grupo de brasileiros que, em Portugal, trabalhavam pela independência de seu país.
Novamente no Brasil, dirigiu-se à Bahia em 1811, domiciliando-se no Palácio do Conde dos Arcos. Em 1821, de novo na Europa, foi eleito por seus conterrâneos entre os Deputados mineiros às Cortes de Lisboa, quando da constitucionalização do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Não chegou, porém a participar dos trabalhos, pois o diploma não lhe chegou a tempo. Em 1825, de novo no Brasil, empregou-se como Oficial da Secretaria da Academia da Marinha. Quis que sua família se juntasse a ele, mas esta permaneceu em Minas Novas.
Desde a infância demonstrou o estilo que o consagraria mais tarde. Ainda no Serro, escreveu nas paredes da casa de um vigário de vida desregrada : "Prega bem o frei Tomás / Prega bem o mal que faz". Escreveu diversas poesias, a maioria influenciadas pelo estilo Boccagiano. Suas produções principais são : "Poesias Avulsas", "Drama Alusivo ao Caráter e ao Talento de Bocage", "Ode aos Anos de Jorge IV da Inglaterra", "Anália de Josino" e as traduções "Vulgata" (trad. do latim), "Geórgicas" (trad. de Virgílio), "Miserere", "Stabat Mater", "Paráfrase dos Provérbios de Salomão" (Bahia, 1815) e o "Livro de Job" (1852).
Dele escreveu Sílvio Romero : "patriarca dos novos poetas brasileiros e, dentre os líricos, o que mais suavidade romântica possui". Os críticos costumam situá-lo entre as primeiras figuras de transição, que timidamente já anunciam o Romantismo no Brasil.
O problema é a credibilidade que fica abalada.
Precisamos rever nossos conceitos de educação.
Também não gostaria de ver anulada a prova, penso que me saí bem, e, passar tudo de novo.
Muito boa sua abordagem.
Valeu!
Diego pois é né meu querido!
Um consolo, o qu evc aprendeu ninguém vai tirar de vc.
Todo conhecimento vale a pena, não vai ser um ENEM perdido que vai deixar-nos p baixo, tá!
Perdemos a batalha, mas a luta continua!!!
Abraços!
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