quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cena astral e projeções para 2011.

Créditos: Imagem colhida do FB da Latinha de lixo.

Trigésimo primeiro do atual ciclo solar (iniciado em 1981).
Mais um ano de grandes reviravoltas...
13 de março, Urano entra de vez em Áries, depois de retrógrado em Peixes.
No dia 5 de abril, Netuno sai de aquário e entra de vez em sua casa Peixes, ficando até 30 de março de 2025.
Nesses próximos 14 anos com Urano (planeta das revoluções), gerando grandes transformações por pressão coletiva e lutas violentas.
Netuno revelará ideologias que já considerávamos definitivamente inexistentes, reanimando opiniões e convicções religiosas, políticas, sociais. Líderes fanáticos e adéptos combativos para propô-las e impô-las a qualquer custo.
Por hora trata-se de uma fase inicial do processo, germes de uma revolução subterrânea que aos poucos estão vindo à tona...
Saturno continua em Libra, pressão em cima do glamour, óculos cor de rosa libriano...bom prestar atenção nos prazos, horários, leis...
Plutão em Capricórnio...muito complexo para comentarmos, aqui só nesse post...no andar dos comentários, trocaremos em miúdos.
O ano está sujeito a muitas catástofres naturais, chuvas torrenciais e progresso um pouco mais lento.
No âmbito pessoal é um ano de muito trabalho e pé no chão.
Haverá motivos para que tanto os jovens quanto os idosos demonstrem seu descontentamento, em frequentes manifestações de rua e revoltas populares.

2011, ano de Mercúrio, o princípio cósmico que rege os estudos, o comércio e a comunicação em geral. Mercúrio favorece as relações comerciais de parceria, a fertilidade em recursos e o uso do conhecimento na indústria, arte e nas ciências.

Planeta dos Geminanos e virginianos, nos convida a abrir bem os olhos, os ouvidos, a mente, a percepção para captar cada detalhe a nossa volta, para entendermos o mundo a nossa volta, a época em que vivemos.

Mercúrio gera a energia de derrubar velhos conceitos e tabús, instalando o novo, dentro de conceitos mais inteligentes, verdadeiros, humanos, inspirados, sustentáveis e justos.

Vamos prestar atenção às conquistas e fracassos que enfretamos e percebermos que uma nova ordem quer se instalar no mundo.

A pedra talismã para mercúrio é ametista, nos arquivos do nosso blog, maiores detalhes sobre essa pedra fantástica, a luza violeta em sua forma primordial...link: Metagemologia, a Ciência oculta das Gemas Minerais.


Os Arcanos Cabalísticos referentes e este ano são o o 4 e o 11.

Na numeralogia Pitagórica 2011 universalmente é um ano 4. Simbolizadp pelo quadrado: plano terreno, coisas materiais que dão forma e suporte à vida. Trabalho, construtividade, disciplina.

No tarôt 4 é o "Imperador":
Símbolo da individualidade. Missão e a determinação de cumprí-la, atitude vigilante, representação simbólica dos "vigilantes da noite", símbolo do poder sobre a matéria...o homem que transpôs os obstáculos mundanos, ultrapassou a matéria.

O que nos faz congecturar sobre a possibilidade também de lutas pelo poder a qualquer custo, a imposição de valores machistas diante da evolução e atitudes lebertárias das mulheres,pois no meio do caminho do Arcano 4 tem o Arcano 11....

11, a "Força" (domadora), o leão domado pela força da docilidade, o feminino em evidência. Força, energia, liberdade, diplomacia, trabalhos arriscados

O princípio hierárquico das forças atuantes, a ação do espírito sobre a matéria, do imponderável sobre o que o é. O poder de imantar as conexões necessárias para o desenvolvimento do karma.

O intelecto, a faculdade de criar de criar e dominar por meio da determinação que dá o conhecimento da verdade.

Em sua abragência podemos dizer que 2011 será um ano positivo, basta nos afastarmos da violência e pautarmos nossas vidas por valores morais, éticos, espirituais mais elevados.
Sintonizando com energia cósmicas evolutivas...
Ou vai ou racha...

Feliz na sua plenitude haverá de ser 2011 para todos e todoas, é o que desejo sinceramente.

Contando que o ano do Coelho, na simbologia chinesa, sempre é um ano benéfico, propícilo e abundante.

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Noite Feliz – A mais marcante trégua das guerras

Bom dia blogsfera!
Devemos um pedido de desculpas, nos últimos dias, a web deu Tilte aqui na Bahia devido ao incêndio da "OI" em Salvador.
Há dias estávamos na edição do post de Natal...enfim, agora conseguimos uma conexão via EMBRATEL
Ainda em tempo, até o dia 6 de janeiro, na folia dos Reis Magos é Natal .
Com esta história real, evocamos o poder contagiante do espírito Natalino.
Feliz Natal a todos e todas!

Foi num inverno do ano de 1914 – Primeira Guerra mundial...
Alemães cavaram uma enorme trincheira de um lado, e franceses e ingleses do outro. E daqueles largos buracos num limbo de lama, atiravam uns contra os outros e muitos morriam diariamente.
Dias de batalha sangrenta até que os sons de tiros e explosões cessaram.
Era natal. Uma estranha calma reinava. Ouve-se uma gaitinha tímida a tocar "Noite Feliz" e os soldados alemães acompanham cantando.
Contagiados pelo espirito de Natal, não demorou muito para que um enorme coro pudesse ser ouvido de todos os lados e em três idiomas simultâneos cantando a música – Em inglês, francês e alemão.
Cada exército em sua trincheira, cantando em seu idioma.
Surgiram, algum tempo depois, placas levantadas da trincheira alemã com dizeres : “You no fight, We no fight” (Vocês não lutam, nós não lutamos).
Do outro lado, na trincheira inglesa, cartazes com “Merry Christmas” (Feliz natal), assim se seguiu com várias placas de ambos os lados surgindo com felicitações de natal.
Um trégua mais que milagrosa havia sido travada de maneira nunca antes vista. E não parou por aí:
Oficiais se apresentaram, trocaram apertos de mãos e presentes e, de uma maneira fora de controle, ninguém mais estava nas trincheiras. Todos os, até então inimigos, estavam juntos na terra de ninguém (espaço conhecido entre as trincheiras) conversando, bebendo cerveja, celebrando o natal, contando piadas, até que surgiu uma bola e começaram a jogar uma partida de futebol com 60 jogadores em cada time: alemães x ingleses (Diz-se que os alemães ganharam por 3×2).
Esse trégua-confraternização se espalhou por toda a trincheira. A guerra parecia não ter mais chance ali.
Fotos impressionantes tiradas nesse dia, como essa abaixo, ficaram para uma emocionada posteridade:


Essa surreal trégua se prolongou por dias. Os soldados de ambos os exércitos trocaram presentes, cartões de natal e cartões postais, cartas que deveriam ser entregues a entes queridos que estavam morando no país inimigo e fizeram amizades.
Os generais dos exércitos não gostaram nem um pouco do que estava acontecendo quando descobriram. Logo sérias ordens, sob pena de morte por traição caso descumpridas, deveriam ser cumpridas: A batalha devia recomeçar e assim teve que ser feito: cada exército voltou para sua trincheira e começaram a atirar uns contra os outros.
Estranhamente as balas de ambos os lados não passavam nem perto do “inimigo”. Todos estavam desperdiçando munição, atirando acima do “inimigo” para não acertá-lo.
O alto comando chegou a conclusão que aquela batalha jamais iria acabar se aqueles soldados continuassem ali. Ambos os exércitos substituíram os soldados ali e só assim a batalha pôde ter continuidade.
Hoje existe um marco nesse local, para lembrar a emocionante “Trégua de Natal” que houve em 1914.
É nessas horas que ainda vejo esperança.





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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Projeto Petrobras de "Democratização da Cultura"


No último final de semana, Arraial d'Ajuda foi mas uma vez premiada, como todo fim de ano, patrocinado pela Petrobras, o projeto Verão, tendo como objetivo democratizar a cultura .
Osvaldo Montenegro e a Banda Moinho, foram as principais atrações.
A "Bandleader" Emanuelle, não economizou pique, alegria e músicos, veio com tudo em cima. Uma cabritinha a danada, botou todo mundo para sacudir no seu swing. Deixando os gringos babando.
Lanlan ex percurssionista de Cássia Eller, a menina é uma "Ogan" de saias. (no Candomblé, Ogan no terreiro é o tocador de tambor, chamam o Santo). Sem sombra de dúvidas uma virtuose, bem como seu Guitarrista um baiano retado de performático o Toni Costa.
Ferveu a Praça.
Já o Osvaldo, vencedor do polêmico festival da Globo, com a sua "agonia" , compositor do tema do analfa Sassá Mutena...pescador que se encanta mais com a rede que com o mar.
Neurodepressiva sua música, destoando completamente desse Arraial multicolorido, deixou todo mundo num clima de baixo astral geral...
Econômico de músicos, acho que para não ter de rachar o cachê. Só trouxe uma flauto/pianista que anunciou como virtuose...Balela.
Nem se deram ao trabalho de fazer a passagem de som antes de atuarem, quando subiu ao palco, notou que seu violão estava grave demais de chegar a dar um eco ensurdecedor e desagradável aos ouvidos toda vez que tocava as cordas graves. E para piorar a situação quando sua "virtuose" começou a tocar e os intrumentos não estavam afinados entre-si. Como é quase missão impossível afinar instrumentos ao vivo, foi catar milho no orgão da professora virtuose e ela na flauta transverssa., que desastre!
Parecia audiência de principiante infantil no fim de ano em conservatório de música ... papais ficam ouvindo seus pimpolhos desajeitados, enxergando neles futuros Mozarts.





Nos dois dias, oficinas de reciclagem e pintura, malabares, perna de pau, estátua viva, pinturas corporais indígenas, oficina de brinquedos e outras atrações, conduzidas por artistas locais, também levaram cultura e entretenimento para moradores e visitantes, de todas as idades,
Acima os Ìndios Pataxós, interagindo e transmitindo sua arte em pintura corporal.




Detalhe, todos os profissionais que atuaram como instrutores nas oficinas são moradores locais, como o pintor Edu Casado. Os participantes que se inscreveram receberam material gratuitamente e ao fim da oficina, puderam levar suas telas para casa.




A oficina de reciclagem para crianças, sob a orientação do Adriano, foi uma das mais concorridas. Garrafas pets e etc ganharam um destino mais nobre que o lixão, viraram criativos brinquedos.



Tudo muito bom, tudo muito bem...mas sem querer bancar a "depreciator", já bancando...
Como sabemos, o Depreciator é um desses profissionais criados pelas grandes corporações, é o cara mais odiado da empresa, mas ao mesmo tempo, o que garante os empregos de todos. È dele a espinhosa missão de apontar falhas e erros antes que o consumidor final o faça.
Voltando a vaca fria: A praça São Brás é palco de um festejo que se perde no tempo de tão antigo, a festa de São Brás, todo 3 de fevereiro, é celebrado fervorosamente de maneira naturalmente sincrética, um mix de Pajelança-Tambores afros e Ritual Católico.
A parte católica , mnc e a sanfoneira são as reponsáveis pela trilha sonora dela,missa afro-sertaneja, na parte da manhã , é o sagrado quem impera, culmina com a benção da garganta.
Quando dá meio-dia, Os festeiros voluntários, dentre eles mnc e a Sanfoneira, patrocinam gratuitamente e totalmente aberto um almoço, quem chega come. Depois disto a bebida farta é distribuída também de grátis para a Geral até acabar.
Às 3 da tarde, ao som de tambores, o pau de São Brás é trazido da mata pelos nativos para ser hasteado, substituindo o do ano anterior, com a imagem do Santo pintado ao alto.
Todo santo ano é assim. As mulheres antes amarram flores no mastro, dizem que é para se arranjar nomorado.
Assim que o mastro de São Brás é como um Totem, sagrado para os locais.
Nunca antes na história do Arraial o mastro de São Brás foi arrancado da praça São Brás, a não ser todo 3 de fevereiro no dia dele.
Plantaram no lugar, em forma também de palco, bem acima do chão num pedestal, a área VIP restrita a convidados especiais e celebers, com direito aos comes e bebes 0800....no estilo ainda Casa Grande/Senzala. O povão debaixo só assistindo as mordomias, garçons de pinguins servindo firulas e bebericagens...
Aí me pergunto:
Democratizar a cultura é desconhecer e desconsiderar a tradição local, sair interfirindo e castrando a Praça de seu principal símbolo sagrado, o mastro de São Brás? Todos agora perguntam: Cadê o pau de São Brás?
Aquela área VIP em forma de palco, é um contrasenso.
Para fechar nosso post, um vídeo da banda Moinho:

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Galinhada da Parideira no projeto agrícula do Vale Verde

Buenas Blogosfera!!!
Criado já vai para mais de 30 anos o assentamento Projeto Agrícula de Vale Verde, abrange uma área enorme, em que a terra foi dividida em glebas e doadas para mais de 150 famílias, que dela passaram a tirar seu sustento.

Mesmo tendo evaporado os recursos que iriam dar suporte ao projeto como compra de máquinas, equipamentos de irrigação...Sempre assim, o gato comeu.

O pessoal seguiu adiante e com os próprios recursos criou um cinturão de multi-cultura, horti-fruti-granjeiro que abastece Porto Seguro, tem de tudo, de feijão de corda a rúcula, espinafre a ovos caipira e o que é melhor tudo orgânico. Àgua da melhor qualidade que irriga, adubo esterco das galinhas criadas por lá mesmo, terra preta, com para lá de 50 centimêtros de Humos...assim se faz a prosperidade...

A Santinha, lembram do post passado? A matriarca agricultora e feirante, uma das beneficiadas do projeto Vale Verde.
Todos dias de manhã cedinho já tá na feira com suas com frutas e verduras fresquinhas, verdinhas...nossa o aimpim manteiga dela para fazer bobó de camarão...vixe nossa!
Essa mesma aí na foto acima do sorriso largo ao lado de sua primeira neta.
É costume sempre que se nasce uma criança, 1 mês depois, celebrar com uma festança...Assim Emanuelle a primeira netinha de D Santinha foi comemorada...

Comilança, bebelança...Festança é a "Galinhada da Parideira".
São galinhas caipiras aos montes há 3 dias já na marinada e preparadas do mesmo jeito que a parida comia desde que deu a luz...é costume nessas bandas, vários mimos a parturiente, como o pirão de parida e a Galinhada, que tem de ser franga pedrez , o pirão leva manteiga de garrafa...
Aí toda a redondeza é convidada a comer dos privilégios que a parida teve no resgardo, que tem de ser respeitado, a mulher fica só descansando, até se refazer do parto.
Claro que numa festa dessas não rola só a galinhada, tinha carneiro assado, churrasco de novilha isso o dia inteirinho de Deus. Além dos bolos de aimpim (mandioca), de fubá, cocada...
Quantos chegavam, quantos comiam e repetiam até fartar-se.
De beber também preparam a "temperada", uns garrafões de pinga preparada com Deus sabe lá o que tem de raiz e folhas e segunda reza a lenda: o xixi da recém nascido.
Mas tinha de tudo, cerveja, batida, vinho...a rôdo.

Ao fundo se beijando o pai e mãe de Emnuelle, 1 mês de resgardo, hoje tá liberado, o casal retoma sua vida...ao lado Santinha. A música que a gente estava tocando, a pedido dos mesmos: " É o amor"....rsrsrrs.

Me permitam terminar o post com trechos da Carta de Caminhas...
Além do rio, andavam muitos deles dançando e brincando, uns diante dos outros, sem se tomarem pelas mãos. E faziam-no bem.
Passou-se então além do rio Diogo Dias, almoxarife que foi de Sacavém, que é homem gracioso e de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. E meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos;


E riam, andavam com ele muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhes ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras, e salto real, de que eles se espantavam e riam muito.

Eta festança, divina folia de comemorar a chegada de uma nova pessoinha.
Amei!
De saideira um vídeo tudo a ver com a vibe: Chico César e Paulinho Moska. Pedra de responsa.

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sábado, 11 de dezembro de 2010

"Terra-Madre Day"

Em 10 de dezembro de 2010 comemoramos o Terra Madre Day , mais de 150 mil pessoas ao redor do mundo festejam a comida plantada e colhida em seus locais de origem , são mais 1000 intervenções e mobilizações sociais nos mais diversos países planeta afora.
Eventos realizados para aproximar produtores de consumidores e para promover o alimento bom, limpo e justo!

Nessas Terras abençoadas pela fartura do sul da Bahia, Caminhas bem descreveu sua fertilidade, assim que deu de cara: "Em se plantando tudo dá". Acima frutos da colheita, tudo orgânico sem uso de agrotóxicos e colhido dos arredores, por pessoas almas boas, como a risonha sempre feliz Dona Santinha da feirinha e sua família assentada no Projeto de Vale Verde. No domingo agora estamos indo passar o dia lá na "Galinhada da parideira" de seu primeiro neto, registraremos aqui no blog.


Fundada em 1989, 0 Slow Food é uma associação internacional sem fins lucrativos, como resposta aos efeitos padronizantes do fast food; ao ritmo frenético da vida atual; ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.

Em Arraial d'Ajuda a filosofia "slow-food" é colocada em prática , e hoje foram compartilhados saberes, boa comida, alto astral, alegria, produtos da fartura dessa terra generosa de delícias.


Acima, alguns dos membros ativistas que desenvolvem na prática, o conceito "slow-food" em Arraial d'Ajuda, da direita para esquerda, o rapaz do berrante, tem uma horta simplesmente paradisiáca, Adelson da Nicole uma austriáca retada e irmanzinha do restaurante "Rosa dos Ventos". O símpático casal Roberto e Léo Faria, bar e restaurante da Pitinga (barraca do faria), a nutricionista fera na ciência de comer bem Nara e Marina ativista e esposa do mentor do movimento em Arraial d'Ajuda , proprietários do Cine Teatro Fellini, lounge music wine bar e slow food no beco das cores. De chapéu é o Dom Fabrízio, do Restaurante de mesmo nome, italiano, palestrando sobre o tema.
O garotinho é o Hermano, filho da Marina e do Luigi. Me deu aquele cacho de bananas pendurado de presente. Amei.

A trilha sonora de música da roça, forró de raiz.
A sanfoneira, mnc na viola puxando o coro, Sr Zé buião no banjo e seu filho Marcos Zamerim de vozerão largo e atabaque. O panderista não sei bem que ele é, chegou lá puxou do pandeiro ao alcance ...




No fim da tarde, uma agradável surpresa, o menino reciclador e beneficiador de fibra de côco, mais adiante vamos aprofundar nesse tema... deu um show no seu sax, instrumento sexy né? A gracinha é que ele tocou bossa nova com molejo brasileiro, não nasceu aqui no Brasil, acompanhado do banjo do Sr Zé Buião e seu filho no atabaque além do pandeirista...

Acima o Sr Luigi Pasculli, precurssor do movimento slow-food Arraial d'Ajuda: "Convivium Slow Food".
O balanço que fazemos desse evento é extremamente positivo, tudo a ver com nossa busca por melhor qualidade de vida, somos o que comemos.
Falando em comida fechando o nosso post de hoje: um you-tube dos Titãs...
Boa pergunta: Você tem fome de quê???








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sábado, 4 de dezembro de 2010

"Destino: Fugir da Rotina"

Arraial envolto em sol em mar em céu...
Verdes mares amplos azuis.
Porta Mística do Brasil, mágica terra de Brisas, onde tudo começou.
Alonga-se o mar em 16 kilômetros de praias de águas límpidas e mornas.
Dizem os iniciados:"Todos caminhos se encontram e se cruzam por aqui"

Mucugê : uma frutinha extinta, dá nome a praia e ao riozinho que desagua nela, equivale a Copacabana arraiana... o ponto zero de começar , nos próximos posts iremos a várias praias e que fazeres, saberes, vida nativa, enfim.

O que mais marca a praia de Mucugê, além das águas mansas, são as Amendoeiras, também chamadas Chapéu de Vento, sombra farta, aerodinâmica perfeita de fazer o vento circular, ao fundo os "Recifes de Sofia" , dia bom de estar na praia o dia inteiro...

Logo cedinho, na maré de lua cheia amanhece seca, agenda do dia: caminhar empurrada pelo vento nordeste...As marés mudam de 6 em 6 horas com diferença de uns 10 minutos de uma para outra, para quem gosta de caminhar ou mesmo alugar uma bike e ir indo até onde a maré começar a subir...Perfeito dia.


Nos Recifes que a maré baixa revela na luz da manhã, formam-se piscinas naturais e entre pedras, pescadores buscam polvos e ouriços, propícios na lua cheia. De noite já fachearam lagosta. Facho de luz numa mão e facão na outra elas passam dormindo.
Um espetáculo ainda mais fascinante é ficar por ali nas pedras observando a vida marinha, corais, peixinhos multi-cor. Só aconselho a quem não tem as manhas, ir nos recifes de tênis, pois pisar num ouriço pode ser estragar a viagem com seus espinhos movediços.

Areia branca e por todo caminho coqueiros dançando alegres para gente ao rítmo vento nordeste...entre eles, toda sorte de passarinhos, sabiás em sinfonia constante.
Maré enchendo, hora de voltar...o caminho de volta é contra o vento e à medida que vai subindo a areia vai ficando mais grossa e pesada de afundar os pés nela, bom para modelar as pernas, mas melhor avaliar a hora certa de dar "meia volta volver", para não extrapolar...


O Almoço na volta nos espera, praia dá uma fome! Na Barraca de d'Ajuda : peixe assado na telha e risoto de lagosta com salada de camarão e rúcula...Tudo pescado ali mesmo, fresquinho feito na hora pelas mãos divinas de tempero herdadas da mãe D Neuza. De comer rezando, num preço bem em conta.



Depois do almoço naquela leseira é ficar o resto do dia por ali mesmo, na resenha dos personagens nativos, dando risada, tirando uns cochilos à beira mar, sentindo a Brisa marinha numa sombra regada a água de côco geladinha...Vida boa e ao alcance de todos. Um santo remédio anti-stress, equivalentes a 10 vidros de remédio tarja preta.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ritual de Passagem

Praia de Pitnga, Arraial d'Ajuda

Bom dia blogsfera!
Datas redondas mexem com nosso cerne.
Hoje há exatos meio século a mnc veio parar aqui nesse planeta lindo de viver.
Dizem que quarenta anos é a "velhice da juventude" e que 50 anos é a "juventude da velhice".
Daqui para frente o que vem é lucro!
Uma imensa gratidão por estar aqui, mesmo aos troncos e barrancos com o mundo de ponta cabeça. Entender e sentir: viver é bom demais sô!
Agora tem de ter coragem de ir onde vai dar o caminho que escolhemos para
seguir, sem medo de envelhecer, acontece com todo mundo, quem não quiser ficar velho que morra!
O cerne abstrato: "A Morte do xamã", trata da morte do ego, rejuvenesce, transformando-se num ser sem idade...mas isso são outros 500, um dia desses aí, na pauta de inverno, retornamos a direção Oeste.
Aqui e agora, nasce um sol do mar, sabiás cantando numa sintonia fina uns com os outros, Arraial d'Ajuda, respirar desse prana matinal, não tem preço.
Passamos um dia inteiro no mar, na lua cheia, durante as várias tranformações da maré.
Um ritual de passagem, estamos preparando nosso próximo post com o roteiro para um "pic-nic".
Muitas imagens ao longo de um dia inteiro e as várias faces do mar....mnc é fascinada por marés, fluxos, ciclos, direção dos ventos...
Talking about it...estamos entre o "Rosa dos Ventos" e a "Bem Virá". Senha para quem estiver por aqui e quiser fazer uma visita.
Só peço um pouco de paciência, meu note tá lento para baixar as imagens, tenho de fazer uma faxina nos vírus e spys.
Bom que os meninos do ciber-point, já conectaram o web-cable. Estamos on-line de novo.
E daqui para março, direto da Bahia, terra da felicidade, como já dizia o poeta.
Onde mora meu ser definitivo.
Lugar bom para amortecer a casa XII.
Passou...
Esperando pelo abraço dos meus amigos queridos.
Valeu demais meu Deus!!!
A trilha sonora de chegar aos 50, Miltom, Ânima...




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