segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Projeto Petrobras de "Democratização da Cultura"


No último final de semana, Arraial d'Ajuda foi mas uma vez premiada, como todo fim de ano, patrocinado pela Petrobras, o projeto Verão, tendo como objetivo democratizar a cultura .
Osvaldo Montenegro e a Banda Moinho, foram as principais atrações.
A "Bandleader" Emanuelle, não economizou pique, alegria e músicos, veio com tudo em cima. Uma cabritinha a danada, botou todo mundo para sacudir no seu swing. Deixando os gringos babando.
Lanlan ex percurssionista de Cássia Eller, a menina é uma "Ogan" de saias. (no Candomblé, Ogan no terreiro é o tocador de tambor, chamam o Santo). Sem sombra de dúvidas uma virtuose, bem como seu Guitarrista um baiano retado de performático o Toni Costa.
Ferveu a Praça.
Já o Osvaldo, vencedor do polêmico festival da Globo, com a sua "agonia" , compositor do tema do analfa Sassá Mutena...pescador que se encanta mais com a rede que com o mar.
Neurodepressiva sua música, destoando completamente desse Arraial multicolorido, deixou todo mundo num clima de baixo astral geral...
Econômico de músicos, acho que para não ter de rachar o cachê. Só trouxe uma flauto/pianista que anunciou como virtuose...Balela.
Nem se deram ao trabalho de fazer a passagem de som antes de atuarem, quando subiu ao palco, notou que seu violão estava grave demais de chegar a dar um eco ensurdecedor e desagradável aos ouvidos toda vez que tocava as cordas graves. E para piorar a situação quando sua "virtuose" começou a tocar e os intrumentos não estavam afinados entre-si. Como é quase missão impossível afinar instrumentos ao vivo, foi catar milho no orgão da professora virtuose e ela na flauta transverssa., que desastre!
Parecia audiência de principiante infantil no fim de ano em conservatório de música ... papais ficam ouvindo seus pimpolhos desajeitados, enxergando neles futuros Mozarts.





Nos dois dias, oficinas de reciclagem e pintura, malabares, perna de pau, estátua viva, pinturas corporais indígenas, oficina de brinquedos e outras atrações, conduzidas por artistas locais, também levaram cultura e entretenimento para moradores e visitantes, de todas as idades,
Acima os Ìndios Pataxós, interagindo e transmitindo sua arte em pintura corporal.




Detalhe, todos os profissionais que atuaram como instrutores nas oficinas são moradores locais, como o pintor Edu Casado. Os participantes que se inscreveram receberam material gratuitamente e ao fim da oficina, puderam levar suas telas para casa.




A oficina de reciclagem para crianças, sob a orientação do Adriano, foi uma das mais concorridas. Garrafas pets e etc ganharam um destino mais nobre que o lixão, viraram criativos brinquedos.



Tudo muito bom, tudo muito bem...mas sem querer bancar a "depreciator", já bancando...
Como sabemos, o Depreciator é um desses profissionais criados pelas grandes corporações, é o cara mais odiado da empresa, mas ao mesmo tempo, o que garante os empregos de todos. È dele a espinhosa missão de apontar falhas e erros antes que o consumidor final o faça.
Voltando a vaca fria: A praça São Brás é palco de um festejo que se perde no tempo de tão antigo, a festa de São Brás, todo 3 de fevereiro, é celebrado fervorosamente de maneira naturalmente sincrética, um mix de Pajelança-Tambores afros e Ritual Católico.
A parte católica , mnc e a sanfoneira são as reponsáveis pela trilha sonora dela,missa afro-sertaneja, na parte da manhã , é o sagrado quem impera, culmina com a benção da garganta.
Quando dá meio-dia, Os festeiros voluntários, dentre eles mnc e a Sanfoneira, patrocinam gratuitamente e totalmente aberto um almoço, quem chega come. Depois disto a bebida farta é distribuída também de grátis para a Geral até acabar.
Às 3 da tarde, ao som de tambores, o pau de São Brás é trazido da mata pelos nativos para ser hasteado, substituindo o do ano anterior, com a imagem do Santo pintado ao alto.
Todo santo ano é assim. As mulheres antes amarram flores no mastro, dizem que é para se arranjar nomorado.
Assim que o mastro de São Brás é como um Totem, sagrado para os locais.
Nunca antes na história do Arraial o mastro de São Brás foi arrancado da praça São Brás, a não ser todo 3 de fevereiro no dia dele.
Plantaram no lugar, em forma também de palco, bem acima do chão num pedestal, a área VIP restrita a convidados especiais e celebers, com direito aos comes e bebes 0800....no estilo ainda Casa Grande/Senzala. O povão debaixo só assistindo as mordomias, garçons de pinguins servindo firulas e bebericagens...
Aí me pergunto:
Democratizar a cultura é desconhecer e desconsiderar a tradição local, sair interfirindo e castrando a Praça de seu principal símbolo sagrado, o mastro de São Brás? Todos agora perguntam: Cadê o pau de São Brás?
Aquela área VIP em forma de palco, é um contrasenso.
Para fechar nosso post, um vídeo da banda Moinho:

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27 Comentários:

Às 20/12/10 11:32 , Blogger Revistacidadesol disse...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Um poema pra Gerald Thomas
E eram muitos
perfilados
em cena muda

E eram todos atores
de Gerald

A cena muda berrava
na escola de bufões

todos de negro
desfilando a verve do autor

escorri lágrimas na cena
no dia de Wagner

bruto ato
bordado no sangue
da poeta

Kryca Ohana

 
Às 20/12/10 11:37 , Anonymous Anônimo disse...

KKKKK, Lj não desencana. Parece cd quebrado.
Depois reclama da gente zoar com ele.
Troca o chip cara!

Isso de cultura imposta de baixo para cima, é para pasteurizar tudo.
Pastel de vento.

 
Às 20/12/10 11:55 , Blogger Revistacidadesol disse...

Pois é, achei que esse poema da Kryca foi uma homenagem tão bacana!

Estava vendo um debate sobre Beckett com John Turturro, Edward Albee e outros.

Eles falavam sobre gente que faz mudanças no texto de Beckett. Tem gente como Alan Scneider que diz que é neutro, é só diretor, não faz estilo, só dá vida fielmente ao texto.

E Tom Bishop, que escreveu um livro sobre Beckett, contou que a Comédie Française foi montar Fin de Partie. No entanto, queria pôr música alegre, um cenário cor de rosa, manequins de vitrine de shopping! Parece que o Beckett ainda estava vivo na época, foi informado e o espetáculo saiu, mas sem o nome de Beckett nos cartazes.

Os acadêmicos são, então, contra montagens ao estilo de GT, me pareceu.

Albee disse que, uma vez, quando estava dirigindo Krapp´s Last Tape, decidiu que o ator não sairia para tomar o uísque pela terceira vez. E veio uma enorme cobrança por ele ter mudado isso na peça. Até que uma pessoa próxima a Beckett chegou e comentou. Albee pediu desculpas pela alteração. No entanto, essa pessoa disse: estou impressionado, pois Beckett, na última vez que dirigiu essa peça, fez essa mesma alteração!

Abs do Lúcio Jr!

 
Às 20/12/10 17:00 , Anonymous Anônimo disse...

Sensaciosional a banda Moinho.
Quanto ao "pau de são brás", pobrezinho so Santo Castrado.
Cê é muita engraçada.

Ô Brother anônimo, o LJ, melhor não contrariar, larga de mão de ficar zoando do garoto.
Depois reclama quando a gente diagnostica como Geraldice aguda.

 
Às 20/12/10 18:14 , Blogger mnc disse...

Olá a todos e todas!
Talvez tenha sido um tanto quanto ácida nas críticas, mas a gente só repercurte o sentimento de frustração da população nativa devota de São Brás.
Acho que vão recolocar o mastro em seu devido lugar...assim esperamos.

 
Às 20/12/10 18:21 , Blogger mnc disse...

Lj meu querido, tudo tranquilo com vc?
Kryca Ohana é a irmã da Claudia que canta e me parece mora em búzios a autora desse singelo poema? Ou é mais um de seus alter-egos?
Se fosse ela musicava.

Se um autor quiser fidelidade total ao texto, deve ser então o diretor...cada um tem sua leitura particular. Nunca que sai como o autor imagina.
Abraços!

 
Às 20/12/10 19:49 , Blogger mnc disse...

Ai Anônimo vamos levar de boa.
Lomdom under snow...so cold.
Osso Brô!

 
Às 20/12/10 19:59 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, Mariene! Viramos MNC e LJ, hein! Kkk!

Que bom ver a pequena Ajuda agitada assim com atividades culturais muito boas. Uma amiga minha, Jussara Caixeta (conhece?), de BH, sempre falava de Arruda como um planeta maravilhoso, entendo agora q ela tinha razão!

Vc tem que dar uma de GT e cobrar: e o post, cara! E o post!

O post é muito astral e a banda Moinho é na verdade uma usina de energias positivas para celebrar a vida e anunciando transas legais para o corpo. Boas vibes!

Oswald Montenegro deslumbrando as moças! Bandolins me fascina pela letra e melodia insinuantes, sedutoras. Ele fez para seduzir as mulheres e com certeza ele é um tipo diiferente e derridiano de mulher q devora mulheres.

Que música linda...as cordas vão nos levando para esse tempo onde não era impróprio se dançar assim.


Lembrei de vc vendo os rehearsal do GT, onde se fala em Hitler na Times Square, com imitação impagável que Gerald faz da criatura histérica e teatral, na verdade uma das obsessões de GT.

Eles falaram de vida e morte num dos rehearsal e uma loira madura contou suas experiências de quase morte para o grupo, aliás numeroso: ela saiu do corpo e ficou vivendo num limbo de leveza, depois infelizmente teve que encarar a barra pesada de voltar ao corpo, que ela descreveu como um baque. Veja lá esse depoimento, tem tudo a ver com vc, penso.

Tudo a ver com Throats onde eles serão personagens de um limbo estilo Quatro Paredes de Sartre, onde o inferno são os outros. O inferno são os outros, o que direi dos outros anônimos!

Pelo que pude ver e entender, tem gente de ponta cabeça e de cabeça presa na mesa de jantar estilo Winnie dos Happy Days e Fernanda Torres no Flash and Crash. Com cabeça presa, provavelmente falarão de obsessões e vícios non sense tais como chocolate, café e cocaína.

Abs do Lúcio Jr!

 
Às 20/12/10 20:02 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, Mariene!

Será que Albee psicografou o espírito de Beckett? kkk! Artistas são seres tão sensitivos. Beckett dizia que quando escrevia, era possuído por um outro e aquilo que ele escrevia, não podia explicar.

 
Às 20/12/10 20:03 , Blogger Revistacidadesol disse...

Dias felizes, de Samuel Beckett, por Gerald Thomas

Dias felizes, de Samuel Beckett. Tradução de Fábio de Souza Andrade. Editora Cosac Naify, 136 páginas. R$ 56

Por Gerald Thomas

Como encarar uma peça de Samuel Beckett hoje em dia? Especialmente uma peça especificamente escrita pra uma mulher enterrada até o pescoço (o que posa como enorme desafio para a protagonista)? Bem, a resposta poderia simplesmente negar a pergunta em si. Mas vale a pena respondê-la, acho.

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/12/04/dias-felizes-de-samuel-beckett-por-gerald-thomas-346466.asp

 
Às 20/12/10 20:05 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, anônimo, sugestão, vai lá no O Globo e deixa um comentário assim:

"Pô Gerald, Beckett, Beckett, Beckett, vira o disco cara vc é um chato, teve caso com esse tal de bóqueti?"

Abs

 
Às 20/12/10 20:08 , Blogger Revistacidadesol disse...

Ah, e a Kryca deve ser a irmã mesmo, ela tem um blog, eu a convidei para vir aqui.

Abs do Lúcio Jr.

 
Às 20/12/10 20:19 , Blogger Revistacidadesol disse...

Os pais de Hamm (Nagg e Nell, ambos morando dentro de latas de lixo) não são a própria miséria buscando esperança quando se manifestam?

MNC, no debate q vi o Tom Bishop que o Gerald cita nesse artigo comenta que viu uma montagem onde além da duas latas de lixo para o pai e a mãe tinham mais umas duas ou três. E Bishop saiu puto, xingando: pô, quem mais vivia naquelas lata de lixo! O resto da família? Tinha de ter só duas latas de lixo, uma para o papai, outra para mamãe, senão não é fiel ao Beckett, pô!


E essa da comédie française é mais engraçada com eles contando que a música era "gay", ou seja, alegre...uma montagem gay de Beckett, com cenário rosa...bem que em A Chinesa a personagem Veronique fala que quer que as bichas da Comédie Française se explodam...kkk!

Abs

 
Às 20/12/10 20:28 , Blogger Revistacidadesol disse...

http://lusofoniacom.blogspot.com/2010/12/um-poema-pra-gerald-thomas.html#comments

 
Às 21/12/10 06:41 , Blogger mnc disse...

Olá Bom dia Blogsfera!!!
È LJ assim pelas iniciais fica mais simples de evocar.
Realmente vc disseca essa entidade chamada GT.
Tenho de tirar meu chapéu p vc, nem o próprio GT se conhece tanto quanto vc a ele.
Incrível como vc vasculha e esquadrinha a web garimpando tudo que se refere a SB e GT.
Poxa, colocar o pai e a mãe na lata de lixo...
Tem uma peça dele tb em que o cenário é uma enorme boca, né?
Se cuida meu querido, pense mais em vc, que tem criatividade e subsídios p escrever a própria História,
Abraços!

 
Às 21/12/10 06:42 , Blogger mnc disse...

Ontem fui no seu blog e amei aquele micro-conto.
Ia comentar mas anda tão slow em rítimo Bahia minha conexão e o trouxão de roupa p lavar.
Obrigada por tudo!

 
Às 21/12/10 07:17 , Blogger mnc disse...

Também fui conhecer o blog da Krica, muito boa a proposta lusofonia...afinal somos a memória viva da última flor do Lácio.

Falando em memória minha querida amiga D Joaninha se foi. Deixa seu grupo de folia de Reis, na qual era cantadora e tocadora de bandolim...Morreu esperando verba do Ministério da Cultura para renovar os uniformes de sua trupe.
Esse ano acho que não vai ter a folia de Reis pelas ruas de Teófilo Otoni. Seu marido é o tocador de viola...assim vamos perdendo nossa memória e sufocando nossos rituais. A folia é tão linda.
Vou sentir muita falta dela. Há uns 5 meses quando a levei p o Hospital com sua filha desesperada, pois ela estava desmaiada, fui cantando no carro p elas: encosta sua cabeçinha no ombro e chora...para acalmar a vibe encontro com a morte.
Tears in heaven
Cara me dá uma revolta de certas coisas.
Sei que toda mundo tem sua hora de partit, mas ela vai ficar p sempre na memória cultural e emotiva de nossa história.
Aquela baixinha era danadinha, adorava a sanfoneira e quantas toadas não tocamos juntas com ela e sua folia de Reis.
Deixa seu legado e um neta, uma virtuose pós-graduada no conservatório da UFMG em piano clássico: Fabiane Spósito. Pena que infelizmente não se afina com as sonoridades do Vale.

 
Às 21/12/10 07:31 , Blogger mnc disse...

Teve eclípse da lua essa noite...deve ser isso.

 
Às 21/12/10 07:50 , Blogger mnc disse...

Além de música e puxadora de verso da folia, vó Joaninha também criava quadros montados com cascalhos e pó de pedras preciosas refulgo das lapidações...lindos, seu filho Zé continua, herdou dela a arte.
Tenho quadro de Santa Luzia feita por ela de presente ...a que teve os olhos arrancados por saber ler e escrever e pregar o Evangelho. Linda com pó de água marinha.
Ensimou a inúmeras pessoas sua técnica, dando a elas um meio de vida.
Essa tá no céu fazendo sua Divina Folia lá.

But the sohow must go on, como disse o artista.

Indo ao atacadão de Eunápolis fazer a feira de Natal, o peru tem de ser marinado antes de assado....Filosoficamente falando. (os alquimista usam esse termo, quando símbolos como "peru" são usados para expressar menssagens herméticas...rsrrsrs).
A sombra comeu a lua...passou, o sol nasceu e hoje vamos ver ela cheia de prata nascer do ventre do mar...O pessoal tá organizando uma festa de chegada de verão, hoje lá no Corujão.
Abraços e tenham todos um dia abençoado!!!

 
Às 21/12/10 12:24 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, MNC!

Vamos relaxando para o natal...até a conexão é slow? Que bom que gostou do continho, brigado!

Isso de por pai e mãe no lixo...diz Gt que não é absurdo não.

Pois é, GT e SM são mais para puxar um papo aqui.

Mas vc tem q falar: e o post cara e o post!

Abs

 
Às 22/12/10 10:22 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, MNC! Enquanto isso a subdesenvolvida Inglaterra continua com sua infra decadente e a maldita neve continua, como se fosse um decreto petista, a impedir os cidadãos a ir e vir.

Como dizia COnrad quando visitou o Congo: The Horror! The Horror!

 
Às 22/12/10 12:22 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, MNC.

Sobre essa história da província francesa comentada no artigo, é uma passagem do Godot que cita a província francesa de Ariéges. Ela era o caminho da liberdade de que Sartre falava, uma estreita passagem nas montanhas entre França e Espanha por onde muita gente fugia durante a guerra.

 
Às 23/12/10 15:26 , Anonymous Sírius disse...

Clima de confraternização, aproveito para desejar um feliz natal a todos.
MNC, durante todo o ano nos proporcionar informação, lazer, bom humor, alto astral.
Valeu demais!

 
Às 23/12/10 15:28 , Anonymous Sírius disse...

Tá difícil postar comentário aqui. Para enviar precisa ser persintente.

 
Às 23/12/10 19:23 , Anonymous Drica disse...

Oi Sírius! nem me fale.
Deu pane na web baiana.
Mariene, já estou em Alcobaça, se quiser aparecer.
Aqui voltando ao normal e aí?
Feliz Natal a todos.
Bjão!

 
Às 24/12/10 12:38 , Blogger Revistacidadesol disse...

Oi, Mariene.

Demorou, hein, visse?

Calma que a web baiana é nossa!

Ano que vem, vem aí Nada Prova Nada, coletânea de artigos de Gerald Thomas pela editora Record.

Abs e tudo de bom para vcs!

 
Às 26/12/10 12:04 , Blogger mnc disse...

Oi LJ...deu opane geral...muito estranho.
Meu querido um feliz natal p vc!!!

 

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