DESFLORESTAMENTO DA MATA DO MUCUGÊ POR INVASÃO BIOLÓGICA: UMA AMEAÇA A SUA SOBREVIVÊNCIA
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ATA ou APA? ACEP: Órgão Ambiental? Reabilitada? |
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Árvores sendo estranguladas por planta bioinvasora, estrada da Pitinga |
Saudações Arraianas Blogsfera!
Mais uma vez recorremos ao nosso espaço virtual, para trazer a público, desta vez com evidências colhidas em pesquisa de campo. No Tema escolhido para trabalho final na Disciplna: Serviços Ambientais, na UFSB.
Vamos nos atentar que, se não tratarmos agora de restaurar e cuidar da Mata do Mucugê, enquanto há possibilidades, perderemos toda sua riqueza e beleza natural...
Em texto, nos atemos em postar apenas o resumo e introdução, são 17 páginas, que serão posteriormente transpostas para o formato blog.
Entre as imagens acima, ouçam os 2 áudios de nosso canal rádioweb Fazer Ciência Porto Seguro via radiotube, nas ondas da cidadania.
O da esquerda, exposição oral em sala de aula da pesquisa, em que a gente troca meio que em miudos a discussão teórica e nossos resultados conclusivos. Só clicar.
O da direita, entrevista com Parracho, campeão mundial de wind surf, nativo da mesma praia que leva oficialmente seu nome. Nascido e criado no local pesquisado, engajado na luta pela preservação da biodiversidade local, faz um comvente apelo pela Mata, como ambientalista preocupado com a perda irrparável de biodiversidade um precioso tesouro de valor inestimável.
Abçs!
Em texto, nos atemos em postar apenas o resumo e introdução, são 17 páginas, que serão posteriormente transpostas para o formato blog.
Entre as imagens acima, ouçam os 2 áudios de nosso canal rádioweb Fazer Ciência Porto Seguro via radiotube, nas ondas da cidadania.
O da esquerda, exposição oral em sala de aula da pesquisa, em que a gente troca meio que em miudos a discussão teórica e nossos resultados conclusivos. Só clicar.
O da direita, entrevista com Parracho, campeão mundial de wind surf, nativo da mesma praia que leva oficialmente seu nome. Nascido e criado no local pesquisado, engajado na luta pela preservação da biodiversidade local, faz um comvente apelo pela Mata, como ambientalista preocupado com a perda irrparável de biodiversidade um precioso tesouro de valor inestimável.
Abçs!
RESUMO
Em
meio a inúmeros fatores que causam o desflorestamento, a introdução de espécies
exógenas é considerada a segunda maior ameaça à biodiversidade mundial,
superada apenas pela destruição antrópica de habitats. Inúmeros mecanismos internacionais, que geram
obrigações com força de tratados internacionais, têm sido desenvolvidos para
lidar com as questões relacionadas a espécies exóticas invasoras. Neste sentido,
o presente artigo é fruto de trabalho de campo, em que apresentamos evidências
convincentes para postular e sustentar que a floresta urbana “Mata do Mucugê”,
localizada em Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, Bahia, está sistematicamente, e em
escala exponencial, sendo aniquilada por uma espécime vegetal exógena, observada e comparada aos dados de diversos
estudos científicos temos a percepção fundamentada, tratar-se verdadeiramente
de espécime bioinvasora. O objetivo básico foi realizar uma compilação sobre a
situação atual, abordando seu status como invasora, quanto à pesquisa
pertinente à identificação, forma de manejo e ressaltando a falta de
informações pertinentes ao tema. Não obstante prioritariamente, mais do que a
discussão teórica, a linha mestra do presente estudo foi, uma vez constatada as perdas de árvores,
prosseguir a pesquisa com o firme propósito de buscar medidas mitigantes, visando a recuperação para assegurar a
continuidade dos inestimáveis serviços ambientais prestados pela Mata do
Mucugê.
PALAVRAS
CHAVES: Desflorestamento, bio-invasão, Mata do Mucugê
ABSTRACT
MATA DO MUCUGÊ DEFORESTATION BY BYOLOGICAL ALIEN : A
THREAT TO THE ITS SUVIVAL
Between countless factors that cause
deforestation, the introduction of alien
species is considered the second biggest threat to the global
biodiversity, got over only by antropic
habitats undoing. Many internationals ways, that generate obligations with
force of international treats, are being developed to get along with then. In
that way, this article is fruit of field work, where we show strong evidences
that support and postulate, the urban forest “Mata do Mucugê”, placed in
Arraial d’Ajuda, Bahia, Brazil, are systematically and in a exponential scale
being annihilated by a alien vegetable bioinvasor, watched and compared with
scientific studies data that are truly a
alien species. The main target was make a compilation about the actual
situation, approaching its status like alien, a recognizing and management as
well, pointing that are rare the
information about the subject. Regardless of priority, more than the theorist
discursions, the main stream of this paper was, once realized trees loosen, go
on with the researches with the willpower to search a way-out to introduce mitigation measures
for recover and to secure the “Mata do Mucugê”
priceless environment services that it do.
KEYWORDS: Deforestation, bioinvasion, Mucugê
Forest.
INTRODUÇÃO
Componentes naturais que dão
suporte à vida sobre a superfície da Terra, as florestas são fundamentais ao equilíbrio ambiental,
suprindo aos seres vivos, inclusive a nós humanos, com abrigo e segurança para
uma vida saudável.
Exercem influência direta sobre o clima,
provocando variações na temperatura do ar, atuando e definindo as médias,
máximas e mínimas, as diferenças entre as temperaturas máximas e mínimas diárias,
mensais e nos diferentes períodos do ano (Larcher, 1996).
Atuam diretamente na umidade
relativa do ar e, principalmente, na transpiração e na evapotranspiração dos
seres vivos. Reduzem a velocidade dos ventos, favorecendo a recreação ao ar
livre e proporcionando um perfeito intercâmbio entre o ar puro e poluído,
principalmente nas regiões metropolitanas. As florestas sempre exerceram
indiscutível influência no progresso e na cultura da humanidade.
Neste contexto, a arborização urbana vem
merecendo uma atenção cada vez maior em função dos benefícios e até mesmo dos
problemas que se apresentam em função da presença da árvore no contexto da
cidade. O desenho Urbano, ao estruturar a cidade e suas parcelas, maneja os
componentes da paisagem construída e entre eles o elemento vegetal. (MILANO,1998)
Entretanto, ressalta ainda
MILANO, o cuidado à manutenção dos serviços ambientais prestados pelas
florestas urbanas vem sendo sistematicamente negligenciados, representando
séria ameaça ao decréscimo da qualidade de vida e saúde das populações urbanas
presentes e futuras.
Em meio a inúmeros fatores que
causam o desflorestamento, a introdução de espécies exóticas é considerada a
segunda maior ameaça à biodiversidade mundial, superada apenas pela destruição
antrópica de habitats. Inúmeros
mecanismos internacionais, que geram obrigações com força de tratados
internacionais, têm sido desenvolvidos para lidar com as questões relacionadas
a espécies exóticas invasoras. (CBD, 1992).
O mais abrangente deles é a
Convenção sobre Diversidade Biológica (Convention on Biological Diversity –
CBD), que convoca seus integrantes a “prevenir a introdução de, controlar ou
erradicar espécies exóticas que ameacem ecossistemas, hábitats ou espécies”
(Artigo 80 ). A CBD representa um dos mais importantes resultados da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada
no Rio de Janeiro em 1992. Em vigor desde 1993, com 188 países membros.
No Brasil, onde se estima que
cerca de 20% das espécies presentes no território sejam introduzidas, é
crescente o interesse pelo assunto no meio científico, visto que tais
introduções podem acarretar dramáticos efeitos ecológicos, segundo Ministério
do Meio Ambiente.
As pesquisas relativas à questão, carecem de abordagem multidisciplinar
em que as informações derivadas de estudos com espécies invasoras são
relacionadas aos processos que interferem no estabelecimento e os processos
físicos potenciais de controle das referidas.
Neste
sentido o presente artigo é fruto de trabalho de campo em que apresentamos
evidências convincentes para postular e sustentar que a floresta urbana “Mata
do Mucugê”, localizada em Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, Bahia, está sistematicamente,
e em escala exponencial, sendo aniquilada por uma espécime vegetal exógena, observada e comparada aos dados de diversos
estudos científicos temos a percepção fundamentada, tratar-se verdadeiramente
de espécime bioinvasora.
Analisados os efeitos e
características e acompanhamento da expansão e ganho territorial. À medida que
vai se alastrando, competindo por espaço e luz,
vai se alojando nas copas das centenárias, árvores nativas, acaba por
estrangular completamente e fazê-las tombar. Denota-se no pouco tempo em que se
estabeleceram já formaram clareiras a na forma como expande, tem todas as características de espécime
invasora.
O objetivo básico foi realizar uma compilação sobre a situação atual,
abordando seu status como invasora, quanto à pesquisa pertinente à
identificação, forma de manejo e ressaltando a falta de informações pertinentes
ao tema. Não obstante prioritariamente, mais do que a discussão teórica, a
linha mestra do presente estudo foi, uma
vez constatada as perdas de árvores, identificadas, prosseguir a pesquisa com o
firme propósito de buscar medidas mitigantes, visando a recuperação para assegurar a continuidade
dos inestimáveis serviços ambientais prestados pela Mata do Mucugê , sobretudo,
enfim, sair inércia teórica e buscando possíveis estratégias tecnológicas e biológicas de contenção e
recuperação da mesma.
Acreditamos que estamos caminhando
para uma nova visão a respeito das invasões biológicas – a visão ecológica – ocorrem bem debaixo de nossos olhos e passam
imperceptíveis, como é o que ocorre na Mata do Mucugê, até que o dolo e perda
se tornem irreparáveis, e neste contexto o presente trabalho procura fornecer
uma contribuição no sentido de provocar ações e mobilizações que sanem o
problema.
A região sofre pressões de
interesse econômico, ligados a especulação imobiliária por ser reconhecidamente
de área nobre e altamente valorizada, o metro quadrado mais caro do Arraial
d’Ajuda. Não seria leviano pensar que haja certa conivência dos interessados
especuladores, mesmo tendo percebido o quadro de desflorestamento estejam contentes,
por assim ganhar mais território dispo. Resta ainda especular também até a possibilidade
de propositalmente ter sido introduzida a planta. Há precedentes, em se
fundamentando o caso da “Vassoura de Bruxa” no sul do Bahia, em que comprovadamente,
foi criminosamente “inserida” nas
lavouras de cacau causando o quase o total aniquilamento da atividade cacaueira
no Sul da Bahia.
Por fim, analisa de forma detalhada, à ótica da Modelagem Ambiental, e põe em xeque, com dados matemáticos a impossibilidade de que a fórmula linear criada para atribuir um valor, o método de valorar monetariamente os bens e recursos naturais, num sistema não linear como são os sistemas naturais. Outros recortes hermenêuticos mais antigos vindos do direito, da biologia e da economia, sugerem cautelas na deliberação sobre critérios da valoração econômica da natureza. Neste sentido a teoria da reparação do dano e, mais recentemente, as aplicações do direito do meio ambiente recomendam atenção aos seus pressupostos filosóficos com conseqüências substanciais para a sua transubstanciação em pecunium. Assim também elementos científicos e históricos formadores da idéia política de meio ambiente, agregam outros limitantes à redução econômica do meio ambiente. (Trepl, 2002).
Por fim, analisa de forma detalhada, à ótica da Modelagem Ambiental, e põe em xeque, com dados matemáticos a impossibilidade de que a fórmula linear criada para atribuir um valor, o método de valorar monetariamente os bens e recursos naturais, num sistema não linear como são os sistemas naturais. Outros recortes hermenêuticos mais antigos vindos do direito, da biologia e da economia, sugerem cautelas na deliberação sobre critérios da valoração econômica da natureza. Neste sentido a teoria da reparação do dano e, mais recentemente, as aplicações do direito do meio ambiente recomendam atenção aos seus pressupostos filosóficos com conseqüências substanciais para a sua transubstanciação em pecunium. Assim também elementos científicos e históricos formadores da idéia política de meio ambiente, agregam outros limitantes à redução econômica do meio ambiente. (Trepl, 2002).
Marcadores: Arraial d'Ajuda., Bioinvasão Vegetal, Desflorestamento, Florestas Urbanas, Mata do Mucugê